terça-feira, 11 de junho de 2013

Erro grego é dar ouvidos à Comissão Europeia.

ERT - Rádio Televisão Pública da Grécia ameaça fechar para abrir com menos funcionários. Jun.2013


(Nota sobre a segunda parte deste post: Governo grego confirma o encerramento da TV pública)


Jean-Claude Juncker, ex-líder do Eurogrupo, afirmou em Atenas que todos cometeram erros com a Grécia. Pelas notícias os erros continuam e também são gregos. Só razões de ordem política podem ter levado ao fracasso da privatização das companhias de gás (venda e distribuição) à russa Gazprom.

Por um lado a Comissão Europeia exige à Grécia privatizações astronómicas, por outro, coloca entraves à presença russa no país. 

A Grécia importa da Rússia 70% do gás e 40% do petróleo que consome; não é a dependência energética, que já existe, que não é aceitável; a razão é a situação estratégica da Grécia na rota do gás da Ásia Central para a Europa.

A Grécia tem moeda de troca suficiente para fazer exigências à Comissão Europeia, em negociações que a tirem da crise, mas não tem um governo capaz de usar o seu potencial estratégico, quando lida com o poder da União Europeia. 

O governo grego é (como outros) subserviente. A obediência aos caprichos da troika ameaçam agora o encerramento da ERT (Rádio Televisão Helénica, em grego, EPT), para voltar a abrir mais tarde com menos empregados. O futuro dos 2.850 funcionários da estação pública grega está ameaçado pela “reestruturação troikana”. 

Encerrar para voltar a abrir com menos trabalhadores, foi algo de que Miguel Relvas não se lembrou para a RTP. 

O melhor é não dar ideias senão o governo ainda fecha todo o funcionalismo público para um dia abrir com menos pessoal.

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