quinta-feira, 6 de junho de 2013

Erro é a Zona Euro. Bruxelas e FMI às turras.

Não queremos o paraíso - Queremos as nossas vidas. Jun. 2013

O FMI voltou a admitir “erros grosseiros” na maneira como a troika lidou com a crise Grega. Agora, a Comissão Europeia vem dizer que as medidas foram necessárias para salvar a Zona Euro.

O sofrimento dos povos, sujeitos aos programas de ajustamento da troika, foi de facto para tentar salvar a zona da moeda única - onde esses povos cometeram o “erro grosseiro” de entrar.

Os impactos destruidores do nível das medidas de austeridade nas economias, são evidentes.

Por cá fazem-se orçamentos rectificativos em contínuo, enquanto diminuem receitas fiscais e contribuições para a Segurança Social por um lado, e aumentam a necessidade de mais subsídios de desemprego por outro. Um caminho inclinado de afundamento sem retorno.

Os números actualizados do INE, os avisos da UTAO, a história de dois anos de governação falhada e criminosa do nosso governo, dizem-nos que de nada nos tem servido ajudar a Zona Euro e os políticos incompetentes que lideram a União Europeia.

Há hoje acordo na nossa sociedade, de que aderimos ao Euro sem termos condições para o fazer, (tal como a Grécia) e que no euro, com a política europeia actual, não temos saída; como demonstram todos os indicadores da conjuntura económica e previsões minimamente sérias.

Pelos erros do FMI, do BCE ou da Comissão Europeia, podemos fazer pouco; mas
se não devíamos ter entrado, por que continuar a malhar no “erro grosseiro” de nos mantermos na Zona Euro?

Continuar na Zona Euro é o nosso “erro grosseiro”. (clicar aqui)

Para ver últimos posts clicar em – página inicial








1 comentário:

Carlos Leça da Veiga disse...

Os organismos internacionais que mandam nos europeus não-alemães ao dizerem coisas díspares só pretendem garantir uma boa contra-informação e, assim, gerar uma tremenda confusão nas opiniões públicas. É um primeiro passo para uma rendição.

Nos anos trinta do século passado houve vários exemplos produzidos pelos nazis e que culminaram com as anexações. Agora, os fins são os mesmos e, como então, acrescidos com vários "gauleiteres" e alguns "pétains" que muito lhes facilitam os propósitos expansionistas.

CLV