terça-feira, 16 de outubro de 2012

A educação cara de Vítor Gaspar ao serviço de quê?

Cavaco Silva no Facebook. Out.2012

“A minha educação foi extraordinariamente cara. Portugal investiu na minha educação de forma muito generosa durante algumas décadas”, afirmou Vítor Gaspar na apresentação do Orçamento de Estado.

Curiosamente, fruto das suas medidas, muitos estudantes têm abandonado os estudos por falta de condições económicas ou bolsas de estudo. Adiante.

Consta que Vítor Gaspar estudou as mesmas matérias que Cavaco Silva; são aliás ambos vendidos na comunicação social como grandes especialistas na área das Finanças. (Nota-se…nos dois).

Por isso não se compreende outra afirmação de Vítor Gaspar na mesma conferência. Instado a comentar as declarações (na imagem) de Cavaco Silva disse; “ Confesso com algum embaraço que não estudei as afirmações, que têm vindo a ser reportadas, do Sr. Presidente, e não estou suficientemente preparado para lhe dar um comentário devidamente informado”.

É um embaraço para quem pagou a “educação extraordinariamente cara de Vítor Gaspar”. Precisa de muito estudo para perceber a mensagem de Cavaco Silva? Não lida todos os dias com a ponderação dos factores enunciados pelo Presidente? Ou não tem coragem para afirmar que pensa de maneira diferente?

Pensam diferente agora. Gaspar porque insiste no erro, Cavaco porque faz previsões no fim do jogo para não se enganar.

De qualquer forma esta diferença de pensamento conta na crise política existente. Gaspar está disposto a continuar a surpreender-se com a realidade, enquanto aqueles que o têm suportado começam a vê-lo insuportável. O outro partido da coligação, vários economistas que antes o apoiavam, barões e baronesas do PSD, autarcas do PSD assustados com o ciclone dos Açores, o presidente da República.

Vítor Gaspar não entregou um Orçamento, mas sim um testamento em forma de ultimato, ameaça como Luís XV com o dilúvio e tem a mala feita para ir embora. Está claro, ou é como o governo e os seus mandantes estrangeiros querem, ou não é.

Há aqui uma guerra que abrange todos os portugueses, participem ou não.

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