sábado, 29 de junho de 2013

Sondagem. Dilma perde popularidade após protestos.

Dilma Roussef perde popularidade.Jun.2013

Uma sondagem do Instituto Datafolha revela que a popularidade de Dilma caiu de 57% para 30%, desde que começaram os protestos de rua no Brasil.

A sondagem foi realizada junto de 4.717 pessoas em todas as regiões do Brasil, com uma margem de erro de 2%.

O presidente Lula chegou a ter uma aprovação ainda inferior, 28%, aquando do escândalo do “Mensalão”, e isso não representou uma impossibilidade de recuperar. 

É uma descida que obrigará a presidente do Brasil a avançar com as melhorias prometidas e a explicar o que depende dela e o que depende do Congresso. 

Só um quarto dos brasileiros entrevistados consideram o governo de Dilma Rousseff mau ou muito mau, cá, estava de pedra e cal.

Em Portugal, 75,1% diz que o país está pior com o actual primeiro-ministro Passos Coelho que com o anterior governo de José Sócrates, e apesar disso, não se liga à sua impopularidade.

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quinta-feira, 27 de junho de 2013

O país não está parado, anda para trás.

O Conselho de Ministro esteve reunido a trabalhar um sound bite que resumisse a sua atitude perante a Greve Geral.
No final da reunião, o ministro da presidência e porta-voz das conclusões de tanto trabalho, enunciou - “o país não está parado”. Está dito. Há matéria para parangonas e fotos ilustrativas.

Greve Geral 27 de Junho - S.Bento. Jun.2013

No outro lado, trabalhadores de todos os dias, pararam. Pararam mesmo, para protestar por o seu país estar a andar para trás. O país real, feito de pessoas e das suas dificuldades quer outra redistribuição do rendimento do trabalho, quer menos dentadas do governo nos seus salários, quer um salário mínimo que não envergonhe a existência e lhes corte a vida, quer a dignidade de fazer parte da discussão sobre o seu futuro, quer negociar a contratação colectiva e saber por onde anda o dinheiro que descontou para a reforma. 

Quer coisas simples.

Quer afirmar - Basta de andar para trás!

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Portas no México a vender computadores Magalhães.

Portas segue os passos de Sócrates. Jun. 2013

Paulo Portas, que desde 2011, pela Líbia e pela Venezuela (ver aqui) tem andado a fazer de Sócrates, seguindo-lhe os passos, acaba de vender mais 25.000 computadores portugueses “Magalhães”, ao México.

Os mexicanos dizem conhecer o projecto português há anos, querem avançar para além da experiência piloto iniciada com 7.000 máquinas, para uma cobertura de 750 mil a 950 mil crianças do ensino básico e médio.

O projecto português (que interessou os mexicanos e outros) do programa tecnológico para a Educação conhecido por E-escolas, do governo de José Sócrates, foi abandonado por este governo (o governo do ministro Paulo Portas).

Agora, o governo português vende no estrangeiro o que suspendeu em Portugal. Promove a compra dos computadores para melhorar a qualidade de aprendizagem das crianças de outros países e nega o mesmo aos alunos portugueses.

Não vai haver polémica por causa dos “Magalhães” de Portas, aliás, a controvérsia que cá existiu não foi por causa da máquina ou do ensino, foi mais uma discussão para aproximar a ida ao pote, do PSD e do CDS.

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quarta-feira, 26 de junho de 2013

O Povo Unido – É Mais Bonito.


oclarinet.blogspot.com - Greve Geral 27 de Junho. Jun.2013

A Greve Geral é dos trabalhadores. Passos Coelho é o único primeiro-ministro da democracia punido com três greves gerais, duas das quais (24 Nov.2011 e amanhã) convocadas em conjunto pelas centrais sindicais, CGTP e UGT. Terá efeito relevante nos transportes e espera-se grande adesão com as críticas balofas do costume. A greve geral junta o movimento sindical, é o mais valioso politicamente.

Para Carlos Silva, líder da UGT, “o dia 27 é o dia de um grito de insubmissão às políticas de austeridade” e o “momento que o movimento sindical tem, para dizer basta a quem nos governa”. 

O secretário-geral da UGT sustenta que “esta política, implementada nos últimos dois anos falhou,” pois “ o país continua a empobrecer, o desemprego aumenta, a economia não cresce, os empresários não investem”. “Basta de políticas de austeridade”, diz Carlos Silva.

Arménio Carlos, secretário-geral da CGTP, afirmou que “uma grande adesão dos trabalhadores à próxima greve geral corresponde a uma grande derrota do governo e uma fragilização da sua base de apoio”. 

O líder da CGTP diz ter assistido nos plenários que realizou, à disponibilidade de trabalhadores que votaram PSD, para participar na greve geral. Arménio Carlos acusa o governo de provocar o conflito quando aprova legislação que desregula as relações laborais e reduz a protecção social e as condições de trabalho. (imprensa)

CGTP e UGT juntas novamente numa greve geral. Falava-se disso desde a Jornada de Luta da CGTP de 29 de Setembro, que transformou o Terreiro do Paço no Terreiro do Povo. João Proença (ex-líder da UGT) ficou pelos ameaços, acreditando nos acordos na Concertação Social. Já nessa altura Carlos Silva defendia a renúncia do acordo tripartido, há portanto, circunstancialmente, novas condições no movimento sindical.

