Vemos ouvimos e lemos, não podemos ignorar. “A vida das pessoas não está melhor mas o país está muito melhor” dizia Luís Montenegro, líder do PSD. Nota-se. "O país não é sustentável" diz-se nas jornadas parlamentares do PSD. Anota-se! Para ver últimos posts clicar em – página inicial
A Frente Nacional de Marine Le Pen, que até agora “não existia” no poder local francês, conquistou a Câmara de Hénin-Beaumont, já na primeira volta das eleições autárquicas. Mais; Com uma abstenção que terá chegado pelo menos a 38,5%, sete candidatos do partido de extrema-direita de Marine Le Pen estão à frente nas contagens iniciais dos votos da primeira volta das eleições municipais em França. A extrema-direita, consolida com vitórias nas autárquicas a sua implantação. Le Pen, que viu sondagens (as primeiras em Outubro de 2013) darem-lhe a vitória para o Parlamento Europeu (essas com 24% contra 22 da UMP e 19 do PS) já não é apenas uma advertência para os socialistas e conservadores franceses; continua a subir nas intenções de voto. Não se sabe se a mudança de imagem que Marine Le Pen tenta fazer, de uma extrema-direita xenófoba para uma direita patriótica e republicana, consegue maior aprovação ou se são as próprias ideias ultra-conservadoras que têm agora mais aceitação. O descontentamento com a gestão de Hollande e a direita tradicional, a falta de uma esquerda com projecto aceite como viável e a rejeição por muitos franceses, dos ditames das instituições europeias, fortalece o populismo e a extrema-direita. Ser entre os idosos e os operários que a extrema-direita se reforça em França, é um caso de estudo para os “teóricos da esquerda”. Talvez por a esquerda passar muito tempo à cata da teoria a aplicar e demorar a arregaçar as mangas para bulir, seja uma causa para isto se passar. Para ver últimos posts clicar em – página inicial
Coincidências; 74 nacionais da esquerda à direita têm o apoio de 74 estrangeiros dos EUA à Alemanha. Nem mais um, nem menos um, para descanso dos neurónios. Comunicação é assim mesmo. Manifesto dos 74 transpôs a fronteira, só aqueles que defendem a saída de Portugal da Zona Euro ainda não se sentaram, em número e tendências suficientes, à volta de uma folha para redigir um manifesto. Manifestam-se por aí (e por aqui) da esquerda à direita e dos EUA à Alemanha. Quantas personalidades defendem a saída de Portugal do euro? Há militantes do Bloco de Esquerda, do Partido Comunista e independentes que vêm sustentando para além da inevitável reestruturação da dívida a saída de Portugal do euro. Muitos mais consideram um colossal erro histórico termos aderido à moeda única, mas não retiram dessa certeza a consequência inevitável, que é emendar o erro o mais depressa possível. Recuperar a soberania monetária; ter moeda própria e meios de política para intervir na economia nacional tem de ser tema da campanha para as Eleições Europeias.O pós-troika na obediência ao tratado orçamental e com o euro como moeda será a continuação do empobrecimento dos portugueses, por dezenas de anos. A divergência insanável entre os portugueses e os políticos será por não haver partidos com coragem para recusar a estratégia europeia de anexar Portugal através da dívida e do euro. Para ver últimos posts clicar em – página inicial
Em Portugal os “conservadores” do PSD e os “socialistas” do PS andarão empatados, segundo a última sondagem Poll Watch para as eleições de Maio para o Parlamento Europeu, citada pelo jornal Público. Na União Europeia o resultado é o mesmo, empate técnico, entre a direita do grupo Partido Popular Europeu (PPE) e o centro – esquerda do grupo Socialista e Democrata (S&D). Como curiosidade o PPE reduz em 16 deputados a diferença que tinha há um mês para o centro-esquerda (agora; socialistas 214 – conservadores 213, para 751 lugares). A social-democracia europeia experimenta uma crise histórica. A adesão às regras ditadas pelo sistema financeiro internacional e o abandono de qualquer matriz ideológica trabalhista deixa o centro-esquerda sem rumo. Já nem o Estado Social é bandeira da nova geração de líderes vacilantes do centro-esquerda. A terceira força no Parlamento seriam os Liberais com 66 deputados e a quarta a Esquerda Unida com 59. Em que Europa estará Portugal no futuro próximo? Numa Europa sem diferenças relevantes entre poder e oposição? Um bloco central de defensores e rendidos ao neo-liberalismo? Se a próxima campanha eleitoral para as Europeias, servir para discutir o que faz Portugal nesta Europa, vale a despesa. Para ver últimos posts clicar em – página inicial
