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domingo, 7 de abril de 2013
Passos desculpa-se com acórdão para fazer mais cortes.
A vingança de Passos Coelho será sobre o Estado Social, sobre todos os portugueses; ordena corte na despesa das áreas sociais; na Segurança Social, na Saúde, na Educação e nas empresas públicas; vai continuar com a mesma receita que levou à espiral recessiva em que nos encontramos, agora com o pretexto do acórdão do TC.
O Orçamento fantasista e fora-da-lei para 2013, obra de total responsabilidade da incompetência do governo, vai ter sucedâneo de igual tipo caso o actual executivo continue em funções.
Não há solução com este governo, a meta do défice já não era alcançável sem o buraco que o governo criou com as normas anti-constitucionais. Agora promete mais medidas que aprofundarão a recessão, as falências e o desemprego.
Passos Coelho não conhece outras saídas senão destruir as funções do Estado, deve sair e dar oportunidade a outra solução.
Há sempre outras soluções.
E vai haver resistência!
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quarta-feira, 7 de novembro de 2012
Estado de bem-estar, o mal-estar do governo.
António José Seguro diz que não quer mas vai embarcando. A discussão do Estado Social, ou das funções do Estado, na versão furtiva da direita, entrou agora, como é sabido, na agenda política para não se discutir o Orçamento de Estado (OE).
Como não é possível que as medidas do OE passem despercebidas; a sua hipotética aplicação vai (iria) afectar tanto e tanta gente, que se trata apenas de ganhar tempo e argumentos. Tempo de espera por melhores ares da Europa e argumentos para o caso da impossibilidade da execução orçamental e possível desenlace eleitoral.
O prazo do governo é incerto, depende de condições políticas que não têm perspectiva de melhorar.
A recessão, como estratégia do governo, tem riscos; por um lado permite o discurso da insustentabilidade mais radical do Estado Social mas por outro alarga a contestação a sectores da sua já diluída base de apoio.
Portugal gasta com o Estado Social abaixo da média europeia (20,1% do PIB ou 25,5% incluindo Educação). Mas a sustentabilidade dessas despesas só é viável com o crescimento do produto; os cortes na protecção social e nos serviços do Estado serão infinitos sem crescimento económico, como todos vêm.
O que leva o governo a apostar na austeridade e a não renegociar os termos dos empréstimos é uma aposta no agravamento da recessão. Esse agravamento permite criar áreas de negócios sem risco, (as lucrativas privatizações) e manter o governo suportado pela troika e os seus empréstimos sob condições “gregas”.
O que faz António José Seguro é confuso e vacilante, parte de um discurso intransigente perante os ataques ao Estado Social, para uma prática de cumplicidade. A linha vermelha de Seguro: - “Os portugueses podem contar com a responsabilidade do PS para reformar o Estado Social, mas não para o triturar” - fica de que lado?
Se essa reforma do Estado Social é elaborada com Passos Coelho, que o quer destruir, só pode resultar do acordo menos Estado para todos e mais negócios para os privados.
…Em algum lugar para lá da linha vermelha.
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domingo, 28 de outubro de 2012
Refundar o memorando ou golpe de Estado.
O balão de oxigénio, que os partidos do governo pensam ter conseguido com as jornadas parlamentares, é de ar balofo, irrespirável para a maioria dos portugueses. Entretém o PSD e o CDS até terem de resolver os problemas com as suas autarquias mais o Orçamento, e distrai a sua inconsolável comunicação social.
O fim absoluto do Estado Social não é possível levar a cabo sem que a população dê por isso. Por isso, não é possível sem reacções de revolta da população.
Estive no estrangeiro, aqui ao lado, volto, e está tudo na mesma. O Estado Social não é coisa que o Partido Socialista possa meter na gaveta (sem ir junto), portanto, nada se passou de singular por estes dias.
Fica a ameaça, que sempre pairará enquanto este governo não for para a rua, da destruição do Estado como o conhecemos, para entregar as suas funções a privados; as lucrativas, e as não lucrativas subsidiadas pelo Estado até o serem.
As palavras que agora leio no DN, sobre as “jornadas refundatórias”, são um pagode; o ministro da caridade fala em “salvaguardarmos a componente fiscal e mitigarmos o esforço fiscal que hoje é exigido aos portugueses”, logo ele que tira aos mais desgraçados. A ministra da Justiça em a “classe política dar o exemplo”, e em “dar um referencial aos portugueses”, será ela o figurino? O ministro Álvaro diz que “sem indústria não há emprego” e continua a manter o seu emprego.
Passos Coelho não mente, diz só que “a reforma do Estado será uma transformação para melhor e não uma compressão ou redução daquilo que existia até agora”; não mente, nunca mentiu, todos acreditam desta vez que estando em causa o objectivo estratégico e ideológico da destruição do Estado Social, de um golpe de Estado, ele não está a mentir.
Temos, para já, a manifestação em frente ao Parlamento, a recepção a Merkel e a Greve Geral para lhe dizer, e a todos os outros, no que acreditamos.
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terça-feira, 18 de outubro de 2011
Gráficos de Medina Carreira. A catástrofe.
Apanhei ontem, de raspão, um programa de televisão onde Medina Carreira afirmava (com gráficos) que “se as despesas sociais continuarem a crescer ao ritmo dos últimos dez anos e a economia crescer ao mesmo ritmo dos últimos dez anos, em 2020 os impostos não chegam para as despesas sociais”.
A cantiga de outros como o novel comentador do regime Cantiga Esteves é de que o Estado Social já faliu. Medina Carreira, põe a coisa na condicionante, o “se” pressupõe que a situação pode ser alterada. No caso, pode ser mexido do lado das despesas sociais ou do lado do crescimento da economia, ou de ambas.
As medidas do Orçamento de Estado tiram razão a Medina Carreira, antes de 2020 os impostos não chegarão para cobrir as despesas sociais, não estamos “no ritmo dos últimos dez anos”. A opção recessiva do governo impede qualquer crescimento (que não seja negativo) e por consequência vai haver menos receitas de impostos, e ao mesmo tempo crescem as despesas sociais com mais desemprego e mais reformados. Reduzir o apoio social àqueles que dele precisam e baixar o valor das reformas é opção do governo, ainda envergonhada, mas subentendida na comunicação do Ministro das Finanças.
A catástrofe anunciada por Medina Carreira é a estratégia do governo, destruir a economia para justificar a impossibilidade do Estado Social. O medo, espalhado pelo governo e a comunicação social é para que se aceite a regressão social como inevitável, desistiram do crescimento económico, tudo fazem para virar em alto risco qualquer investimento privado, e público não há.
O ministro da economia, como é visível, nada sabe da matéria e tem as prioridades trocadas. Em vez de contribuir para a criação de empregos, acrescenta meia hora de trabalho grátis por trabalhador quando o problema não é o preço hora do trabalho. Vim agora de uma indústria que reduziu a jornada em meia hora diária por falta de encomendas. Há um mercado interno que o corte abrupto do consumo vai destruir. E sei, por experiência própria, que quem fecha indústrias por causa das opções dos governos não volta a investir.
Com este governo Medina Carreira terá sucesso a propagandear gráficos catastrofistas, são o retrato da governação.
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