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quarta-feira, 2 de abril de 2014

BPN.Campanha esfarrapada já nada tapa.

Cúmplices de burlões manobram caso BPN.Abr.2014

Joguinhos baixos de Durão Barroso e tentativa de aproveitamento político do PSD e do CDS, do caso BPN, estão a dar com os burros na água.

Num texto enviado ao PÚBLICO, Miguel Beleza, Teodora Cardoso, José da Silva Lopes, Artur Santos Silva e Rui Vilar dizem que “a supervisão bancária não é um sistema de investigação de crimes financeiros” e que “é irrealista a imagem criada de um supervisor que pudesse acompanhar em tempo real os milhões de operações que ocorrem a cada instante no sistema financeiro”.

Já ninguém tem pachorra para o descaramento dos burlões e dos seus cúmplices. O BPN era um negócio sujo de figuras gradas do PSD, financiou gente sem escrúpulos das suas franjas ao seu topo. Os portugueses estão a pagar do seu bolso por essas vigarices. Tal escumalha se tivesse um mínimo de vergonha nas fuças, escondia-se.

Oliveira e Costa aguarda prescrição dos crimes BPN.Abr.2014

E… como diz Silva Lopes, “ninguém fala no Dr. Oliveira e Costa”. Melhor, falar até se fala… mas é para noticiar que Oliveira e Costa pede a prescrição do caso BPN…!

Tenham vergonha!

(sobre a tramóia clicar na etiqueta em baixo-BPN)

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segunda-feira, 25 de novembro de 2013

Eleições primárias abertas, Louçã e os outros.

Luigi Bersani. Nov.2013

Rui Tavares volta hoje a abordar as primárias abertas, afirma que Francisco Louçã distorceu completamente a ideia, dizendo que alguém queria impor uma lei aos partidos”. De facto, Louçã baralhou as primárias que já existem no PS, PSD e CDS, com as primárias abertas que nunca por cá houve; juntou ainda direitos constitucionais, dos militantes partidários, e medos vários.

Os militantes dos partidos decidem quem os representa, directamente ou por interposto órgão, como um congresso; mas também decidem de que forma querem que ocorra a eleição desses representantes. Alargar os votantes aos seus simpatizantes declarados, que é o que são directas abertas, não é populismo. Se um partido decide ter primárias abertas é uma decisão democrática.

Nas organizações, onde quem discorda da táctica política do momento, ou sai ou é corrido, ou ainda onde os órgãos dirigentes e intermédios são fruto de nomeações ou cooptações, a democracia é muito menor.

Que não se defenda primárias abertas no próprio partido, é normal; que se recusem nos partidos dos outros, tem de ter razões. Por exemplo, acontecer a maioria absoluta do PS, como aconteceu em França e na Itália. Apesar disso, António José Seguro disse há dois anos sobre o assunto, “gosto muito dos militantes do meu partido”. Percebem-se ambos, Louçã e Seguro.

O BE tem o problema de ser um partido de protesto e minguar agora, quando crescem os protestos, defende-se. O LIVRE tem a vantagem breve de não ter militantes, e as eleições abertas serem uma enorme rede de pesca. Já o PS está em espera, (nas eleições abertas), a proposta existe em carta, António Costa defende-a mas não para já, pelo que Seguro está seguro.

Uma última palavra para o barulho que Louçã fez sobre os eleitores de uns partidos votarem noutros por batota, jogos financeiros clandestinos, o eleito não poder ser escrutinado, etc. Eleições com primárias abertas tivemos há pouco em França e em Itália, não consta nada disso.

Em Itália, nas últimas eleições partidárias que já tiveram evoluções, Luigi Bersani ganhou a Matteo Renzi (que possui grandes meios publicitários mas perdeu) na última das duas voltas de eleições abertas. Bersani não conseguiu impor a sua segunda escolha, Romano Prodi, para presidente, demitiu-se de todos os cargos. Foi substituído no governo pelo Nº 2 do Partido Democrático, Enrico Letta, e no partido foi eleito em assembleia do PD para secretário-geral o ex-líder sindicalista da CGIL, Guglielmo Epifani, até ao próximo congresso. 

O que se passou de estranho? Onde está o populismo? Se há problemas com as eleições directas abertas, não são de democraticidade. 

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quarta-feira, 9 de outubro de 2013

PSD abandona CDS. Dois marmelos irreconhecíveis.

oclarinet.blogspot.com - por natureza - morta. Out.2013

A coesão nos partidos do governo é tão sólida que Cavaco Silva só pensa em juntar o PS para uma perfeita harmonia troikana. Luís Amado e quejandos também.