Oclarinet não esteve na clandestinidade, esteve cinco dias fora e sem meios para publicar. No Domingo dia 16 este blogue fez três anos; 1125 (mil cento e vinte e cinco) posts, sendo os textos quase todos originais. As “etiquetas” na lateral direita desta página contam os temas, a insistência, a história diária da nossa vida colectiva vista por uma pessoa da “geração de Abril”, com a vivência do “período revolucionário” e muito mais, da vida sindical à experiência empresarial na indústria transformadora. Não há por aqui outra aspiração para além de fazer uma leitura dos acontecimentos que afectam a nosso quotidiano; tentamos fazê-lo sem sectarismos mas como tudo na vida – com escolhas. A partir de amanhã, passado o jet-lag de hoje, voltamos à liça pois a embrulhada em que os portugueses estão a ser metidos merece toda a oposição. Para ver últimos posts clicar em – página inicial
Estado terá de pagar salários a Jorge Silva Carvalho desde Janeiro de 2012. A decisão é do Supremo Tribunal Administrativo. Jorge Silva Carvalho, o ex-espião que depois de ter saído das secretas foi contratado pela Ongoing, foi “acusado” de ter espiado conversas do telemóvel do jornalista Nuno Simas e de enviar clippings diários de imprensa a Miguel Relvas. A principal matéria passível de incriminação foi a de passar informações classificadas à Ongoing. Jorge Silva Carvalho, ex-director do SIED - Serviço de Informações Estratégicas de Defesa e ex – funcionário (técnico coordenador) do SIS, foi exonerado pelo secretário-geral dos serviços de Informação em Dezembro de 2010 e contratado em Março de 2013, como técnico superior para a Secretaria-Geral da Presidência do Conselho de Ministros, por despacho de Passos Coelho e Vítor Gaspar. Com seis anos de serviço, tinha “adquirido o vínculo definitivo ao Estado”. Já estão esquecidas as polémicas sobre a relação de certa maçonaria com políticos do partido do governo e homens de negócios; no caso, através da loja Mozart, da qual era membro o ex-espião assim como Nuno Vasconcelos (presidente da Ongoing) e Luís Montenegro (líder parlamentar do PSD). Segundo o Jornal i, o ordenado (sujeito a retroactividade) do ex-espião, “deve rondar os 3.500 euros mensais limpos”. Miguel Relvas também está reintegrado. Mais sobre o tema: As secretas e a manipulação de relatórios pelo PSD SIS? Métodos das secretas em democracia Para ver últimos posts clicar em – página inicial
Ser conselheiro de alguém que nunca se engana até é fácil, basta estar sempre de acordo com o aconselhado. Sevinate Pinto e Vítor Martins esqueceram que na corte de Cavaco Silva nem todos os bobos têm perdão. Foram por isso exonerados por Cavaco Silva, diz-se que a pedido dos próprios, do cargo de consultores do Presidente da República. Razão próxima, terem assinado o manifesto dos 70. É um sinal importante na políticazinha palaciana portuguesa, finalmente há consenso em algum lado - em Belém. Os consultores de Cavaco ficam a saber que têm de andar na linha. Não será um consenso para esta legislatura e para a próxima, mas vai durar enquanto Cavaco durar, na coligação com Passos e Portas. Para ver últimos posts clicar em página inicial
Passos Coelho tem medo do manifesto subscrito por 70 personalidades de diversos quadrantes políticos. Primeiro-ministro reage duramente ao manifesto que pede a reestruturação da dívida. Passos diz que o manifesto “envia a mensagem errada aos que confiam no país”. É na troika e nos “mercados” que pensa Passos Coelho, não é no país. O país sabe que não é possível pagar a dívida nestas condições sem acabar com o país, o próprio Cavaco Silva criou a ficção de um crescimento nominal do produto da ordem dos 4 por cento e taxa de juro semelhante, para lá por volta de 2035 chegarmos aos famigerados 60% da dívida. Mais duas décadas de austeridade, com crescimentos que já não temos há 40 anos e impossíveis de atingir com Portugal na Zona Euro. Para Passos Coelho a reestruturação da dívida é tabu, para os 70 será tabu discutir a saída do euro. Sabemos que não é para todos, que para alguns apelar à reestruturação da dívida é o passo que pode ser dado em comum com personalidades de lugares tão distantes como Ferreira Leite e Louçã. Mas, sendo inevitável a reestruturação da dívida portuguesa, sendo