terça-feira, 20 de setembro de 2011

Com o caso da Madeira, "Portugal passou a ser a Grécia".

JardimSet2011


Tribunal de Contas investiga novo buraco de 220 milhões de euros na Madeira. É evidente que nada vai ser como até aqui na ilha governada por Alberto João Jardim.


O tempo de João Jardim está esgotado, a fonte do dinheiro secou, o maestro estrangeiro da política económica portuguesa mandou parar o bailinho que o continente tem levado, resta ao PSD limitar os prejuízos, e têm-se esforçado por isso. João Jardim se for a eleições até pode ganhar, mas será um castigo.

O buraco da Madeira, que tal como no BPN vai subir com o apurar das contas, se fosse resolúvel por meios nacionais, as cumplicidades de João Jardim tratavam do assunto; exagerou, e o buraco tem tais reflexos nos défices, que tocaram os alertas lá fora. Imaginam-se os puxões de orelhas da troika aos governantes, os telefones devem escaldar.

O PSD lançou os seus homens na comunicação social. Marcelo veio dizer que é difícil provar dolo, e Carlos Abreu Amorim que “tem dúvidas que os factos tipifiquem um crime”. Mais uns ataques ao Banco de Portugal e ao PGR esperando que produza os efeitos de branqueamento dos dirigentes do PSD envolvidos em trapalhadas; funcionou no caso BPN para alguma opinião pública portuguesa, agora fia mais fino pois estão envolvidas verbas que são emprestadas por entidades internacionais.

Como dizia aqui ontem, Portugal não era a Grécia, do ponto de vista da ocultação de contas, até darem conta do Sr. Alberto João Jardim. Não há forma airosa de descalçar esta bota, ainda bem, já era tempo.


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