domingo, 8 de julho de 2012

As vaias a Relvas, em Mafra, foram de quem?

Apupos a Relvas em Mafra. Vídeo Sapo desporto no Público

As vaias a Miguel Relvas, em Mafra, perante as delegações estrangeiras da CPLP, deviam envergonhar o próprio, o primeiro-ministro que o mantém e o Presidente da República que devia velar pela higiene da vida pública. Acontece, que também Cavaco e Passos Coelho têm sido alvo de apupos, estão por isso, ao contrário da canção, abraçados à estaca a ver se ela não cai. Já se percebeu que têm de ser todos abanados.

A manifestação de Mafra é significativa, foi espontânea. Sócrates tinha habitualmente professores à espera para lhe dizerem o que não gostava de ouvir, Passos Coelho jura que é perseguido por gente que “se desloca para o apupar”, Cavaco Silva que antes só fugia de estudantes (serão da Intersindical) passou, desde que deixou passar a lei laboral, a ouvir os seniores onde quer que vá.

Com o sucedido em Mafra, os governantes deviam perceber que não são apenas os sindicalistas e as pessoas mais conscientes politicamente que já não os suportam. É o “povão” que começa a despertar e a manifestar-se duma forma que, de facto, funciona melhor que os desfiles. Dizer-lhes na cara, a cada governante, o que pensam deles, é honesto.

Miguel Relvas com todas as polémicas que criou, aos olhos da população, representa a manigância. É a gente honesta que não o quer a decidir os negócios mais importantes do país.

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