justo lembrar a solidariedade com a Alemanha no pós-guerra, não se sabe o que é uma “reestruturação responsável” no “espaço institucional europeu”. Não se sabe que “espaço institucional europeu” os 70 vêm na Europa. Todos estarão de acordo com o manifesto, de que Portugal “não vai contornar sozinho o problema do excesso de endividamento, já que perdeu a soberania monetária e cambial para intervir na economia”. E recuperar a soberania monetária e cambial para intervir na economia? Sair do euro! Passar dificuldades por poucos anos, em vez da eternidade de austeridade oferecida. Não é para este manifesto! Falar em sair do euro é capaz de enviar “a mensagem errada aos que confiam no país”. Para ver últimos posts clicar em – página inicial
Sánchez Céren, o candidato da FMLN (Frente Farabundo Martí para a Libertação Nacional) foi eleito, à segunda volta, presidente de El Salvador. Segundo relata o canal de televisão Telesur, o escrutínio final confirma a vitória tangencial de Céren, com 50,11% contra 49,89% do candidato da direita Norman Quijano. Recorde-se que o candidato da esquerda não foi eleito na 1ª volta, também tangencialmente; obteve 48,92%, a um escasso 1,09 da maioria. Nesta 2º volta toda a direita de uniu contra Sánchez Céren (Quijano tinha obtido na 1º volta apenas 38,95% e António Saca, 3º mais votado - 11,40%). Se o escrutínio final confirma a vitória de Sánchez Céren, era possível hoje ler que “esquerda e direita reclamam vitória nas presidenciais de El Salvador”. Apesar de os próprios Estados Unidos aconselharem calma na espera dos resultados finais e de os observadores internacionais não se terem pronunciado por alguma anomalia nas eleições, a direita já pedia a intervenção das Forças Armadas - decerto para “desempatar”. As forças neo-liberais travam uma contra-ofensiva na América Latina que não vai ter tréguas. Os Estados Unidos e o poder financeiro internacional, aliados aos oligarcas de cada país onde há governos progressistas, tudo farão para que a história volte atrás. Na América Latina resiste-se; e em muitos lados governando. (Sobre a 1ª volta e as forças políticas em El Salvador - Clicar AQUI) Para ver últimos posts clicar em – página inicial
Banco de Portugal pede que julgamento do BCP não tenha mais interrupções para evitar prescrições. No país das cunhas, o Ministério Público e o Banco de Portugal procuram tapar a vergonha e a desonra com requerimentos de última hora ou mesmo fora de tempo; quem os lê até pode pensar que alguém se tem interessado em que se faça justiça no caso BCP, como de todos os outros casos envolvendo a cambada graúda. Ninguém, dos vários poderes do Estado, tem demonstrado algum pudor pela humilhação a que a Justiça (com letra grande) está sujeita em Portugal. Da incompetência da investigação e da acusação, dos adiamentos às multi-complexidades dos processos, das sucessões de recursos às prescrições, é uma via desanimada que desagua sempre em coisa nenhuma. Sempre. Não pode ser por acaso! Para ver últimos posts clicar em – página inicial
A oposição parlamentar desce 3,2 % nas intenções de voto, (de Janeiro para Fevereiro) segundo uma sondagem i/pitagórica. PSD e CDS sobem em proporção semelhante. No entanto a esquerda consegue a maioria com 52,6% contra 37,1% dos partidos do governo. O PS estabiliza nos 37,2%; empata com os partidos da maioria juntos; PSD (28,4%) e CDS (8,7%). A CDU, apesar de vir a descer nos últimos 6 meses, ainda se mantém acima dos 10% (10,5) e como terceira força eleitoral. Quem também desce há mais de meio ano, e agora a pique, é o Bloco de Esquerda (BE) que está com 4,9%, abaixo do resultado de 5,2% das eleições legislativas de 2011. Sondagens como esta significam que a poderosa máquina mediática do governo, é capaz de inverter qualquer tendência que se acharia normal perante as medidas impopulares implementadas. A falta de alternativa clara e compreendida do Partido Socialista, quer à austeridade quer à crise da Zona Euro tem fragilizado a oposição parlamentar; o auto-isolamento e indefinição política do PCP e do BE ajudam a folia. Das disputas eleitoralistas na esquerda e centro-esquerda só têm resultado mais debilidades. Neste caminho… a direita parlamentar, depois dos estragos que causou ao país e aos portugueses, ainda vai dar uma festa. Para ver últimos posts clicar em – página inicial
Manifestação das polícias, hoje, 6 de Março, do Marquês ao Parlamento.
