segunda-feira, 14 de dezembro de 2015

Azulejos. Fernando Pessoa-Saramago-Zeca Afonso.


O desenhador satírico Vasco editou, em cerâmica, caricaturas de Fernando Pessoa, de José Saramago e de Zeca Afonso. Os azulejos, com uma breve biografia no verso, dos autores representados e do cartoonista, estão a ser distribuídos pelo país.

A edição - limitada - está já à venda nos seguintes locais: Braga – LIVRARIA 100ª PÁGINA; Chaves – GALERIA ANTIGONA; Vila-Real – LIVRARIA BRANCO; Porto – UNICEPE (Praça Carlos Alberto); Óbidos – LIVRARIA (S) LER DEVAGAR; Ericeira – Papelaria OVNI; Lisboa – LER DEVAGAR (Lx Factory); LIVRARIA LER (Campo de Ourique), LIVRARIA LELLOS (R. do Carmo), LIVRARIA FERIN (R. Nova do Almada), LIVRARIA LETRA LIVRE (Calçada do Combro),LIVRARIA BARATA (Av. Roma); PUBLICAÇÕES EUROPA-AMÉRICA (Marquês de Tomar) também na Parede e no Estoril; Algés - LIVRARIA ESPAÇO; Amadora – LIVRARIA PALAVRAS DE CULTO; Cascais – LIVRARIA GALILEU; Almada – Feira do Livro (PÁGINA A PÁGINA), Setúbal – LIVRARIA CULSETE; Sines – LIVRARIA BLUEMEL; Tondela - ACERT; etc, sendo o etc outro tipo de pontos de venda ou que não vendem o tríptico.

Os azulejos estão ainda disponíveis por especial cortesia em Lisboa na ASSOCIAÇÂO 25 DE ABRIL (Rua da Misericórdia, 95) e no Teatro A BARRACA (Largo de Santos,2).

Encomendas para venda através do distribuidor: e-mail gavetadefolhas@gmail.com



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domingo, 13 de dezembro de 2015

Claraboia de José Saramago - A Barraca.



Encenação e Dramaturgia 
  Maria do Céu Guerra

Adaptação
João Paulo Guerra

Cenografia
José Costa Reis

Quinta a Sábado
 21h30
Sábado e Domingo
16h00


TEATROCINEARTE - Largo de Santos, 2 - Lisboa


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Cesariny na Neupergama


A Galeria Neupergama, que ontem comemorou 35 anos, 

homenageia Mário Cesariny.

A exposição encerra a 14 de Fevereiro de 2016.

Das 14 às 19 horas – 4ª,5ª,6ª,Sábados, Domingos e Feriados. Fecha Segundas e Terças-Feiras.


GALERIA  NEUPERGAMA - Rua Miguel Bombarda, 15 e 19 Torres Novas

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sexta-feira, 2 de outubro de 2015

Passadores, escorredores e outros filtros.



A troika só sairá de Portugal quando Passos Coelho sair” poderia ter sido um útil sound bite de António Costa. Os jornalistas não adotaram esse como não quiseram passar outros.

A campanha eleitoral que agora termina é a primeira em que a generalidade da chamada comunicação social (toda?) tomou partido, ora às claras ora de forma subliminar.

A CDU e o Bloco tiveram de atacar o PS. Independentemente das divergências políticas, que as há e muitas, se não atacassem António Costa forte e feio não teriam a presença que tiveram nos jornais, rádios e televisões, dominados pela máquina do PSD; editores, jornalistas e jornaleiros, comentadores e mentideiros.

O Livre desapareceu dos favores da comunicação social, apesar de ter quadros mediáticos já feitos e tarimbados (não precisavam inventar personagens) por isso mesmo; não fez do ataque a António Costa o móbil da campanha.

No dia seguinte às eleições se verá as consequências destas estratégias de sobrevivência. Caso António Costa perca e seja substituído por qualquer Assis; – o que vão fazer as esquerdas no Parlamento, com um PS revirado a suportar o governo de Passos Coelho. Um bloco central sem discordâncias de fundo e a continuação da austeridade – desta vez a pedido.

António Costa não descolou nas sondagens porque teve contra, além dos partidos da esquerda e da direita, quase todos os passadores de mensagens e comentadores encartados. Passadores modelo coador, que filtraram e manipularam as mensagens da oposição que podia obrigar Passos Coelho a sair.

Mas votem, é o meu apelo: Pelo menos para que a percentagem que agora vota contra a coligação do governo seja uma grande maioria.


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quinta-feira, 24 de setembro de 2015

As poupanças de Bernardo Ferrão


Oclarinet… às duas por três partiu…às duas por três chegou. 

Um pouco “pra poder recuperar/ o direito a respirar”. Olá! Sérgio Godinho!!! Para espirrar o ar inquinado e sufocante com que o jornalismo desfigurado, deste equinócio até solstícios adjacentes, contamina a nossa existência.

Bernardo Ferrão, jornalista promovido nesta época - para esta época, comentava antes de ontem os jornais do dia, no Jornal das Dez da “SIC Notícias”.

Dizia o comentador/jornalista (!) que o título do jornal Público “ Portugueses nunca tiveram tanto dinheiro em depósitos à ordem” levava-o à conclusão “que os portugueses aprenderam alguma coisa com o que se passou nos últimos quatro anos”… “perceberam que é preciso poupar”. Daí, Bernardo Ferrão disse que era levado a “outro raciocínio”. E raciocinou; “O Partido Socialista aposta muito em dar mais dinheiro aos portugueses porque dessa forma aumenta o consumo, dessa forma estimula a economia e cria emprego, etc.” e concluiu a dúvida existencial/essencial; “-será que os portugueses, se tiverem mais dinheiro, vão gastar mais, ou optar por poupar como se sugere aqui?” (SIC)

Santinho! Os que têm para guardar, e a alguns sobrou dos bens que tiveram de vender para pagar dívidas, têm o dinheiro à ordem porque os juros baixos dos depósitos a prazo não pagam o risco da banca trafulha. “Aprenderam alguma coisa com os últimos quatro anos” e querem o seu dinheirinho disponível em vez de jogado em segredo pelo sistema financeiro. Quando 60% dos activos da banca estão à ordem é porque não há confiança no sistema. Os juritos não justificam o risco, ponto.

Quanto ao perigo dos portugueses terem dinheiro para gastar (que raio de campanha) ou não consumirem, é evidente confusão de Bernardo Ferrão. Para azar, hoje o mesmo Público titula “Poupança das famílias recua com aumento do consumo”. É o INE a baralhar o argumentário do governo e de quem lhe dá apoio lançando dúvidas apenas sobre os programas da oposição.

Eu não tenho como poupar, ontem cortei-me num dedo com uma faca e a minha mulher disse sem humor nenhum, indiferente, ”aproveita para ver a glicémia”. Vi, tinha 138. Poupei uma picadela, é certo, mas beneficiei com a facada? Isto é que é uma dúvida Sr. Bernardo/comentador/jornalista.

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