Os trabalhadores portugueses têm neste momento, sindicatos independentes e as duas centrais sindicais a bater para o mesmo lado, é o instante para – unidos - afirmarem a urgência da mudança de governo. 

O governo está unido contra todos os trabalhadores…

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terça-feira, 25 de junho de 2013

Estivadores do Porto de Lisboa. Quase um mês de greve.

Greve no Porto de Lisboa. Jun.2013

Os estivadores do Porto de Lisboa estão de novo em greve parcial, até 22 de Julho. Cumpriram hoje o primeiro dos 20 dias de greve. A paralisação “simbólica” - de uma hora no primeiro turno nas primeiras duas semanas e de duas horas nas seguintes - destina-se a chamar a atenção para as violações do Contrato Colectivo de Trabalho por parte das empresas portuárias.

No dia 27, dia de GREVE GERAL param todo o dia.

Os estivadores ameaçam parar totalmente se “continuarem a utilizar trabalhadores estranhos à actividade, no meio do circuito de operação portuária”, disse António Mariano presidente do sindicato.

As empresas que operam nos portos estão a utilizar “nas últimas semanas” trabalhadores temporários para substituir estivadores profissionais despedidos.

Para os estivadores, os “elementos estranhos” à actividade portuária sem qualquer formação para fazerem esse trabalho, trazem sérios riscos à operação. “Não podemos aceitar esta forma de trabalhar “, afirmou António Mariano.

O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro ameaçou com despedimentos aquando da entrega (em 7 de Junho) do pré-aviso de greve.

A actividade portuária não sofrerá abrandamento significativo, enquanto a greve for simbólica - trabalham 23 em 24 horas – mas se o conflito se agudizar com paragens parciais maiores ou a suspensão de toda a actividade, o governo vai ter um problema com o “motor das exportações”.

Ao proteger os abusos dos patrões dos portos, que “não cumprem nenhumas regras”, compra mais uma guerra.

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PPP e SWAPS. Negócios milionários para os bancos.


A grande PPP de Cavaco Silva e Eduardo Catroga.Jun.2013

Negócios milionários para os bancos e ruinosos para o país.

 


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domingo, 23 de junho de 2013

O PSD ainda existe?

PSD quer passar impune. Jun.2013

(Talvez a vitória da extrema direita em França...)

O PSD deixou há muito de aparecer nos meios de informação normais e nos alternativos. Parece que o governo, contra o qual há uma oposição generalizada, nasceu de geração espontânea.

Com a aproximação de eleições autárquicas, vários dos candidatos do PSD escondem, por vergonha, a sua filiação; e as esquerdas (as partidárias, e as inorgânicas) colaboram com esse apagão da história.

O PSD, como o CDS; são em Portugal, o Partido Popular Europeu (PPE). O PPE como formação dominante na União Europeia é o responsável principal da política da troika. Por cá critica-se a troika, o governo, o presidente da República, mas, alcançar a essência do bloco neo-liberal, responsável pela miséria de centenas de milhar de pessoas, não é prioridade das esquerdas.

Eleições é sinal de concorrência nas esquerdas. A angústia e os dramas das famílias portuguesas são secundários perante a necessidade de manter ou subir uns pontinhos em relação a eleições anteriores. 

O inimigo principal é o partido de esquerda ao nosso lado. Repete-se a situação, provocada pela esquerda parlamentar e pelos abstencionistas, que trouxe a troika para Portugal.

Como agravante, a sociedade civil, ainda com participação (infelizmente) insignificante, parte para a guerra clássica de posição, combatendo os partidos, e até os sindicatos. Pensa que cresce e será menos frágil, menorizando a actual representatividade sem oferecer outra que se vislumbre a nível nacional.

Ser dominante no aparelho de Estado ou querer ser dominante para conquistar o Estado, sem conseguir forma de ser hegemónico na sociedade, é levar o exercício do poder para formas não democráticas.

Da mesma maneira que as manifestações não são necessariamente para quem as inicia ou participa nelas, mas para quem está organizado para as aproveitar, as eleições beneficiarão o bloco com mais meios e saber. 

A esquerda tem menos meios e usa-os em guerras entre si. Também tem demonstrado saber pouco, quer os partidos (intelectual colectivo) quer os intelectuais individualmente. 

O PSD, o CDS, e o PPE (e quem eles representam) ficam agradecidos.

Post Scriptum. Talvez as próximas vitórias da extrema-direita em França alertem os mais equivocados. 

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sábado, 22 de junho de 2013

Dilma. 100% dos recursos do petróleo para a educação.

Brasil 100% do Petróleo para Educação. Jun.2013


A presidente do Brasil, Dilma Roussef, falou ao país para elogiar os manifestantes e criticar a violência. Comprometeu-se, a conjuntamente com os poderes das grandes cidades, realizar um grande pacto para a melhoria dos serviços públicos.

