Com resultados negativos em 2007, devido “à liquidação antecipada dos empréstimos da Indonésia, Uruguai, Sérvia e Filipinas”, e em 2008 por causa das indemnizações por saída de 591 funcionários, o Fundo Monetário Internacional só em 2009 teve resultados positivos com as receitas dos empréstimos à Arménia, Bielorrússia e Letónia, fechando o ano fiscal em Abril de 2010 com 363,2 milhões de dólares de lucro.
Para o ano fiscal que encerra a 30 de Abril de 2011 o FMI reviu as previsões em alta, para resultados operacionais de 524,8 milhões de dólares, graças aos novos empréstimos (aprovados no ano fiscal em curso) à Irlanda e à Grécia, que são os maiores da história do Fundo.
A “ajuda” a Portugal contará para as previsões dos lucros seguintes, não se sabendo ainda o valor da taxa a cobrar pelo FMI. “A Grécia paga cerca de 3,3% e a Irlanda entre 3 e 4%, consoante os prazos”. As taxas não são muito elevadas comparativamente com o valor do mercado especulativo, mas são enormes em função do crescimento económico previsto nos países europeus em dificuldades.
O crescimento das economias grega, irlandesa e portuguesa, do qual depende o pagamento das “ajudas” em tempo que não arraste a crise nestes países por muitos anos, está, como se sabe, dependente do grau de recessão que as medidas restritivas do FMI/EU/BCE causem.
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