quarta-feira, 4 de janeiro de 2012

Maçonaria? Aventais, há muitos!

Avental de Grão-mestre de cozinha. Jan 2012


De vez em quando descobrem-se uns temores em relação à Maçonaria que julgo desproporcionados. Deve ter a ver com o “secreto” que eles cultivam apenas e só para se sentirem uma elite de escolhidos. Pela amostra dos nomes públicos são pessoas vulgares, alguns com relevo na sociedade, a maioria são ilustres desconhecidos, apesar de muito cumprimentados nas reuniões de família.

O que se faz numa reunião de maçons, hoje, com as liberdades fundamentais e cívicas existentes, que não se possa fazer numa reunião em casa, num restaurante barulhento ou numas repousantes termas? Nada. Ou melhor, fazem-se aqueles rituais de garotos, que se não fossem à porta fechada estourava a galhofa. O resto; são negócios e tráfico de influências, que o comum do cidadão com jeito para essas tarefas, executa com igual desenvoltura e reserva em qualquer lado.

É verdade que se devem proteger uns aos outros, como outros grupos na sociedade, das “casas de província” criadas para isso, como a minha de Trás-os-Montes, a grupos políticos, desportivos, religiosos, ambientalistas, ou de outros interesses comuns. São tudo lugares onde se estabelecem conhecimentos que por vezes resultam em carreiras profissionais ou de outro tipo. Na vida real passam por não se conhecerem mutuamente, o que facilita a prática conjunta da corrupção; afinal o que outros fazem com um simples “finge que não me conheces”.

A Maçonaria teve um papel importante, na organização cívica e da resistência à ditadura, no estabelecimento da democracia. Agora, com Lojas de todos os tipos incluindo de “fachos”, passaram à história. Dar-lhes mais importância do que realmente têm só lhes aumenta o ego, são grupos para quem vai em grupos.
A conspiração vem de outros lados, às claras e com imenso poder.
Aventais há muitos, não é altura para paranóias.

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