Anunciou três medidas imediatas:

- Elaboração do Plano Nacional de Mobilidade Urbana, que privilegie os transportes públicos.

- Destinar 100% dos recursos petrolíferos para a educação. (Proposta de Dilma que está no Congresso desde Abril)

- Trazer milhares de médicos do exterior para ampliar o atendimento do Sistema Único de Saúde.

A presidente vai receber os líderes das manifestações pacíficas e demais representantes das organizações sociais e sindicais, para dialogar e “questionar erros do passado e do presente”.

Dilma falou da renovação do “velho sistema político” e na necessidade de instituições “mais transparentes” e mais resistentes às malfeitorias, salientando que “é a cidadania, e não ao poder económico, quem deve ser ouvido em primeiro lugar”.

Lembrou o passado. “A minha geração lutou muito para que a voz das ruas fosse ouvida. Muitos foram perseguidos, torturados e morreram por isso. A voz das ruas precisa ser ouvida e respeitada; ela não pode ser confundida com o barulho e a truculência de alguns arruaceiros”.

Dilma referiu a “Copa 2014” para dizer que as despesas com os estádios serão pagas pelas empresas e Estados que os exploram e que “jamais permitiria que esses recursos saíssem do orçamento público federal”.

Aos críticos da existência de partidos, Dilma lembrou ser um equívoco entender que os países possam “prescindir de partidos, e sobretudo do voto popular, base de qualquer processo democrático”.

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sexta-feira, 21 de junho de 2013

Brasil. Protestos capturados por golpistas.

Filho família detido e logo libertado.Jun 2013
 

O MPL (Movimento Passe Livre), impulsionador das manifestações contra o aumento dos transportes, anunciou a suspensão de novas manifestações devido a infiltrações de “grupos conservadores”, com reivindicações da direita e extrema-direita, com as quais a “revolta popular” não se identifica, nem com a violência.

É uma prova de maturidade dos elementos do MPL, e de conhecimento da história. Foi com demonstrações contra a corrupção e contra os partidos que foi criada a situação que levou à ditadura, em 1964. Contra os “agitadores a desordem e a indisciplina” pela “paz, tranquilidade e progresso”. Foi um movimento “apartidário” que instalou a ditadura no Brasil em nome da justiça e harmonia sociais.

Neste blogue nada foi publicado sobre o Brasil dos protestos, amanhã explico porquê. Como dizia um colunista brasileiro, a Passeata tinha gente “exigindo que se reestatize o que foi privatizado e engomados sonhando com a privatização de tudo o resto”. 

Sem dúvida que há protestos legítimos no Brasil, mas é patente o aproveitamento de golpistas, com origem na oposição, nos media e até na religião. 

Por agora, “parabenizamos” a atitude do Movimento Passe Livre.

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Velhos depois dos 65 e velhos antes dos 50.

Novos velhos - velhos novos. Jun. 2013

Um parecer do Conselho Económico e Social (CES) lembra que idosos pesam 19,2% no total da população, sendo que 90% depende das pensões para sobreviver.

O CES recomenda a “actualização do valor das pensões mínimas” e que o Estado consiga “viabilizar um novo período de vida activa” além dos 65 anos.

Sendo conselhos que merecerão simpatia, esbarram com a realidade de termos o governo que temos. A política actual, de desinvestimento e cortes, é contraditória com o aproveitamento da população disponível para criar ou ajudar a criar riqueza.

Os mais velhos que desejem, e são muitos, poderiam ter ocupações que os realizassem e ao mesmo tempo fossem úteis numa sociedade produtiva e solidária, mas para isso era necessário que o nível de desemprego não fosse o que é.

Com o desemprego jovem existente e a perda de emprego da população na casa dos quarenta e cinquenta anos, (o mais das vezes considerados “velhos” para readquirirem um emprego) ocupar aqueles que atingiram a idade da reforma é problemático e pode ser conflituante.

Mas é de considerar, numa política alternativa da que temos; que liberte os jovens qualificados dos empregos de ocasião, que permita o regresso dos empresários levados à falência pela política e a criação de empregos normais. Pois é de normalidade que Portugal precisa.

É coisa para começar a fazer após a queda deste governo. Logo a seguir.

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quinta-feira, 20 de junho de 2013

A reacção é rápida. Cavaco e Crato estão ligeiros.

Há mas não é para comer já - sofre cão.Jun.2013

Funcionários públicos e pensionistas não vão receber este mês, Cavaco bate recorde da reacção, ao promulgar em 24 horas o diploma que faz o Estado caloteiro.

Foi preciso vir a troika para haver “salários em atraso” no Estado; e, calcule-se, diziam os troikos que ela veio - porque havia o risco de não haver dinheiro para pagar aos funcionários públicos. 

Nuno Crato “protege os alunos” antecipando os exames de matemática, perante a Greve Geral de dia 27. Falta explicar porque criou a injustiça insanável de falta de equidade, não “protegendo os alunos” no dia 17 - adiando as provas de Português para dia 20 - como alvitrou a Comissão Arbitral.

Quer Nuno Crato, ex-pop (da educação para o povo) quer Cavaco Silva ex-defensor da Constituição e dos acórdãos do Tribunal Constitucional, não passam de camaleões. (Para usar a classificação do Le Monde a Barroso).

Já agora, um aviso à navegação: Acrescente-se ao termo palhaço, o de idiota, como palavras de uso delicado. Um tribunal de Évora condenou um jornalista por chamar idiota a um ex-governante.

Não faz muito mal, em minha opinião, idiotas e palhaços é coisa difícil de encontrar entre as figuras públicas da política nacional. Entre!

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quarta-feira, 19 de junho de 2013

Peixe-Caracol capturado pela Comissão Europeia.

Imagem de um Peixe Caracol. oclarinet.blogspot.com Jun.2013

O peixe-caracol vendido em Portugal, rotulado como bacalhau, é mais inofensivo que os pré-cozinhados Barroso, rotulados como da Comissão Europeia.

A mistela vendida nos Jumbo, aparentemente, não coloca em risco a saúde pública. Durão Barroso, na opinião de Costa-Gravas, é um ingrediente “perigoso para a cultura europeia”.

Toda a alimentação, cultural ou comestível, não pode causar dúvidas nos consumidores, todos devem saber o que manjam.

Em minha casa não consumimos pré-cozinhados (feitos fora), o risco para a saúde física (e mental) da minha família vem mais de produtos da Comissão Europeia. Assim será na maioria das casas dos portugueses.

Se o peixe-caracol (liparis) é desconhecido para a grande maioria, e disfarçado com natas embarca em qualquer refeição, já Durão barroso é por demais conhecido, só come quem quer.

Por isso, é exagerada a reacção da imprensa francesa, que lhe chamou camaleão. Convivem com ele quase há tanto tempo como nós, deviam saber que ele é mesmo assim, não muda nada, é da espécie. 

A mulher queria-o cherne de águas profundas (sem perdão do O´Neill), mas Barroso não passa de peixinho de engodo, dá-se a comer. Sacrificam-no e ele sacrifica-se pelo grande pescador universal, os Estados Unidos da América. 

Como não tem futuro político neste continente a não ser como marioneta dos interesses americanos, iniciou há muito, a passo de cherne-caracol, o caminho para um tacho na NATO, na ONU, ou coisa semelhante. Lá chegará.

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terça-feira, 18 de junho de 2013

Parque Industrial da Autoeuropa adere à Greve Geral.

Greve Geral 27 de JUNHO. Jun.2013
As Comissões de Trabalhadores do parque industrial da Autoeuropa decidiram hoje aderir à Greve Geral do próximo dia 27.

A decisão foi tomada em reunião, na fábrica da Volkswagem, pelos representantes das Comissões de Trabalhadores das empresas instaladas no Parque.

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Caos com imposto automóvel. Sistema bloqueado.

Caos nas finanças com imposto do carro. Jun.2013

O jornal Correio da Manhã faz manchete com o tema do post do ClariNet da última sexta-feira (clicar aqui). A confusão nas repartições de finanças aumentou em todo o país, o sistema informático dos impostos bloqueou após terem sido processadas 1,8 milhões de notificações.

O Fisco suspendeu o envio de mais 2,2 milhões de notificações. Planearam (?) passar das 400 mil do ano passado (referentes a 2008) para 4 milhões (dos 4 anos seguintes) mas fizeram mal as contas à capacidade operacional das tesourarias das Finanças.

Ontem foi notícia a ameaça de agressão de alguns contribuintes a funcionários das Finanças, tendo sido chamada a PSP em três repartições. O governo nem sabe receber.

Uma solução era fazer como Nuno Crato, convocar todos os trabalhadores das Finanças para as tesourarias; recebiam para aí uns 70% dos impostos e deixavam o restante para uma segunda data. Para aí …no início de Julho.

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segunda-feira, 17 de junho de 2013

Exames cariC(R)ATOs. Anas fazem – Marias não.

Alunos sem exame desigualdade nas provas. Jun.2013

Uns alunos fizeram exame, outros não. Não houve Exames Nacionais em condições de igualdade. Não farão todos, o mesmo teste, no mesmo dia, à mesma hora. Já se sabia que tal ia acontecer, mesmo com menor adesão à greve. Porque teimou o governo?

Nuno Crato diz que 70% dos alunos fizeram exame, um sorteio onde contou a existência de “vigilantes” e a ordem alfabética do nome dos alunos. Os exames para os outros, (pelo menos 20.000), são a 2 de Julho. Podiam ser dia 20 (próxima quinta-feira) com o incómodo de ser 3 dias depois, sem nenhum dos problemas criados pelo governo.

Segundo os sindicatos a adesão à greve dos professores rondará os 90% (FNE diz acima de 80% Fenprof à volta de 90%). 

O ex-professor de matemática Nuno Crato enganou-se noutras contas. Contava ver a opinião pública contra a classe dos professores e os seus sindicatos e o que se vê é incompreensão generalizada pela arrogância e teimosia do governo.

