segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bruxelas e o governo querem a TSU – Nós Não!

oclarinet. Governos de garotos...Rua.Set 2012

Reina a confusão no governo. PSD e CDS andam entretidos em jogadas politiqueiras infantis, tentando cada qual ficar menos mal na fotografia. A crise política instalada dificilmente é resolvida com os actuais actores, o que não é má notícia.

Entretanto, Merkel defendeu hoje mais austeridade para Portugal, e um porta-voz de Bruxelas, (do comissário Olli Rehn) condicionou o desembolso da próxima tranche do empréstimo a Portugal, ao “sucesso integral da quinta revisão do memorando”. Revisão onde o governo fez aprovar a estupidez da TSU.

Porta-voz dos Assuntos Economicos da Comissao Europeia.

A Comissão Europeia veio em socorro de Passos Coelho dois dias após a grandiosa demonstração do povo português nas ruas do país. O governo, o Presidente da República, os membros do Conselho de Estado, o Parlamento e os partidos, sabem qual é o sentimento geral dos portugueses; só podem assumir a defesa do interesse nacional. E agora sim – por patriotismo!

Portugal tem imposições internacionais (que urge rever) em relação à dívida, mas não tem a obrigação de se sujeitar a doutrinas económicas e políticas para negociar empréstimos. Sabemos que na realidade não é assim, trata-se da coincidência ideológica entre os governantes que temos e o poder actual na Alemanha e por extensão na Comissão Europeia.

Não vale a pena dizer mais nada sobre a TSU, ninguém a desejou e todos os agentes da economia real a rejeitam. Mas vale a pena lembrar que as manifestações de Sábado passado não foram apenas contra a TSU, foram contra a política do governo e da troika. 

O governo de Passos Coelho, Paulo Portas e Vítor Gaspar, até aqui apenas provou incompetência, confirmou a impreparação para governar e demostrou arrogância. Uma insolência de garotos com o rei na barriga, que tem de acabar o mais rapidamente possível.

A manifestação de Sábado vai ter seguimento, é preciso não desmobilizar.


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1 comentário:

Artur Pinto disse...

À semelhança da convocatória para a concentração em Belém durante o Conselho de Estado, também deveria haver frente à AR durante a discussão do OE.

E se este for aprovado com "modulações", como vai ser, para que tudo fique na mesma, nova manif a nível nacional.