domingo, 22 de julho de 2012

Onde fica o Porto?

E o Porto aqui tão perto. Jul.2012

Começou por ser uma boa ideia, como ia ao norte ver o meu pai e tinha uma série de material informático para deitar fora, resolvi reciclar o dito material para lá usar, um velho monitor Sony que ainda não tinha ido à vida por pesar mais que uma saca com batatas e eu viver num 2º andar sem elevador, uma torre que ardeu aqui há dias e uma impressora do tempo em que a minha filha estudava. 

Foi a única parte que correu bem. Com a torre arranjada quase de borla, levei tudo, instalei, e a coisa funcionou. Os problemas vieram depois com a Internet, a banda larga móvel “afunila” dentro da nossa casa na aldeia, quando é lenta chateia quando se vai a meio de qualquer coisa chateia ainda mais.

Fui a Chaves, que é perto, mas Sábado à tarde é muito tarde, o que procurava abre 2ª feira. No regresso ouvi um ruído no carro, fiquei sem direcção assistida e ar condicionado, mas andava. Procurei “oficinas auto”, sabendo que Sábado à tarde em Chaves é muito tarde. Por sorte, achei uma a fechar os portões e um patrício prontificou-se a ver o problema.

Um apoio do motor do ar condicionado cedeu, partiu uma correia que desligou uma série de mecanismos, abreviando, tem de parar. Ficou lá para arranjar na segunda.

Liguei para a companhia de seguros, pois o meu seguro diz que tenho direito a carro de substituição, mas não é bem assim: A menina que me atendeu na companhia disse que como era Sábado só tinha carros nos aeroportos.

Chaves tem um aeródromo, pensei, para o efeito não deve ser a mesma coisa. A menina esclareceu; - em Faro, Lisboa e no Porto, o senhor como está no norte pode ir ao Porto. Eu podia explicar onde fica o Porto e onde fica Chaves, mas não adiantava, a menina ficou no call center e eu apeado.

Apeado e sem poder sair da aldeia pois ao fim-de-semana não há carreiras, como também não tenho televisão depois de comprar “duas caixas” de TDT, tenho andado a jardinar. Espero a todo o momento ouvir a chiadeira das rodas com os veios de madeira dos carros de bois – ou será que não recuei tanto no tempo?

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