Alunos a fazer exames em refeitórios, alunos a invadir salas de exame, alunos revoltados por não haver igualdade na prestação de provas. E pais a ameaçar recorrer aos tribunais. A confusão está lançada nas escolas.

Para os exames de 2 de Julho, o ministro promete o “mesmo grau de dificuldade”, mas se as provas serão mais fáceis ou mais difíceis, caberá aos alunos dizer. A trapalhada no ensino pode piorar no próximo mês.

Hoje, a campanha contra a Escola Pública sofreu um revés. Os portugueses querem o serviço público de ensino, inclusivo e sem redução da qualidade, estão solidários com quem está ameaçado pelo desemprego, e percebe as intenções do pior governo da democracia. 

O ministro da Educação e o governo - estão esgotados. Nota zero.

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domingo, 16 de junho de 2013

Poiares Maduro como político é mais verde que Relvas.

Poiares Maduro mente.Jun.2013

Deram ao “ministro do consenso” a missão de dividir. Se não teve qualquer sucesso a promover consensos, para dividir falta-lhe jeito. É mais um que veio da Universidade, para malbaratar o distinto currículo na política.

  Governo reage com campanha de mentiras à grande manifestação de professores. Jun.2013

(Fenprof acusa Poiares Maduro de mentir AQUI)

A novela dos exames irá ter mais folhetins, convém lembrar episódios anteriores. 

Na sexta-feira (dia 14), dizia a imprensa (Público) num artigo de título “Governo pondera adiar data do exame de português do 12º ano”:

«Em declarações aos jornalistas logo após a reunião, Dias da Silva (FNE) revelou que o ministério quis saber “qual seria a atitude das organizações sindicais se fosse alterada a data de exame”, ou seja, se os sindicatos de professores marcariam nova greve para uma data em que a prova de Português se viesse a realizar.

“Nós dissemos que não marcaremos greve aos exames para outra data” que não o dia 17 de Junho, disse Dias da Silva. Este compromisso já tinha sido antes assumido publicamente pela Federação Nacional de Professores (Fenprof).» Fim de citação. Foi realmente o que se ouviu, em todos os canais televisivos.

Depois falou o ministro Crato mantendo a data do exame, e agora Poiares Maduro lança a dúvida sobre se entendemos bem o que se disse e está escrito. A técnica é velha, os meios do governo para confundir são enormes, mas falta a Poiares Maduro a habilidade política, falta profissão.

E falta ao governo, no seu todo, perceber que a luta actual dos professores ultrapassará os sindicatos, se preciso for.

O que está em jogo é mais que alunos e exames, até mais que a profissão de professor ou o apoio da opinião pública. É o poder, o exercício democrático ou anti-democrático do poder.

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sábado, 15 de junho de 2013

Grande Manifestação de Professores. 25 de Junho.

Foto Manif.Professores 15 de Junho. oclarinet.blogspot.com - Jun.2013

A manifestação de professores de hoje, em Lisboa, encheu simultaneamente a Avenida da Liberdade e os Restauradores. Uma das maiores de sempre, em dia que poderia ser de praia mas foi de luta. 

Se o governo queria um braço de ferro com os trabalhadores e os sindicatos, os professores demonstraram a sua força e união. Ultrapassaram em muito o número habitual de manifestantes enquadrados pelos sindicatos, o que foi patente na forma menos geométrica e organizada do desfile.

O governo e o ministro Nuno Crato ficam a saber, que neste conflito de poder, a resistência dos trabalhadores é real, unida, e vai continuar. 

As manobras do governo para isolar os sindicatos falharam. Serão mais, a partir de agora, os trabalhadores do ensino dispostos a resistir; viram a força da multidão que se manifestou, sabem que não estão isolados nas suas escolas.

O governo não tem força contra todos os profissionais de uma classe, só lhe resta ceder. Os professores demonstraram determinação e também coragem a enfrentar as campanhas intimidatórias contra os seus direitos, que são os direitos da sociedade democrática.

Uma palavra de ordem da manifestação sobre a greve de segunda-feira, 27:

A convocatória é geral – A Greve É Total.

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Hoje. Manifestação Nacional de Professores.

LISBOA Marquês de Pombal - 15 horas.Jun.2013

Vamos Lá.

Sobre a manifestação clicar (AQUI)


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sexta-feira, 14 de junho de 2013

Imposto Circulação. Caos nas repartições de Finanças.

Imposto Único de Circulação - caos nas repartições de finanças.Jun.2013

Ontem não se podia ir a uma tesouraria das Finanças, tal a multidão, hoje ainda foi pior. Razão; o governo enviou a semana passada milhares de notificações para pagamento do Imposto Único de Circulação, dos anos 2009, 2010 e 2011. 

Desde que o antigo “selo do carro” deixou de ser selo, são milhares os contribuintes com o pagamento em atraso. O ano passado foram 400 mil convocados para pagar o imposto referente a 2008, agora não conheço números, mas a rotura dos serviços é evidente. Eu vi.

O direito de audição tem o prazo de 15 dias, as Finanças querem receber dentro do actual trimestre.

