terça-feira, 29 de abril de 2014

Banda Desenhada. Abril eventos mil.

Abril na BD, A Revista Visão 1975. Abr.2014

Hoje, vai realizar-se um (re) encontro dos autores que colaboraram na revista de banda desenhada, Visão. “Abril na BD, A Revista Visão, 1975”.

Por esta altura, em 1975, estava com os meus a preparar o 1º de Maio; lembro-me de fazer cartazes em serigrafia (!) para colar por Lisboa e arredores. A imagem que idealizei era uma G3 (já) com um cravo (partido) na ponta. Coisas da época.

Autores da BD portuguesa atreviam-se a criar uma revista, a Visão.

Sou consumidor de BD desde sempre, tal como o meu irmão mais velho de quem herdava dezenas de livros (o que eu dava para voltar a ter a minha colecção do Cavaleiro Andante). Desta Visão de 1975, conheci poucos anos mais tarde dois dos autores, meus colegas na agência de publicidade Abrinicio.

A imagem em cima é da última prancheta do “ETERNUS 9” de Victor Mesquita.

O Victor confirmou a sua presença, tal como António Pilar, Carlos Barradas, Carlos Zingaro e Pedro Massano, segundo o convite. Vai estar também o Francisco Fanhais para participar musicalmente no encontro.

O problema é escolher entre as mil realizações que assinalam a passagem dos 40 anos do 25 de Abril. Este, de entrada livre, é no Centro Nacional de BD e Imagem, na Amadora. Av. do Brasil, 52-A, Falagueira/Venda-Nova.

É perto de casa, às 21.00 Horas. Vou.

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segunda-feira, 28 de abril de 2014

Ferreira do Amaral contra a ditadura da União Europeia.

Novo livro de João Ferreira do Amaral.Abr.2014
É amanhã lançado o novo livro de João Ferreira do Amaral “ Em Defesa Da Independência Nacional”.

Em entrevista ao Expresso o economista defende que “não é possível sustentar muito tempo um espaço com baixo crescimento económico permanente, taxa de desemprego muito elevada e insatisfação dos povos”.

Ao mesmo tempo que Vasco Lourenço dizia no discurso do Largo do Carmo que “não devemos ter receio de discutir a nossa pertença à União Europeia e ao euro”; João Ferreira do Amaral diz considerar a União Europeia a maior ameaça à independência de Portugal.

A luta internacionalista, contra a colonização dos povos, passa também, em Portugal, por questionar a nossa permanência na Zona Euro e nesta União Europeia. 

Havendo em todos os quadrantes da vida política nacional, quem defenda a saída de Portugal do euro e até da União Europeia, o facto é que nenhum dos partidos, até aqui mais votados, faz do tema bandeira para as eleições europeias.

Foi esse o assunto do post mais lido o mês passado no ClariNet; “Octávio Teixeira. Os receios da esquerda” (clicar aqui).

Enquanto a esquerda mete a cabeça na areia, e os pés pelas mãos a discutir minudências, personalidades do centro-esquerda têm iniciativas para relançar a discussão do que é realmente importante.

Lançamento do livro "Em Defesa da Independência Nacional", de João Ferreira do Amaral 
Amanhã dia 29 de Abril, às 18.30 horas, no Restaurante, Piso 7, do El Corte Inglês de Lisboa.


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sábado, 26 de abril de 2014

24 de Abril. O bafio do 24 de Abril.

oclarinet.blogspot.com - Retrovisor enganador. Abr.2014

Houve um tempo antes do 25 de Abril – estive lá. Essa época é difícil de descrever, quem não a vivenciou não “sente” esse tempo. Os filmes a preto e branco dão cor em demasia e faltam sempre os cheiros. Os cheiros a medo e perseguição, a ignorância, a solidão, a desemprego e trabalho forçado, a velho gasto e puto sem futuro. A ditadura conta-se, o passado conta-se, viver a experiência do obscurantismo (como da liberdade) é único.

O 24 de Abril era descalço e ranhoso, beato e servil, traiçoeiro pidesco e o raio que o parta! Tinha mofo o 24 de Abril. Bolor entranhado no Estado, nas repartições públicas, nas polícias, na corrupção generalizada dos ministérios às fronteiras.

Fugia-se da miséria dizendo-se simpatizante do regime. Compravam-se empregos, chegando a dar-se um quinhão do ordenado a quem lhe arranjava um posto no Estado. Um mundo de corrupção e compadrio, de submissão institucionalizada.

Hoje, vale a pena ler o texto de José Pacheco Pereira no Público; é sobre o que cheirou a bafio no 25 de Abril. Bajulação, ignorância, sabujice…há uma casta que quer sobreviver bem, como no 24 de Abril.

Logo, ao fim da tarde, vou tentar ver a estreia do filme de João Pinto Nogueira, “Outra Forma de Luta”. Vou apontar o meu espelho retrovisor para uma outra forma de ver o nosso tempo. Desenjoa.

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sexta-feira, 25 de abril de 2014

25 de Abril.

O ditador e o soldado.Abr.2014

oclarinet.blogspot.com - o ditador e o fotógrafo. Abr.2014
25 de Abril de 2014 - Rua António Maria Cardoso


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segunda-feira, 21 de abril de 2014

Aberri Eguna. Bascos reclamam independência.

Pamplona - Manifestação do Aberri Eguna. Abr. 2014
 

O Aberri Eguna (Dia da Pátria Basca) celebra-se no País Basco, no domingo de Páscoa.

As comemorações começaram em 1932, passando por várias vicissitudes, desde ter de mudar de nome, à proibição (no “lado” espanhol) durante a ditadura de Franco.

Celebrado como dia de luta pela liberdade, teve este ano uma manifestação em Iruñea/Pamplona convocada pela Red Independentistak, plataforma apoiada pelos partidos, Sortu, EA, Aralar, Alternatiba e o basco/francês Abertzaleen Batasuna.

A esquerda nacionalista reclama para os bascos o direito de decidir e consideram a independência a “única alternativa real de futuro, capaz de dar resposta aos anseios e necessidades dos cidadãos bascos” conforme afirmou Garbiñe Bueno, porta-voz da Independentistak, no início da marcha.

No acto político final, no Paseo de Sarasate, participaram também representantes da ANC catalã e do SNP escocês. As reivindicações independentistas da Escócia e da Catalunha são alento para as aspirações bascas.

O PNV celebrou o Aberri Eguna em Bilbau, com esperanças europeias e convites a Rajoy e Rubalcaba a uma “convivência amável”. No entanto Ortuzar queixou-se de que a “Espanha responde a tudo, sempre, não!”

Para a ETA, que renunciou à violência em Outubro de 2011, existem “condições objectivas de avançar para a soberania” e defende uma “colaboração entre nacionalistas” para conseguir uma liderança desse processo.

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sábado, 19 de abril de 2014

A salgalhada faz mal à saúde.

Fantasma policial persegue portugueses. Abr.2014

O ministro da economia (o visionário dos cisnes) afasta hipótese de taxa sobre produtos com excesso de sal e açúcar. Tal assunto “nunca foi discutido em conselho de ministros”, disse. Como se as decisões deste governo saíssem de discussões no conselho de ministros…!

Não há semana em que os soundbites do governo não provoquem uma discussão fútil qualquer. Não há semana em que o seu desporto favorito, de atirar-barro-à-parede, não acarrete meios desmentidos e completas confusões.

Tenho-me oferecido uma dieta de notícias com origem no governo; não será bom para os seguidores deste blogue mas é excelente para a minha saúde mental. Poder desligar a televisão ou desviar os olhos das parangonas jornaleiras dá um prazer incrível. Aquele botãozinho do off é um achado tecnológico sem igual e desencaminhar o lixo do nosso cérebro é o acto supremo de higiene.

Pior que consumir sal ou açúcar em excesso é emprestar as orelhas às salgalhadas do governo PSD/CDS. Salgalhada; diz a etimologia que provém de salgar + alho + ada.

Salgar-quer-alho cantar-se-ia nas Feiras Novas de Ponte de Lima.

Todos temos direito a fazer intervalos - tenham uma Boa Páscoa.

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quarta-feira, 16 de abril de 2014

Escalada para a guerra civil na Ucrânia.

