quinta-feira, 9 de maio de 2013

Pensões vão diminuir 10%. Roubo retroactivo.

Roubo das pensões em mais 10% com efeitos retroactivos. Mai. 2013

Anunciado por Helder Rosalino em programa da SIC Notícias. Alteração da fórmula de cálculo leva à diminuição média de 10% das pensões da Caixa Geral de Aposentações (CGA). O roubo, segundo o secretário de estado da Administração Pública chegará a 740 milhões de euros, só na CGA. (SIC)

Bagão Félix - opa hostil e gratuita sobre os reformados. Mai.2013

Para Bagão Félix (clicar na imagem) o que o governo pretende fazer através do ministro das Finanças é “uma espécie de opa hostil e gratuita sobre as pensões dos reformados”.

(sem mais comentários)

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3 comentários:

Carlos Leça da Veiga disse...

Face a este roubo que podem fazer os lesados?
Ficar à espera que haja um governo chamado de esquerda que tudo resolva? Ainda recordo que na Marinha Grande ouvi dizer-te - para fazeres-me oposição - que os "trabalhadores não querem eleições mas sim revolução". Um governo de esquerda é coisa que jamais vai acontecer pois, caso as eleições o permitam, esse disfarce será sempre dominado pelos xuxas. Só resta pedir-se às Forças Armadas que corram com a corja. Mais cinquenta anos é que não.

CLV

Unknown disse...

Não me lembro de te fazer oposição, mas se foi na Marinha Grande deve ter sido coisa do PREC. Fazemos uma análise diversa da situação, sem dúvida, hoje as coisas não se põem, para mim, em termos de eleições ou revolução ou Constituinte ou revolução ou qualquer coisa ou revolução. Não há nada, mesmo nada, da mobilização que havia na Marinha Grande. Resta o dialeto radical, que abunda nas redes sociais. Com os revolucionários do Facebook faziam-se Revoluções de Outubro todos os meses do ano.

Eu acho que estamos num período de resistência, (até lhe podes chamar anti-fascista); como tal, conto com os democratas para o derrube da “corja”. No caso de eu estar enganado, espero que não iniciem nenhuma “revolução” sem contarem comigo, é o meu lado.

O que eu tenho mais dificuldade em acompanhar nas tuas teses são “os pedidos às Forças Armadas”, tens informações que eu não tenho; os militares que conheço terão dificuldades em puxar uma culatra quanto mais um golpe. Ninguém com armas (mesmo ferrugentas) é sequer abrangido pelo corte de 10% nas pensões, não é verdade?

É quase insuportável mas a verdade é que ando a fazer neste blogue o que fazia antes do 25 de Abril. Pensávamos que não era possível, mas é.

Carlos Leça da Veiga disse...

Foi possível mas quem alterou as coisas foram os militares. Formalmente tudo mudou. Tal como na Rússia morriam milhares numa guerra sem sentido, por cá, mas não só, já havia guerra em excesso. Não equaciono um golpe militar mas sim um pronunciamento das chefias. O que não aceito é, à partida, excluir as Forças Armadas de praticarem um gesto em favor da população e julgo errado virar-lhes as costas. Se nada se lhes pedir, se não houver um sinal duma necessidade de auxílio, então, com toda a razão, nada haverão de fazer.
Aceitar que, anos a fio, a população tenha de sujeitar-se a ser violentada pela corja instalada no poleiro, é que não. Não sou favorável ao assalto ao Palácio de Inverno mas sim que a população gaste as suas energias em dirigir as manifestações para longe de Belém e de São Bento mas para perto da Chefia do Estado-Maior General. Procurar aliados é mais ajustado que ajudar a legitimar adversários. Da Marinha Grande para cá ficaram matérias para esclarecer.

CLV