A data (fim do trimestre) faz lembrar a justificação de Lobo Xavier, no último “Quadratura do Circulo” acerca do não pagamento dos subsídios de férias pelo governo. Estão a gerir ao trimestre. 

No caso dos subsídios será mais que o actual trimestre, e é mais que gerir a receita e a despesa. É um acto vingativo que vai contra a decisão do Tribunal Constitucional e por isso ilegal; é também prepotente e economicamente irracional. 

Mas que fazer? Passos Coelho disse no Parlamento que pagar os subsídios em Junho, ou Novembro, ou Dezembro, não influencia a economia. 

Passos é um vazio.

Um vazio mais esvaziado que o inexistente vazio legal, engendrado para não pagar os subsídios. 

Quer maçar… apenas, e só, maçar os portugueses. Isso vai pagar.

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quinta-feira, 13 de junho de 2013

Fecho da ERT, uma história mal contada.

Fecho da TV pública grega - insólito em democracia.Jun.2013

Hoje é dia de greve geral na Grécia, contra o encerramento da TV pública. São muitas as expressões de solidariedade internacional com os gregos, inclusive de políticos com responsabilidades em governos da europa, mas nada é feito nas instâncias europeias para reverter a decisão do governo grego. 

Pelo contrário, as exigências da troika tornam muito difícil a oposição dos partidos (Pasok e Dimar) que suportam o governo de Samaras e são contrários ao fecho da ERT.

Ao contrário do noticiado, a acção insólita do governo grego não foi surpresa. Desde Maio que se falava da intenção de Samaras e nos últimos dias foram várias as movimentações da oposição e os alertas dos jornalistas. 

Aliás, aqui, no ClariNet, num post sobre a Grécia na terça-feira, colocámos uma imagem da sede da ERT e referimos o risco de encerramento, o que foi confirmado poucas horas depois.

A Comissão Europeia rejeitou responsabilidades no encerramento da ERT. Não só as tem pela pressão da troika para privatizações na Grécia, como faz chantagem que impede a alteração do mal feito.

Está para ser concedida mais uma tranche de 3.300 milhões de euros à Grécia, estando dependente o desembolso da estabilidade do governo. Quer o Pasok de Evangelos Venizelos quer o Dimar de Fotis Kouvelis estão de mãos atadas perante a abertura de uma crise, fatal para a governação da Grécia.

A data de encerramento da ERT não foi escolhida ao acaso, depois deste governo não haverá qualquer coligação na Grécia e todos sabem isso. 

O sistema político grego está definitivamente arruinado, destruído pela falta de democracia no país onde a democracia nasceu.

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quarta-feira, 12 de junho de 2013

Apoiar as empresas é não as afundar. Pagar as dívidas.

Estado deve 3.000 milhões de euros às empresas. Jun.2013

Cavaco Silva anda pela União Europeia, a pedir. Sugere que os países intervencionados beneficiem temporariamente de um “regime especial que lhes permita conceder incentivos fiscais ao investimento no sector dos bens transacionáveis”.

O financiamento das PMEs é um problema pelo preço do crédito bancário, mas é preciso saber para que se destina o crédito. Também a ideia de que bastam incentivos fiscais para que ocorra investimento, ou sequer que essas ajudas sejam fundamentais, nada tem a ver com a realidade das PMEs nacionais.

É mais importante o que António José Seguro anda a dizer sobre as dívidas do Estado às empresas, que o périplo europeu de Cavaco Silva. Seguro anda a comprometer-se como candidato a governante, Cavaco pouco risca agora e nada no futuro.

O Estado deve hoje às empresas mais de 3.000 milhões de euros (com mais de 90 dias de prazo de pagamento). Seguro diz: “Imaginem o que eram esses 3.000 milhões de euros na economia”. E nós imaginamos. 

Seguro diz; “o Estado português deve honrar os seus compromissos” com as empresas suas fornecedoras e pagar o que lhes deve. E nós podemos imaginar que se Seguro for um dia primeiro-ministro o Estado deixa de ser caloteiro? É um programa eleitoral.

Os mais de 3.000 milhões de euros de dívidas do Estado são um enorme custo para o país. É um valor superior a quaisquer super-créditos ou incentivos fiscais.

Em Itália, no início de Abril (ainda governo Monti) saiu um decreto para pagar 40 mil milhões de euros (em 12 meses) de dívidas do Estado italiano a fornecedores. Mário Monti dizia ser uma situação inaceitável e o pagamento foi considerado um estímulo ao crescimento económico. 

O que se exige aqui é menos discursos sobre o crescimento económico e a recessão, e mais acções concretas. Um plano para pagar as dívidas do Estado às empresas era uma medida anti-recessiva e favorável ao emprego. Discursos são conversa.

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Nem serviços mínimos quanto mais requisição civil.

Nuno Crato mantém data de exames.Jun.2013

Greve dos professores

Decisão do Colégio Arbitral

 “ (…) não afecta de modo grave e irremediável o direito ao ensino na sua vertente de realização dos exames finais nacionais, não se estando por isso perante a violação de uma necessidade social impreterível.” 

Após a decisão do colégio Arbitral, está mais difícil para o governo virar a opinião pública contra os professores.

