sábado, 24 de agosto de 2013

EUA reforçam Mediterrâneo e ameaçam intervir na Síria.

Forças Navais dos EUA no Mediterrâneo. Ago.2013

Decorre na Síria, o clássico jogo político/militar da provocação que justifique uma intervenção militar externa. Pentágono reforça presença naval no Mediterrâneo enquanto o governo sírio acusa rebeldes de usarem armas químicas e vice-versa.

A preocupação de que o conflito sírio dê origem a uma operação militar estrangeira, do tipo da ocorrida na Líbia, já tem dois anos. As armas químicas na Síria e as ameaças da Casa Branca foram, há um ano, um trunfo eleitoral para Obama. (AQUI)

Nessa altura, há precisamente um ano, o governo sírio declarou que “nenhuma arma química seria usada contra cidadãos sírios”, e que estavam “supervisionadas pelas forças armadas” só prevendo o seu uso “no caso de a Síria ser alvo de uma agressão estrangeira”. 

A Síria completava a resposta aos EUA, chamando à atenção para a “possibilidade de estrangeiros armarem grupos terroristas com armas químicas, fazendo-as explodir em aldeias e acusando as forças sírias”.

Sobre o que realmente se passa na Síria tem-se a propaganda de um e outro lado, e alguns jornalistas independentes. O “ocidente” baseia a “informação do interior” na “ONG” do militante da oposição Rami Abdel Rahmane conhecida por “Observatório Sírio dos Direitos Humanos” e pouco mais.

De facto “O ataque químico na Síria é para especialistas” (ver AQUI). Como diz um correspondente da BBC é “difícil acreditar que o governo sírio, que recentemente recuperou terrenos dominados pelos rebeldes, fizesse um ataque com armas químicas enquanto os inspectores estivessem no país”. 

No mesmo sentido vai a crónica do jornalista José Goulão (AQUI) e o senso comum não comprometido com a agenda bélica dos países da NATO.

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1 comentário:

JFS disse...

As potências ocidentais habituais, mais Israel, parece já terem decidido o que fazer, independentemente do resultado das investigações dos peritos da ONU.Outra vez!