terça-feira, 21 de agosto de 2012

Armas químicas na Síria, arma de Obama?

Armas quimicas - a mostarda de Obama.Ago.2012

Obama disse em conferência de imprensa que “até agora” não deu “ordem para intervir militarmente na Síria”, e, deu a entender que a mostarda só lhe chegará ao seu nariz todo-poderoso, de quem decide pela paz ou pela guerra em qualquer parte do Globo, se começarem a ver “grandes quantidades de armas químicas a ser transportadas ou utilizadas”.

O tema das armas químicas na Síria, é em princípio, uma arma para consumo interno em tempo de eleições, perante a acusação de fraqueza que a oposição republicana faz a Obama.

É do conhecimento geral, que em Julho, um porta-voz do Ministério dos Negócios Estrangeiros da Síria, disse em Damasco que “nenhuma arma química” seria usada contra cidadãos sírios, e que as armas estavam “armazenadas em segurança sob a supervisão das forças armadas”, só prevendo o seu uso “no caso de a Síria ser alvo de uma agressão estrangeira”.

A Síria respondia assim ao alerta da Casa Branca sobre o arsenal de armas químicas sírio e a necessidade do regime garantir a sua segurança.

Na ocasião, a Síria chamou a atenção para a “possibilidade de estrangeiros armarem grupos terroristas com armas químicas (…) fazendo-as explodir em aldeias e acusando as forças sírias”.

Ou a declaração de Obama é preparatória de uma provocação terrorista ou é somente para uso na disparatada campanha eleitoral americana, neste último caso não faz sentido o relevo na imprensa; trata-se de uma sequência cinegética - depois da caça às bruxas temos a caça aos gambuzinos.

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