Blindados ucranianos mudam de mãos. Abr.2014

Não é adquirido que o grupo de extrema-direita que tomou o poder em Kiev tenha as forças armadas ucranianas consigo.

O passeio de blindados (abandonados pelos militares ucranianos?) com bandeiras dos opositores pró-russos - mostra o possível sarilho que será recuperar as posições tomadas pelos manifestantes armados, no leste do país.

A União Europeia, os Estados Unidos e a NATO, meteram mais uma vez a pata no charco. Desta vez nas portas da Europa. Os ucranianos russófonos não vão viver em paz com o actual poder fascista de Kiev, nem a Rússia irá ficar a observar passivamente um banho de sangue na região.

Uma guerra pode ser inevitável na Ucrânia, se tal acontecer falta saber com que intensidade e se vai alargar-se envolvendo a Rússia. O “ocidente” meter-se num conflito bélico dessa natureza seria a loucura total.

Há em Kiev, nos Estados Unidos - e na Europa - doidos suficientes para nos levar a uma guerra generalizada.

Que a política conceda, desta vez, uma oportunidade à paz.

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segunda-feira, 14 de abril de 2014

Sacanas – Não me lembra o tempo.



oclarinet.blogspot.com - BEZEGOL. Abr.2014

14 de Abril já foi, para mim, um dia especial – “não me lembra o tempo”…!

Um presente.

Mais de Bezegol (fora-da-lei) AQUI



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domingo, 13 de abril de 2014

A inocência do governo PSD/CDS.

in Jornal Público 13-4. Abr.2014

A direita no poder definiu hoje os termos da sua campanha para as eleições europeias.

Quer apagar da história os seus três últimos anos de governação. O país está “como está”, por causa dos governos anteriores a Passos Coelho - dizem.

O governo Passos Coelho / Paulo Portas / Cavaco Silva, não contará para a actual situação desgraçada do país.

Para que alguma ponta da raiz de tal campanha pegue, é preciso muita colaboração das oposições. Para que tal mensagem passe, é necessária grande aselhice à esquerda.

A esquerda anda desastrada, a parlamentar e todas as outras, incapazes de reformular estratégias e de aproveitar momentos favoráveis. A direita diz que as Eleições Europeias “não são umas primárias das legislativas”.

Vamos ver quem, não sendo de direita, vai nisso…


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sábado, 12 de abril de 2014

12 Abril. Manifestação Nacional de Reformados.

Casimiro Menezes presidente do MURPI. Abr.2014

Os mais velhos foram notícia na quinta-feira, dia em que mais um corte de pensões teve início, e serão notícia hoje. Os reformados voltam à rua numa manifestação nacional de protesto.

A Confederação Nacional de Reformados, Pensionistas e Idosos (MURPI) que organiza as manifestações, exige um representante no Conselho Económico e Social (CES).

Há uma CES que é um imposto; a Contribuição Especial de Solidariedade, que representa uma dupla tributação para centenas de milhares de pensionistas. Há outro CES (Conselho Económico e Social) que é um órgão constitucional de consulta e concertação social. A Confederação (MURPI) recusa o agravamento dos impostos e reivindica a participação no Conselho Económico e Social.

Esperam-se 10 mil manifestantes em Lisboa, numa marcha que parte da Praça do Município (14.30 h) e irá terminar no Rossio, (onde participam os distritos de Lisboa, Setúbal, Leiria, Santarém, Évora, Beja, Portalegre); Outras acções estão marcadas para Guimarães, Porto, Coimbra, Covilhã e Faro.

Por Abril, contra os cortes nas pensões.

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quinta-feira, 10 de abril de 2014

Carro-bomba explode frente ao Banco da Grécia

Imagem Skai-Tv bomba em Atenas.Abr.2014
 SKAI-TV; “Explosão em carro-bomba na rua da América”.

No dia seguinte a mais uma greve geral na Grécia e quando o país se prepara para o retorno aos mercados obrigacionistas, a instabilidade política grega aumenta de imprevisibilidade.

