segunda-feira, 21 de abril de 2014

Aberri Eguna. Bascos reclamam independência.

Pamplona - Manifestação do Aberri Eguna. Abr. 2014
 

O Aberri Eguna (Dia da Pátria Basca) celebra-se no País Basco, no domingo de Páscoa.

As comemorações começaram em 1932, passando por várias vicissitudes, desde ter de mudar de nome, à proibição (no “lado” espanhol) durante a ditadura de Franco.

Celebrado como dia de luta pela liberdade, teve este ano uma manifestação em Iruñea/Pamplona convocada pela Red Independentistak, plataforma apoiada pelos partidos, Sortu, EA, Aralar, Alternatiba e o basco/francês Abertzaleen Batasuna.

A esquerda nacionalista reclama para os bascos o direito de decidir e consideram a independência a “única alternativa real de futuro, capaz de dar resposta aos anseios e necessidades dos cidadãos bascos” conforme afirmou Garbiñe Bueno, porta-voz da Independentistak, no início da marcha.

No acto político final, no Paseo de Sarasate, participaram também representantes da ANC catalã e do SNP escocês. As reivindicações independentistas da Escócia e da Catalunha são alento para as aspirações bascas.

O PNV celebrou o Aberri Eguna em Bilbau, com esperanças europeias e convites a Rajoy e Rubalcaba a uma “convivência amável”. No entanto Ortuzar queixou-se de que a “Espanha responde a tudo, sempre, não!”

Para a ETA, que renunciou à violência em Outubro de 2011, existem “condições objectivas de avançar para a soberania” e defende uma “colaboração entre nacionalistas” para conseguir uma liderança desse processo.

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1 comentário:

Carlos Leça da Veiga disse...

O regresso à Primeira Europa de que falava Yann Fueré é a expectativa mais favorável que os Europeus podem ter e que Portugal tanto devia defender como, também, a todo o momento, preconizar. Ao contrário da imposição que obriga o nosso País ser submetido ao conglomerado que é a chamada "união europeia", nada mais que o IVºReich, o que deve exigir-se é a Independência Nacional de todas as Nacionalidades Oprimidas que, na Europa - e não só - estão submetidas aos expansionismos, já seculares e, ainda, vigentes Se Portugal - e muito bem - já não podia ter colónias que razão haverá para que vários estados europeus possam tê-las e, como é bem visível, em pleno território da Europa

Portugal é um País em que a Nacionalidade e o Estado se confundem logo, indiscutivelmente, é um Estado com possibilidades de viver em Democracia ao invés dos estados plurinacionais em que uma das Nacionalidades exerce a ditadura sobre as demais. Aos Democratas portugueses cabe o dever patriótico de defender, a todo o custo, todas as Independências Nacionais e exigir a sua legítima representação na Assembleia-Geral da Organização das Nações Unidas.

Abração do CLV