Governo duplica subsídio de fardamento mas polícias desvalorizam “migalha” de 50 euros mensais e voltam à escadaria do Parlamento esta quinta-feira. Lê-se em subtítulo de notícia, no jornal Público. Voltam mesmo à escadaria doParlamento? Paulo Rodrigues, da Comissão Coordenadora Permanente, diz quererem “que comece e acabe da melhor maneira”. As forças e serviços de segurança manifestam-se hoje mantendo o “sentimento de revolta” que os levou à manifestação de 21 de Novembro. Nessa subiram as escadarias de São Bento. Fala-se (e escreve-se) mais sobre as escadarias que das reivindicações das polícias. A razão tem a ver com a gestão de expectativas, coisa em que o grupo de Passos/Relvas e Cª é especialista. Tal como as previsões do desemprego, da recessão, do crescimento e tudo o mais que possa ser estimado, quando fica aquém da catástrofe anunciada, é apresentado como uma vitória do governo. A manifestação das polícias, de hoje, pode mobilizar mais uns milhares de participantes, podem todos eles estar mais revoltados; mas se não for plasticamente visível essa revolta, o governo vai aproveitar. Um dilema. É o problema das demonstrações radicalizadas, ou têm seguimento em crescendo ou são vistas como perdendo força. A excitação criada nos órgãos de informação e redes sociais pode ser prejudicial aos anseios dos manifestantes. Há um confronto entre “polícias”, de facto, mas ele é anterior à manifestação e envolve a “inteligência” ao serviço do governo. Será claro - no dia seguinte. Para ver últimos posts clicar em – página inicial
Apresentação: Um grupo de pessoas ligadas à música, às canções de valer a pena, aos exemplos de dignidade, de fraternidade, de postura, abalançou-se à tarefa de levar a cabo uma homenagem a Pete Seeger, um homem de referência incontornável na música, nas palavras das canções, em tudo o que isso implica de compromisso com as pessoas, com o mundo, com o futuro, com o quotidiano que queremos construir de mãos dadas com todos os que acreditam que é possível um mundo melhor, mais justo, mais são, mais feliz. A esse tributo chamámos We Shall Overcome, com o subtítulo Tributo a Pete Seeger.
Na próxima quinta-feira, os profissionais das forças e serviços de segurança vão manifestar-se entre o Marquês de Pombal e a Assembleia da República. PSP, GNR,ASAE,SEF, Polícia Marítima e Guarda Prisional, fazem uma manifestação conjunta e nacional, contra os cortes salariais, as alterações nos subsistemas de saúde e o congelamento das progressões na carreira. Os dirigentes das associações sócio-profissionais esperam uma grande mobilização e o governo teme o regresso de incidentes, semelhantes aos que em 21 de Novembro de 2013 levaram os protestos escadaria acima, até às portas da Assembleia da República. Os polícias estão revoltados e fartos do governo. Já há muita tensão, mais haverá quando os polícias manifestantes se encontrarem com o dispositivo de intervenção da PSP e da GNR. É possível que alguma coisa caia – até pode ser um ministro. PS: Manifestação das polícias. Sobem a escadaria?clicar AQUI Para ver últimos posts clicar em – página inicial
O economista Octávio Teixeira, ex-líder parlamentar do PCP, deu uma entrevista ao jornal i cuja leitura se recomenda. Apresentado como “defensor claro e frontal da saída de Portugal do euro”; entre outras matérias, pronuncia-se também sobre as esquerdas e os seus receios, sobre a “saída” do programa da troika e a crise da Zona Euro, a impossibilidade de Portugal pagar a dívida e a “estupidez” do Tratado Orçamental. Sobre a saída de Portugal do euro e o facto de nenhum partido português fazer disso bandeira, Octávio Teixeira diz nomeadamente: “Estas eleições para o Parlamento Europeu são importantes nesta perspectiva. Tem de se clarificar e esclarecer as situações. É evidente que a saída do euro tem custos. Mas há duas coisas: os custos são a muito curto prazo. Veja-se a Islândia há dois ou três anos. A Islândia fez uma desvalorização brutal, superior a 50%. Teve uma inflação de 12%. Mas passado ano e meio, dois anos, além do crescimento económico que teve, a inflação veio para os 4%. A alternativa que nos é apresentada, a desvalorização interna, tem estes inconvenientes. O programa que está a ser aplicado pela troika e pelo governo é formalmente conhecido como desvalorização interna. A recuperação do escudo, da soberania monetária, teria como consequência uma desvalorização, mas os efeitos são a muito curto prazo e nas exportações, passados seis meses, teríamos efeitos claros. E na redução de importações – com a substituição de importações pelo consumo de produtos nacionais. A inflação – já fiz cálculos sobre isso, admitindo uma desvalorização de 30% – nunca iria além dos 10%. Saímos do euro, recriamos o escudo e imediatamente determina-se que um escudo tem o mesmo valor que um euro. Todas as contas são transformadas de euros para escudos com o mesmo valor. E a seguir desvalorizamos o escudo. A perda para as pessoas na prática não existe.” Para o economista “o debate público está a passar ao lado das questões centrais e essenciais” como a questão da saída do euro. O partido de Octávio Teixeira, o PCP, pouco tem ajudado a recentrar o debate. Receios…!? Ler mais CLICAR AQUI Para ver últimos posts clicar em – página inicial
Nato acusa a Rússia de “estar a ameaçar a paz na Europa” e John Kerry ameaça a Rússia de expulsão do G8. A infantilidade da “diplomacia ocidental” para consumo dos “senhores ouvintes” menos exigentes. A guerra fria voltou, Portugal não tem interesses directos no Mar Morto, na Crimeia ou na Ucrânia. Portugal fez-se membro da NATO quando ela se dizia, (e era discutível) uma estrutura defensiva e pela paz; nada beneficia em dela fazer parte quando a NATO leva a guerra a todo o lado, patrocinando golpes de Estado, de África ao Médio Oriente, e até às portas da Rússia. A Rússia não deixará de “proteger os cidadãos russófonos” e os seus interesses estratégicos. A carta das Nações Unidas é todos os dias violada por Israel e pelas potências ocidentais, seja com intervenções militares, ocupações ou financiamentos de grupos cuja missão é fazer golpes de Estado. A hipocrisia não tem limites quando se trata da ingerência dos imperialismos nos assuntos internos de países independentes. Estamos a ser preparados para aceitar uma guerra e um golpe de Estado de uma oligarquia ucraniana contra outra. A Europa que viveu o terror do nazi-fascismo, ainda há poucos anos, é agora aliada de um poder liderado no terreno por nacionalistas nazis. Se não se percebeu Hitler é natural que se confunda os efeitos de uma guerra na Crimeia, hoje, com a outra do século XIX. Estamos nas mãos de loucos perigosos. ------------------------------------------------“---------------------------------------------- No princípio do mês os posts mais lidos no mês anterior: 08/02 – Ucrânia. Uma fotografia perigosa. 03/02 – Ex-guerrilheiro quase presidente de El Salvador. 04/02 – Nicolau Breyner candidato contra o euro. 14/02 – Absolvidos submarinos do processo dos submarinos. 02/02 – Catalunha vai votar. 21/02 – Nós cidadãos. Mais um partido. 01/02 – Manifestação 1 de Fevereiro. 19/02 – Cantar Grândola 40 anos depois. 23/02 – Relvas regressa ao PSD para fazer o que sabe. 09/02 – Vendo o meu Miró. (clicar nos textos a cor para ler os artigos) Para ver últimos posts clicar em – página inicial