Um carro armadilhado explodiu às portas do Banco da Grécia, no centro de Atenas. Telefonemas anónimos avisaram um site de notícias e um jornal, da existência da bomba ("de 75kg de explosivos") e do tempo de detonação.

Este evento, até agora não reivindicado, marca o regresso das bombas a países da União Europeia.

Um sinal dos tempos!?

Post ScriptumLê-se na imprensa que atentados deste género, quase sempre sem provocar vítimas, são comuns na Grécia. Deve haver confusão das agências noticiosas, na Grécia já “são comuns” as pequenas bombas improvisadas, não carros-bomba. Carros armadilhados são comuns em países como o Iraque, onde nos últimos cinco anos a média foi de mais de mil por ano. A Grécia (ainda) não é o Iraque…e fica (ainda) na União Europeia.



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quarta-feira, 9 de abril de 2014

APRe. Uma volta pelo voto – passou por Lisboa.

APRe! Conferência de Fernando Rosas. Abr.2014

(votar ou não votar nas europeias)

Fernando Rosas, mestre em história do século XIX e XX, animou a sessão cultural promovida pela Associação de Aposentados Pensionistas e Reformados (APRe) realizada ontem.

A conferência teve como tema “Portugal, a crise do liberalismo e as origens da Ditadura; ontem e hoje”, enquadrou a ascensão dos fascismos na Europa, o Estado Novo, as crises capitalistas e as soluções ditatoriais nos países do sul da Europa.

Para a APRe, que lançou uma campanha pelo voto, “não apenas nas eleições europeias que se aproximam mas também a pensar nas legislativas e nas presidenciais”, os portugueses têm a obrigação de defender as conquistas de Abril. As eleições “devem convocar os portugueses para a reflexão e para o cumprimento do dever cívico conquistado há 40 anos. Dizem.

A campanha da APRe pretende contrariar o apelo ao voto branco, nulo e abstenção “que invadiu as redes sociais”. Por um lado - é obra; por outro, é tarefa facilitada pelo facto de os mais velhos votarem mais e serem menos influenciados pela “rede”.

Vivemos em Portugal uma democracia mutilada com a soberania reduzida pelos tratados europeus.

O divórcio entre a União Europeia e os cidadãos, a suspeita para uns (certeza para outros, como eu) de que estaríamos melhor fora da Zona Euro, afasta eleitores das próximas eleições. A desconfiança perante os partidos, as campanhas anti-políticos e a “distância” entre as políticas de Bruxelas/Estrasburgo e os anseios dos portugueses também não ajuda.

Só nos lembram da Europa em tempos de eleições, nunca aqui se discutiu a Europa nem as suas diretrizes. Pela Europa, por causa da Europa, não votaria, não acredito numa reforma da União Europeia que nos aproveite, ao contrário de todos os nossos partidos parlamentares do centro e da esquerda.

Mas, se o nosso voto serve para pouco em termos europeus, não votar serve o quê? Cavaco foi eleito (com 23,15%) numas eleições em que a abstenção ganhou!

Deve-se, por isso, aproveitar as eleições europeias para votar contra este governo e contra quem nos governa a partir da Europa?

Fica para próximos capítulos…

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terça-feira, 8 de abril de 2014

Novo corte nas reformas - é para já.

Nova CES afecta mais 165 mil pensionistas.Abr.2014
O corte nas pensões de reforma acima de mil euros foi promulgado por Cavaco Silva em Março passado (ler aqui). Entra em vigor a partir da próxima quinta-feira.

O governo já disse que a CES era “temporária e extraordinária” e será substituída por uma solução mais duradoura. Ou seja, passará a definitiva com outra designação.

No entanto, como esta história do provisório e do definitivo, dura enquanto durar o governo que está a impor as regras; com outro governo lá irão às urtigas muitos dos irrevogáveis definitivos de agora.

É preciso não voltar a eleger esta gente - para mudar de rumo.


A propósito, a Associação de Aposentados Pensionistas e Reformados (APRe) promove hoje uma conferência - com Fernando Rosas – “Portugal, a crise do liberalismo e as origens da ditadura” - na sede da Associação José Afonso de Lisboa.

Conferência Fernando Rosas. APRE. Abr.2014

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segunda-feira, 7 de abril de 2014

Insultos. Sócrates – José Rodrigues dos Santos.

José Rodrigues dos Santos - o ofendido - Abr.2014
Quem insulta quem na RTP1? No seguimento da tensão criada há duas semanas, no espaço de comentário de José Sócrates na RTP, esperava-se que, em conformidade com a defesa que José Rodrigues dos Santos fez do seu comportamento agressivo, o jornalista continuasse ao ataque.

Afinal amansou. Foi José Sócrates o belicoso e provocador.

Responde Sócrates a José Rodrigues dos Santos:
“Eu compreendo o seu ponto de vista. Você acha que se deve comportar de forma adversarial, no sentido de se colocar no papel do advogado do diabo. Mas até o advogado do diabo pode ser inteligente e pode perceber. Não basta papaguearmos tudo aquilo que nos dizem para fazermos uma entrevista”, ao que José Rodrigues do Santos respondeu: “Fica registado o seu insulto, ao qual não vou responder.”

José Rodrigues dos Santos ficou-se… provavelmente para respeitar o espaço de opinião do ex-primeiro-ministro; Sócrates é da opinião que o jornalista é burro e presta-se a fazer fretes. Opiniões.

Há poucas semanas, no Bar Santa Maria, em Chaves, propriedade de um jornalista, conversávamos, eu e o dono, sobre a manipulação das notícias engendrada pelos profissionais da informação. Dizia-me o César, o jornalista dono do bar. - Já viste que o José Rodrigues dos Santos foi à Crimeia enviado especial da RTP (nas vésperas do referendo), e entrevistou quatro pessoas, todas elas contra a anexação russa, não encontrou ninguém que fosse pró-russo para entrevistar… na Crimeia?

Curiosamente, as palavras do César, foram, ipsis verbis, o comentário que fiz em casa quando vi a reportagem de José Rodrigues dos Santos, em directo.

O jornalista da RTP já disse que foi educado no estrangeiro e por isso percebe mal os portugueses. Digo-lhe eu; se pensa que engana todos os portugueses com os fretes as manipulações que faz, é burro.

Há um “jornalismo”, neste país, que é um insulto aos portugueses e um insulto à profissão de jornalista.


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domingo, 6 de abril de 2014

Passos Coelho–sem novidade no salário mínimo.

Salário Mínimo da UGT não repõe poder de compra.Abr.2014

Hoje, no 13º congresso nacional dos TSD, em Albufeira, Passos Coelho afirmou: “Digo hoje perante o país que o governo está disponível para aprofundar o esforço de concertação (…), de modo a trazer para cima da mesa a discussão da melhoria de salário mínimo nacional (…).

Diz, hoje, o que já tinha dito em 2013, aquando da discussão do Orçamento para 2014. “Aprofundar o esforço de concertação” não significou nada em 2013 nem significa nada para 2014.

Um eventual aumento do Salário Mínimo vai ser deixado para o ano de eleições, e, pela proposta da UGT, não chegará para repor o poder de compra.

Carlos Silva da UGT defendeu na abertura do congresso dos TSD, um aumento de 15 euros (dos actuais 485 para 500 euros), quando lemos que para recuperar o poder de compra perdido desde 2011, o salário mínimo nacional teria de aumentar 5,1% - para os 510 euros - no próximo ano.

A CGTP, que já em 2013 defendia um aumento do Salário Mínimo para 515 euros, propõe um aumento mínimo dos salários em 1 euro por dia, (30 por mês) para 2014.

A UGT reivindica metade do valor proposto pela CGTP para o salário mínimo. Como já se sabe o que é a negociação do governo com os “sindicatos”, (quer dizer UGT), o salário mínimo mais as “cedências” dos “representantes dos trabalhadores” vai dar em quê?

Têm de ser os trabalhadores, nas empresas e nas ruas, a reivindicar um salário digno.

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sexta-feira, 4 de abril de 2014

Baldios. Mundo rural resiste.

oclarinet.blogspot.com Manif.3 Abril Agricultores. Abr2014
 

Cinco mil agricultores de todo o país manifestaram-se em Lisboa contra a proposta de revisão da lei dos baldios e as imposições fiscais do governo PSD/CDS.

Espoliar os baldios (terrenos comunitários) aos povos e compartes, seus legítimos proprietários, não é coisa nova. Salazar expulsou as populações dos baldios nos anos 30 com a “política de florestação do Estado Novo”; A Junta de Colonização Interna, criada em 1936, florestou baldios e limitou o acesso das populações a esses terrenos comuns, até aí geridos e controlados pelos utilizadores.

Após o 25 de Abril, a lei 39/76 restituiu os baldios às comunidades locais, passando a ser geridos ou em exclusividade pelos compartes, ou por delegação pelas juntas de freguesia, ou ainda em parceria com o Estado e o órgão representativo do baldio.

No entanto, vem-se verificando que as populações rurais não beneficiam da exploração da área florestal e vêm instalar-se em muitos baldios, “negócios” relacionados com os recursos ambientais, exteriores à gestão dos compartes, e sem contrapartidas para as comunidades locais.

Os bens naturais de acesso colectivo e propriedade comunitária são “naturalmente” invejados pelos privados. A política de submissão a um regime de florestação e privatização da terra, que o governo de Passos Coelho defende, é um ataque à diversidade do mundo rural e à sua tradição comunitária.

Assistimos à degradação e destruição dos bens comuns, à devastação dos reservatórios da natureza e à obstrução do acesso colectivo aos recursos naturais.

Os manifestantes do mundo rural foram dizer que o regime de propriedade e gestão comunitária - subsiste e luta - é e será um exemplo de resistência.


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quinta-feira, 3 de abril de 2014

Justiça doente mantém em serviço magistrado doente.

A Justiça está mais doente que os seus magistrados doentes.Abr.2014
 

Estive uns dias de blogoférias. Depois de ler notícias destas só me apetece tirar umas dezenas de anos sabáticos - longe daqui.

O procurador-adjunto José Lemos, que foi alvo de um processo disciplinar e suspenso por cinco meses por deixar prescrever, entre outros, um processo de burla e falsificação que lesou o Estado em cerca de uma milhão de euros, já tinha sido suspenso por 60 dias em 2009 por violação do dever de zelo. (…clicar para ler o resto no Público).

Não encontro adjectivos desclassificativos para classificar a Justiça Portuguesa.

Um nojo.


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quarta-feira, 2 de abril de 2014

BPN.Campanha esfarrapada já nada tapa.

Cúmplices de burlões manobram caso BPN.Abr.2014

Joguinhos baixos de Durão Barroso e tentativa de aproveitamento político do PSD e do CDS, do caso BPN, estão a dar com os burros na água.

Num texto enviado ao PÚBLICO, Miguel Beleza, Teodora Cardoso, José da Silva Lopes, Artur Santos Silva e Rui Vilar dizem que “a supervisão bancária não é um sistema de investigação de crimes financeiros” e que “é irrealista a imagem criada de um supervisor que pudesse acompanhar em tempo real os milhões de operações que ocorrem a cada instante no sistema financeiro”.

Já ninguém tem pachorra para o descaramento dos burlões e dos seus cúmplices. O BPN era um negócio sujo de figuras gradas do PSD, financiou gente sem escrúpulos das suas franjas ao seu topo. Os portugueses estão a pagar do seu bolso por essas vigarices. Tal escumalha se tivesse um mínimo de vergonha nas fuças, escondia-se.

Oliveira e Costa aguarda prescrição dos crimes BPN.Abr.2014

E… como diz Silva Lopes, “ninguém fala no Dr. Oliveira e Costa”. Melhor, falar até se fala… mas é para noticiar que Oliveira e Costa pede a prescrição do caso BPN…!

Tenham vergonha!

(sobre a tramóia clicar na etiqueta em baixo-BPN)

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terça-feira, 1 de abril de 2014

Primeiro de Abril.

oclarinet.blogspot.com - Primeiro de Abril. Abr.2014

Com o governo PSD/CDS; todos os dias - são dias de feira.

Na banca da feira, vende-se agora que “não querem modelo económico assente em baixos salários”.

Pregoeiros; Cavaco Silva, Passos Coelho e seus muchachos.

Últimos dias…só para lorpas.


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