domingo, 2 de setembro de 2012

Passos e Seguro, duas universidades o mesmo Verão.

O que vai fazer o PS...dialogar...Set 2012
 
A rentrée do PS e do PSD diz-nos que a seguir ao Verão… veremos que, por eles, tudo continua na mesma. António José Seguro acha que a situação tem emenda e Passos Coelho afirma que por ele nada se emenda. 

De nada serve Seguro mostrar os desgraçados indicadores da conjuntura económica, se a seguir promete o “sentido de responsabilidade do Partido Socialista”, que mais não tem sido senão juntar o PS à coligação governamental (no fundamental).

Os mesmos desgraçados indicadores da conjuntura económica que na leitura de Passos Coelho querem dizer que “Portugal está no bom caminho”.

Enquanto Seguro pergunta “de que serviram os sacrifícios dos portugueses?” Passos afirma que tem “dado sentido aos sacrifícios e esforço dos portugueses - que estão a valer a pena!” E nós ficamos a imaginar as conversas “institucionais” que ambos têm. Um diz alhos, outro bugalhos; cada um fica com a sua e os votos da maioria no Parlamento “desempatam”.

Este “diálogo” é a verdadeira estratégia do PS de Seguro. O caminho diferente da troika e do governo, que o PS diz ter, não se garante em conversas com o governo, só se afirma em rotura com a coligação PSD/CDS.

Das "teses" das duas universidades de Verão, conclui-se que oposição é precisa agora, não depois do Estado português estar falsificado. Ora o que Seguro tem para apresentar é um “laboratório de ideias” para pensar políticas e poder afirmar divergências. Não altera nada e o governo sabe-o.

O Partido Socialista de António José Seguro representa uma oposição disfuncional, retórica e irrelevante; a continuar assim o próximo secretário-geral do PS não vai herdar nenhum partido.

De Passos Coelho ficámos a saber que vai “aperfeiçoar aquilo em que já é bom”, promete! 


 (Para ver últimos posts clicar em – página inicial)









Sem comentários: