segunda-feira, 19 de setembro de 2011

Reunião de Cavaco Silva e Passos Coelho sobre a Madeira é conclusiva.

pianhoSet2011 

Da reunião entre Cavaco Silva e Passos Coelho nada se conhece, o noticiário das 20 horas abriu sem nada dentro sobre o assunto. É por isso conclusiva.


A primeira conclusão é que têm de informar primeiro alguém, – a troika? João Jardim? - E só depois (talvez) todos os portugueses. A segunda é que não foi fácil acabar com o trabalho, que é uma carga de trabalhos; mais de duas horas de reunião, quando habitualmente despacham a tarefa (às quintas-feiras) em metade do tempo.

Vai-se saber o que foi tratado na reunião, ou em conferência de imprensa com perguntas dos jornalistas – seria o mais transparente – ou pelos comportamentos dos envolvidos. Assim fica a suspeição de que há cumplicidades, pois há a percepção que é de cumplicidades que se trata quando gente do PSD reúne, ou fala, ou escreve, sobre a Madeira.

Uma reunião entre Cavaco Silva e Passos Coelho não foge à norma. É por um lado para inglês ver; no caso, a troika, a Europa e os mercados, e por outro para concertar procedimentos que maquilhem as suas responsabilidades.

O problema é, os olhos das autoridades a quem os governantes portugueses devem obediência, estarem em cima do que aqui se passa. Portugal não era a Grécia, do ponto de vista da ocultação das contas, até se darem conta do Sr. Alberto João Jardim. Ele foi “omisso” mas não foi o único, o próprio Cavaco Silva, segundo notícias de hoje não desmentidas, estava ao corrente do buraco da Madeira; do que se conhece, que por certo não acaba nestes números.

Se nunca soubermos o que se passou na reunião, saberemos quanto vai custar em mais medidas de austeridade. Essa certeza é conclusiva.


(Para ver últimos posts clicar em - página inicial)

Sem comentários: