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sábado, 27 de julho de 2013
União Nacional – o clima.
Os meus afazeres pelo norte incluem quase sempre umas visitas à Galiza, umas compras; o gasóleo está agora mais caro lá, mas o tabaco de cachimbo compensa bastante, e deito uma olhadela de viés à casa onde nasci, a poucos passos do então estrangeiro inacessível para a maioria. A fronteira existe, e outras fronteiras lá se reclamam (imagem).
Estive, portanto, fora. Regressado, pareceu-me ouvir Passos Coelho falar em união nacional. Confirmei no Público, quer “um clima de união nacional” e confirmou que “não é de unidade nacional, é de união nacional”.
O nosso primeiro-ministro é novo, e mal informado, devia saber que há coisas ditas que são ouvidas por gerações de portugueses como provocações. União Nacional tem uma carga fascista neste país, faz lembrar a ditadura, a ANP, Salazar e Caetano.
Faz de propósito ou é ligeireza infantil?
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sábado, 1 de junho de 2013
Galiza. 1 De Junho. Manifestação Internacional.
Povos unidos contra a troika, jornada cidadã internacional.
Estivemos aqui ao lado, na Galiza.
Como habitual, no dia 1 de cada mês os posts aqui mais lidos no mês anterior:
20/05 – Banqueiros não se entendem. O confisco dos depósitos.
03/05 – Com a queda do governo o corte será nos sacrifícios.
0/04 – João Ferreira do Amaral, sair do euro, a entrevista.
05/05 – Divergências de Portas. O talento no pântano.
14/05 – Relatório, ou manifesto da OCDE? Quem governa isto?
16/05 – Alemanha critica austeridade. Falsa notícia.
07/05 – Grécia estaria fora de perigo se tivesse falido.
08/05 – EU vai aplicar tarifas em painéis solares chineses.
22/05 – Alemanha dá emprego e tira vantagens do desemprego.
28/05 – Itália Municipais. Beppe Grillo apaga Mov. 5 Estrelas.
(para ler os artigos clicar no texto a cor)
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sexta-feira, 31 de maio de 2013
A caminho da Grécia. 1 DE JUNHO CONTRA A TROIKA.
Pelos últimos números - e previsões conhecidas - da realidade económica e política, portuguesa e europeia, Portugal vai, desapiedado, a caminho da situação grega. É o caminho da Grécia que Portugal faz a cada dia de troika.
Uma viagem colectiva suicidária, num trilho, sem desvio à vista que não seja sair da Zona Euro.
É verdade que há a resistência à troika, em crescendo e internacionalizando-se, e há que estar presente onde ela se construa, feita de vítimas e gente solidária.
Oclarinet (que regularmente está em Lisboa) vai estar amanhã, dia 1 de Junho, na jornada internacional contra a troika;
Ou numa manifestação no norte de Portugal - ou numa manifestaçom no sul da Galiza.
Mas vai estar.
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terça-feira, 30 de outubro de 2012
Combustíveis baixam mas são os mais caros.
O preço dos combustíveis baixaram ontem, em Portugal. Mais uma ligeira variação para baixo, que somadas as variações para cima, resulta no aumento de preços que todos conhecem. Neste caso (imagem acima), em Chaves, é possível encontrar valores ainda mais reduzidos, no posto de um supermercado.
No entanto, quem se deslocar onze quilómetros, até ao primeiro posto na Galiza, em Feces, tem combustíveis ainda mais baratos (na imagem em cima), é um dos postos GALP no Estado espanhol, que não reduziu os preços ontem.
Resultado perverso - um posto GALP desactivado na cidade de Chaves.
A política de preços da gasolineira portuguesa (do cartel das marcas em Portugal) e o volume de impostos que o governo soma ao preço dos combustíveis, tem consequências nefastas, quer para as contas públicas quer para a actividade económica.
Parte dos impostos sobre os produtos petrolíferos que deviam ficar em Portugal, são pagos no país vizinho. Temos preços mais elevados de combustíveis que tornam a nossa economia comparativamente menos competitiva.
O preço dos combustíveis, das telecomunicações ou das portagens nas ex-SCUTs, pesam muito mais nas empresas que o conseguido com as reduções de salários promovidas pelo governo; mas eles não entendem ou fazem-se desentendidos.
Repetir é preciso, por todo o lado e principalmente na rua. Vamos lá…
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domingo, 21 de outubro de 2012
Em Portugal, a cair de velho.
Apareceu no meu Facebook a foto (em cima) da antiga fronteira de Portugal (Vila Verde da Raia – Chaves) com a Galiza (Feces-Verín). Nasci ali, nas primeiras casas em território português, nas traseiras do edifício da alfândega. Nasci em casa como antes se nascia. Ali, porque o meu pai, funcionário das Finanças na Alfandega do Porto, pediu transferência “para a terra”.
A casa, (na foto) propriedade do Estado até há poucos anos, foi comprada por alguém que a mantém… ao abandono. Do princípio dos anos cinquenta, as casas de habitação dos funcionários públicos deixaram de ter serventia com o fim das fronteiras, a alfândega idem, mas ao contrário do lado galego, em que deram uso ao pequeno posto aduaneiro, em Portugal tudo cai de velho.
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quinta-feira, 5 de abril de 2012
Semana Santa; do lava-pés ao lava mãos.
Hoje de manhã, estavam os bispos a lavar os pés ao clero, estava eu (via canal parlamento) a ver Vítor Gaspar meter as mãos pelos pés. Devia ter ido dar um passeio pelo deserto do Sinai, a areia sempre sai mais facilmente dos sapatos que a lama de certa conversa.
Como já ontem e antes de ontem e dias antes falei de mentirosos, e dado ser hoje um dia de reconciliação dos penitentes, dê-mos, Senhores, uma pausa aos governantes, que depois da liturgia da palavra (dada), têm muito para celebrar.
É portanto numa atitude de comunhão com o governo, que passa agruras pelo que prega, que venho apoiar uma medida que atingiu o meu pai – a sua bênção.
O velho tem 90 anos, gasta 200 euros por mês em medicamentos e tiraram-lhe 40 e tal da reforma. Não lhe sobra nada, diz ele, depois de pagar o lar onde come e pernoita. Sabemos como os velhotes são rezingões; eu próprio, mais novo que o meu pai (quem diria) também já fervo em pouca água.
Parece que foram atingidos por tal medida 15.000 idosos. Nos outros casos não sei, mas para o meu pai foi uma medida acertada. Ainda anda dois quilómetros por dia e vive perto de Chaves, a 16 km da fronteira com a Galiza.
O ministério das finanças deve ter feito as contas; mesmo sem dinheiro para os transportes, o meu velho põe-se na Galiza, a pé, em oito dias, e, quarenta euros dão para comprar muitos caramelos; deve ter sido por isso que lhe tiraram o dinheiro.
Eu, que concordo com o equilíbrio da balança externa, até percebo; ele, está inconsolável, e com uma linguagem contra o governo nada própria para a Semana Santa.
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