Nuno Crato recusa adiar os exames de dia 17, contra a sugestão do Colégio Arbitral, que alvitrou o dia 20 como data alternativa.

O ministro da Educação prefere o confronto emproado com os sindicatos que adiar por três dias os exames. “Prejudicar os alunos”, é hoje apenas uma frase para uso demagógico.

O acórdão do Colégio Arbitral, diz que “a instabilidade nos alunos já existe face ao conflito que há muito opõe o MEC e professores”.

Seria para a resolução desse conflito, ou para acalmar as partes em litígio, que a existência do presidente da República poderia ser útil, mas Cavaco Silva, que raramente intervém em causas laborais, resolveu ser parte do problema colocando-se ao lado do (seu) governo, contra o bom senso. Vai continuar.

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terça-feira, 11 de junho de 2013

Erro grego é dar ouvidos à Comissão Europeia.

ERT - Rádio Televisão Pública da Grécia ameaça fechar para abrir com menos funcionários. Jun.2013


(Nota sobre a segunda parte deste post: Governo grego confirma o encerramento da TV pública)


Jean-Claude Juncker, ex-líder do Eurogrupo, afirmou em Atenas que todos cometeram erros com a Grécia. Pelas notícias os erros continuam e também são gregos. Só razões de ordem política podem ter levado ao fracasso da privatização das companhias de gás (venda e distribuição) à russa Gazprom.

Por um lado a Comissão Europeia exige à Grécia privatizações astronómicas, por outro, coloca entraves à presença russa no país. 

A Grécia importa da Rússia 70% do gás e 40% do petróleo que consome; não é a dependência energética, que já existe, que não é aceitável; a razão é a situação estratégica da Grécia na rota do gás da Ásia Central para a Europa.

A Grécia tem moeda de troca suficiente para fazer exigências à Comissão Europeia, em negociações que a tirem da crise, mas não tem um governo capaz de usar o seu potencial estratégico, quando lida com o poder da União Europeia. 

O governo grego é (como outros) subserviente. A obediência aos caprichos da troika ameaçam agora o encerramento da ERT (Rádio Televisão Helénica, em grego, EPT), para voltar a abrir mais tarde com menos empregados. O futuro dos 2.850 funcionários da estação pública grega está ameaçado pela “reestruturação troikana”. 

Encerrar para voltar a abrir com menos trabalhadores, foi algo de que Miguel Relvas não se lembrou para a RTP. 

O melhor é não dar ideias senão o governo ainda fecha todo o funcionalismo público para um dia abrir com menos pessoal.

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segunda-feira, 10 de junho de 2013

Elvas. 10 De JUNHO. O discurso.

O discurso do 10 de Junho.Jun 2013
 
"Milhões de portugueses vivem um presente muito
 
complicado, no limiar da pobreza, ou abaixo desse nível
 
- o que nos deve envergonhar".

José António Rondão Almeida
(Presidente da CM de Elvas)


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domingo, 9 de junho de 2013

Prism. É legal sermos espiados na Internet?

Utilizadores da Internet são espiados.Jun 2013

Nos últimos dias surgiu a informação de um programa (mais um) de ciberespionagem, o “Prism”. 

O The Guardian revelou que agências governamentais americanas recolhem diariamente milhões de registos de chamadas, tendo acesso (indirecto) em tempo real a chats, Facebook e Google. O Washington Post denunciou o acesso a dados dos servidores dos gigantes da Internet, entre outros, Microsoft, Yahoo, Skipe e Apple.

Para os mais avisados não é novidade a ciberespionagem, nem a abrangência da actuação, o que talvez não se tenham apercebido é que foram mandados espiar com a protecção da lei americana. 

Hoje, o jornal Público traz declarações do director dos Serviços Secretos dos Estados Unidos, James Clapper, aborrecido por terem destapado a careca do programa “Prism”. Diz também que o “Prism” é legal, “uma vez que foi debatido no Congresso e tem a supervisão de um tribunal dos Serviços Secretos”.

Obama já tinha dito, (antes de ontem) que o programa de “vigilância” da Agência de Segurança Nacional (NSA) sobre os utilizadores da Internet “visa apenas cidadãos estrangeiros”. Pois, nós incluídos.

Já não bastava, estarmos sujeitos a normas feitas por europeus que não elegemos, também o poder americano decide sobre a nossa vida e privacidade.

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sábado, 8 de junho de 2013

A greve dos professores causa impactos sérios.

Patético. Jun.2013
  Nuno Crato está a passar pelo que Manuela Ferreira Leite ou Maria de Lourdes Rodrigues já passaram e a reagir com o mesmo desnorte. Passos Coelho ainda pior (patético).

A greve às avaliações está a ter consequências, como terá a greve marcada para o início dos exames, para mais podendo estender-se por mais 4 dias. Mas se as greves não têm consequências servem de pouco, é algo que a opinião pública entende.

Cada greve em Portugal (e não só por cá) é acompanhada por uma campanha governamental, nos media, sobre os seus efeitos nocivos. São os utentes dos serviços afectados, é a economia nacional ou as exportações, e agora os alunos. 

