sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Passos Coelho pediu ajuda para governar Portugal.

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Pedro Passos Coelho pediu ajuda à Comissão Europeia para governar Portugal. Escreveu uma carta a Durão Barroso a pedir o envio de uma equipa de técnicos da Comissão Europeia para acompanhar em permanência, no Ministério das Finanças, as reformas impostas pelo memorando da “troika”.

Já era voz corrente que este governo é o mais impreparado para governar de que há memória. Já não bastava a linha directa com o FMI, do secretário de Estado adjunto do primeiro-ministro Carlos Moedas, agora, a função executiva fica a cargo de Bruxelas.

O programa de governo é da troika, a sua implementação passa a ser com responsabilidades divididas também com Bruxelas. Então para que serve o governo?

Para as medidas difíceis da “troika” Passos Coelho desculpa-se com a quem assinou o acordo, esquecendo o “papel fundamental” do PSD (segundo Catroga) na elaboração do memorando. Para as medidas que ultrapassam o acordo o governo inventou este Grupo de Apoio a Portugal, que mais não é que o verdadeiro executivo.

Não resta uma réstia de orgulho nacional que afirme a capacidade de nos governarmos? Não há uma ponta de coragem no primeiro-ministro, que o leve a assumir as suas responsabilidades na governação? É uma vergonha!


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