sexta-feira, 2 de novembro de 2012

João Proença da UGT adere à Greve Geral. E a UGT?

FESAP com CGTP um ano depois.Nov.2012

João Proença gosta de mascaradas, quando o governo não lhas monta para fazer de “Bobo do Acordo Social”, trata ele de se aparelhar. Agora diz que adere à Greve Geral porque o seu sindicato (FESAP) aderiu. 

Mais, diz que a central sindical de que é líder “apoiará os sindicatos ligados à UGT que fizerem greve geral no dia 14 de Novembro”. É extraordinário.

João Proença começou por admitir, em Setembro, vir a aderir à greve geral convocada pela CGTP. Depois, ainda antes da reunião do secretariado da UGT de 5 de Outubro, afirmou à Lusa que “a greve não terá apoio da UGT porque se trata de uma greve político-partidária”.

Chegou a dizer que a greve era contra a UGT, e, (notícia no JN) “espero” que nenhum sindicato alinhe com a greve de 14 de Novembro.

Agora, perante a adesão de várias federações e sindicatos filiados na UGT e outros sindicatos Independentes, João Proença foi arrastado; cede, leva a UGT a apoiar quem adira, faz greve ele próprio, mas não é capaz de tomar a única decisão não sectária perante os factos - que seria levar a UGT a aderir oficialmente à greve geral.

A lista de sindicatos e federações sindicais que se têm juntado à greve geral já é vasta, há a compreensão no mundo do trabalho, de que o governo só não continuará a aplicar medidas destruidoras da economia nacional e da vida dos portugueses, se não tiver condições políticas para o fazer.

O governo não tem condições políticas se os portugueses se recusarem, em massa, a colaborar com ele. Protestar nas ruas, nas empresas, nas localidades, nos serviços do Estado. O protesto em família, nos círculos de amigos, na rede, não faz mossa; o poder só tem medo das manifestações e das greves, da sua continuidade, adesão e persistência - da união da oposição popular expressa nas ruas e nas empresas.

A luta é essa, sem divisões ou sectarismos.

Para ver últimos posts clicar em – página inicial










Sem comentários: