O Parlamento britânico votou contra uma intervenção militar na Síria proposta pelo governo. A medida teve 285 votos contra e 273 a favor.
O Prémio Nobel da Paz Barack Obama está agora isolado para fazer a guerra.
Os falcões da NATO estão divididos sobre o uso da força militar na Síria, a coligação ocidental que permitiu as intervenções anteriores, e das quais resultaram muitos milhares de mortos civis e a destruição conhecida, não está desta vez, e por agora, operacional.
Em Paris, François Hollande disse na manhã de ontem que “deve ser feito todo o possível para chegar a uma solução política” num evidente recuo sobre o acordo com Obama.
Em Londres, o governo britânico teve de retroceder por imposição do Parlamento; David Cameron comprometeu-se a respeitar a vontade dos deputados, que “inviabilizaram a participação de forças britânicas numa intervenção” independentemente das conclusões dos inspectores da ONU.
Por agora, é um importante revés para a Casa Branca e uma demonstração da vitalidade da opinião pública - pela causa da paz.
Para ver últimos posts clicar em – página inicial