Os estivadores do Porto de Lisboa estão de novo em greve parcial, até 22 de Julho. Cumpriram hoje o primeiro dos 20 dias de greve. A paralisação “simbólica” - de uma hora no primeiro turno nas primeiras duas semanas e de duas horas nas seguintes - destina-se a chamar a atenção para as violações do Contrato Colectivo de Trabalho por parte das empresas portuárias.
No dia 27, dia de GREVE GERAL param todo o dia.
Os estivadores ameaçam parar totalmente se “continuarem a utilizar trabalhadores estranhos à actividade, no meio do circuito de operação portuária”, disse António Mariano presidente do sindicato.
As empresas que operam nos portos estão a utilizar “nas últimas semanas” trabalhadores temporários para substituir estivadores profissionais despedidos.
Para os estivadores, os “elementos estranhos” à actividade portuária sem qualquer formação para fazerem esse trabalho, trazem sérios riscos à operação. “Não podemos aceitar esta forma de trabalhar “, afirmou António Mariano.
O secretário de Estado dos Transportes, Sérgio Monteiro ameaçou com despedimentos aquando da entrega (em 7 de Junho) do pré-aviso de greve.
A actividade portuária não sofrerá abrandamento significativo, enquanto a greve for simbólica - trabalham 23 em 24 horas – mas se o conflito se agudizar com paragens parciais maiores ou a suspensão de toda a actividade, o governo vai ter um problema com o “motor das exportações”.
Ao proteger os abusos dos patrões dos portos, que “não cumprem nenhumas regras”, compra mais uma guerra.
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