sexta-feira, 11 de julho de 2014

O saco de plástico do supermercado e o ambientalismo.

 
“A taxa dos sacos seria um imposto sem sentido; o plástico é 100% reciclável, e os sacos podem ser 100% biodegradáveis. O plástico é o mesmo, ao qual se junta um aditivo (d2w) da Symphonyplastic; o produto torna-os degradáveis no ambiente, se não forem reciclados. Pode-se pré-determinar na mistura industrial os meses ou anos do início do processo de degradação. Lesivo para o ambiente é o plástico que se deita fora dentro do saco do lixo se não for reciclado, nunca o saco”.

O período anterior é parte do que escrevi em Dezembro de 2007, na minha coluna no Semanário Transmontano, quando o (na altura) novíssimo deputado do Bloco de Esquerda José Soeiro propôs mais um imposto na Assembleia da República, pagar os sacos dos supermercados.

A ignorância na época era tal que até o colunista Daniel Oliveira, habitualmente bem preparado, alinhava no disparate dos 200 anos de sobrevida do plástico dos sacos.

Hoje não há melhoras no conhecimento, apesar de já haver vídeos na Internet (o que divulgo é de 2011- https://www.youtube.com/watch?v=Fm3BBk-0Y1o) na imprensa o aditivo d2W passa ignorado até pela distribuição.

A Quercus, a marca do ambientalismo de mercado mais notória, não podia deixar de apoiar mais este imposto; não fosse a Quercus uma holding de uma dúzia de empresas da falsa Economia Verde.

O imposto sobre os sacos de plástico não conduz a uma melhoria do bem-estar humano, não diminui a desigualdade social nem reduz os riscos ambientais ou a escassez ecológica. Não é Economia Verde. É mais um imposto estúpido.

Os sacos dos supermercados degradam-se -no tempo escolhido- em dióxido de carbono, água e biomassa como tudo o que é biodegradável, não deixam resíduos nocivos ao contrário dos sacos reutizaveis que vão acabar no lixo. Não contribuem para a escassez ecológica como os sacos de papel e são utilizáveis como sacos de lixo - a custo zero em pegada ecológica e em euros.

O saco de supermercado é ecológico, os “ambientalistas" não.

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1 comentário:

Carlos Leça da Veiga disse...

Os ambientalistas que, a todo o momento, só sabem dar-nos cabo do juízo com as suas emissões de disparates, de verdade, são, apenas, mais um invento do neoliberalismo para fingirem ter preocupações com o bem-estar dos cidadãos e, como salta à vista - agora é claríssimo - sacarem mais dinheiro à população e, mais grave, com o seu terrorismo constante só saberem assustar os comuns dos mortais.
CLV