Alunos e pais estão a ser usados pelo governo para chantagear os professores, não vai funcionar. Os professores fizeram manifestações, fizeram luto, não os ouviram; foi o governo que nada negociou quem criou as condições para a situação extrema da greve.

A intransigência do governo e do ministro é responsável pelos impactos negativos no ano escolar, pelo possível caos. O resto é campanha política de um governo e de um presidente, cada vez menos capazes e mais isolados.

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sexta-feira, 7 de junho de 2013

Apesar da chuva, aprovado 1º rectificativo de 2013.

Vítor Gaspar não tem condições metereológicas para bem governar.Jun2013

A responsabilidade do Tribunal Constitucional

As condições meteorológicas não impediram a aprovação, pela maioria PSD/CDS, do Orçamento Rectificativo (ainda o 1º deste ano). Choveram críticas das bancadas de oposição, mas foram pelo bueiro da indiferença e arrogância da maioria e do governo.

O Parlamento para pouco mais serve, actualmente, do que para produzir sound bites a reproduzir pela comunicação social. Ditos de espirito e de falta de espirito, como a saída de Vítor Gaspar sobre investimento e meteorologia.

Vítor Gaspar lembra Américo Tomás. Numa resposta ao deputado Pedro Marques, disse:

“Naturalmente o comportamento do investimento é muito preocupante; sendo no entanto, que o investimento no primeiro trimestre deste ano é adversamente afectado, pelas condições meteorológicas nos primeiros três meses do ano. Prejudicaram a actividade da construção”. (fim de citação). É ou não “tipo Tomás”?

À parte as partes gagas, o uso do palco parlamentar para campanha do governo, centrou-se na responsabilidade do Tribunal Constitucional (TC) pelo Orçamento Rectificativo. Já não pega, mas não têm mais nada para plantar.

O Jornal i de hoje, traz para a capa as contas conhecidas sobre a realidade orçamental. Sem chumbo do TC, o buraco chegou aos 4395 milhões de euros - a saber; “2200 milhões de euros para dívidas das câmaras, regiões e saúde; 1595 de quebras fiscais; 500 da Segurança Social e 100 da concessão da ANA”. Recorde-se que as quatro normas chumbadas pelo TC somavam 1274 milhões de euros.

Ainda ontem na SIC Notícias, o insuspeito Bagão Félix, assinalava que já depois do acórdão do TC foi possível a Portugal passar o défice de 4,5 para 5,5% do PIB, (diferença de 1600 milhões de euros), pelo que os 1274 milhões cabem nessa diferença, anulando o efeito do chumbo.

Continuarem a culpar o Tribunal Constitucional pelos erros do governo é tentarem manipular a opinião pública. Também significa que vamos ter mais normas governamentais, voluntariamente anti- constitucionais, que irão pôr à prova o Tribunal Constitucional. 

Se Cavaco Silva contasse para alguma coisa...

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quinta-feira, 6 de junho de 2013

Cavaco Silva comenta greve dos professores.

Cavaco Silva inclinado para fazer de chefe do governo. Jun.2013

Os estudantes não podem ser meios para atingir fins, disse esta tarde Cavaco Silva, repetindo o sound bite do governo e da maioria, contra a greve dos professores.

Afinal é o seu governo; o governo que só governa por sua iniciativa ou por sua falta de iniciativa.

Uns reconhecerão normal, outros ser anormal.

Não é surpreendente!

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Erro é a Zona Euro. Bruxelas e FMI às turras.

Não queremos o paraíso - Queremos as nossas vidas. Jun. 2013

O FMI voltou a admitir “erros grosseiros” na maneira como a troika lidou com a crise Grega. Agora, a Comissão Europeia vem dizer que as medidas foram necessárias para salvar a Zona Euro.

O sofrimento dos povos, sujeitos aos programas de ajustamento da troika, foi de facto para tentar salvar a zona da moeda única - onde esses povos cometeram o “erro grosseiro” de entrar.

Os impactos destruidores do nível das medidas de austeridade nas economias, são evidentes.

Por cá fazem-se orçamentos rectificativos em contínuo, enquanto diminuem receitas fiscais e contribuições para a Segurança Social por um lado, e aumentam a necessidade de mais subsídios de desemprego por outro. Um caminho inclinado de afundamento sem retorno.

Os números actualizados do INE, os avisos da UTAO, a história de dois anos de governação falhada e criminosa do nosso governo, dizem-nos que de nada nos tem servido ajudar a Zona Euro e os políticos incompetentes que lideram a União Europeia.

Há hoje acordo na nossa sociedade, de que aderimos ao Euro sem termos condições para o fazer, (tal como a Grécia) e que no euro, com a política europeia actual, não temos saída; como demonstram todos os indicadores da conjuntura económica e previsões minimamente sérias.

Pelos erros do FMI, do BCE ou da Comissão Europeia, podemos fazer pouco; mas
se não devíamos ter entrado, por que continuar a malhar no “erro grosseiro” de nos mantermos na Zona Euro?

Continuar na Zona Euro é o nosso “erro grosseiro”. (clicar aqui)

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