quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Não lixem – O “Que Lixe Se Lixe a Troika”.

26 de Outubro - mais uma vez.Out.2013
 
Um só canal por cabo e quatro ou cinco órgãos de comunicação online divulgaram hoje (até esta hora) uma notícia da Lusa sobre a manifestação promovida pelo movimento “Que Se Lixa a Troika”. É tudo nos últimos dias, é curto.

O movimento tem o resto de hoje e amanhã para reverter uma situação que é de alheamento (não quero chamar boicote) da comunicação social à difusão da manifestação. Deve fazê-lo de forma perspicaz, pois o que interessa são os resultados.

Na grande manifestação deste movimento, de 15 de Setembro de 2012, confluíram várias circunstâncias; a guerra interna no governo, a discussão sobre a taxa social única e fundamentalmente a crise na RTP - entre os noticiários com os cartazes contra a troika em todos os cenários e o zero de agora, vão decerto dezenas ou até centenas de milhar de participantes.

Como se sabe, após duas convocatórias da comunicação social sem que ela tenha aparecido, o movimento simulou uma manifestação de apoio e muitos jornalistas ocorreram. 

Teve graça, foi considerado muito inteligente, mas parece, pelas reacções sequentes, ter tido aspectos contraproducente nos termos em que foi feita. Bastava aos “simuladores pró-troika” terem dito algo que permitisse aos jornalistas não se sentirem apanhados como tolos para cortar reacções adversas.

Vi no Facebook jornalistas (que até apoiam a manifestação) ofendidos com a discussão aberta em seguida nas redes sociais. O papel dos jornalistas (logo de todos), a realidade subvertida pela comunicação social e outros acertos de contas não seriam para dirimir nesta ocasião. 

Humildemente deixei um comentário:- o movimento “que se lixe a troika” precisa dos jornalistas e dos órgãos de informação, pense-se na grande manifestação e nas pequenas manifestações. O ambiente online parece ter transformado uma boa ideia em algo de pouca esperteza.

E agora? Se as coisas não se alterarem pelo lado dos apoios nos media, tem de se fazer mais força por outros meios menos eficazes. Pela situação política e pelas características do Orçamento para 2014, estão reunidas todas as condições para que uma grande multidão saia à rua no Sábado. 

Vamos lá.

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