Depois temos cenas, como hoje no Parlamento, em que PSD deixa o CDS sozinho a defender o corte das pensões. Nem com a oposição a puxar pela língua da bancada do PSD, apareceu alguém a acompanhar o deputado centrista João Almeida, na defesa da medida.

O mal está lá, disfarçam uns dias, fazem juras públicas de afecto e fidelidade, mas a natureza deste PSD e deste CDS prometem divórcio. Com um empurrão daqui e outro dali, o governo abana. 

E ainda não se conhecem em concreto as medidas do Orçamento de Estado para 2014…

Promete.


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quinta-feira, 29 de agosto de 2013

Governo Passos/Portas. O fora-da-lei frequente.

Pela 3ª vez Constitucional chumba Governo.Ago.2013

Como aos passageiros de aviões e aos clientes de bancos, ao governo português devia ser dado, neste caso pelo Tribunal Constitucional (TC), o estatuto de fora-da-lei frequente.

Pela terceira vez, o governo Passos/Portas/Cavaco é apanhado, pelo TC, a tentar passar à socapa um diploma ilegal. 

O TC chumbou o novo regime que cria o sistema de requalificação na função pública porque viola o princípio de protecção de confiança dos trabalhadores do Estado quanto à estabilidade do vínculo laboral.

Ou seja, o que estava em causa era o despedimento sem justa causa, coisa só experimentada por fora-da-lei (dado ser ilegal). A redundância será que o governo do PSD e do CDS não vai ficar por aqui… 

…Vamos ter mais disto até nos vermos livres deles.

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terça-feira, 23 de julho de 2013

O novo governo de Passos Coelho.

Recomeça a contagem - para o governo ir embora.Jul.2013

Ainda não se conhece a nova equipa do governo e já se sabe por onde vai partir. Passos Coelho a liderar e Maria Luís Albuquerque nas Finanças significa que o rumo Gaspar vai continuar. 

O resto da remodelação tenderá a persuadir que o rumo é diferente do rumo Gaspar. Dessa contradição e da prática discrepante da governação ao nível dos ministérios, nascerá a incompatibilidade. 

De início, e com a ajuda da “boa imprensa” que os partidos do governo capturaram, haverá uma aparência de harmonia, mas a crise financeira e económica ditará uma nova crise política.

A crise anterior teve origem no fracasso do rumo Gaspar. Se alguma coisa se alterou este mês, foram os indicadores, (principalmente a Dívida) que pioraram. Manter obstinadamente o mesmo rumo, como anunciou Passos Coelho, é manter a razão do insucesso. 

No caminho para um segundo resgate ou programa cautelar, (é sempre incumprimento) e com um governo protector da indústria financeira, virão mais medidas de austeridade sobre uma sociedade já esgotada. 

Vai haver resposta dos portugueses, nas ruas, nas empresas, nas redes sociais, aos maus-tratos que o PSD, o CDS, e Cavaco Silva, estão a exercer sobre a população portuguesa. 

Recomeça a contagem - para o governo ir embora. 

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sexta-feira, 12 de julho de 2013

Negociações para compromisso são Passos perdidos.

Portas não consegue encerrar o debate. Jul.2013


A certa altura pareceu que a crise interna do governo era uma simples mudança de PSD/CDS para CDS/PSD; afinal nem isso - era um jogo de espelhos. Cavaco usou a máquina de fumos de Belém e agora ninguém vê ponta de corno na política nacional. Mas que há cornos – há, e não são poucos. O termo “irrevogável” irá cair em desuso por falta de significado, por vergonha.

As fumarolas chegaram hoje ao Parlamento. A maioria procedeu como se não existisse qualquer tipo de crise política. A irrealidade levou Passos Coelho a dizer que dura até 2015, quando Cavaco afiança que em 2014 está fora de prazo. Esta maioria é especialista a fazer de conta, a criar narrativas e a sonhar sapatear dentro delas.

Nada é certo, excepto que o PS não se suicidará politicamente, aderindo às fantasias cavaquistas. Falará muito em disposição para o diálogo mas não vai pôr a minhoca em nenhuma medida impopular da troika, quem paga pelas medidas, é quem usufrui do pote.

Haverá alguma lógica na confusa iniciativa de Cavaco Silva, caso pretenda provar que os partidos não se entendem e queira erguer-se do caos que criou como salvador da estabilidade. Na Grécia e na Itália duraram pouco os governos de iniciativa presidencial.

O que quer Cavaco dos partidos que elegeu? O que é “um compromisso de salvação nacional que permita a conclusão, com sucesso, do Programa de Assistência Financeira e o regresso aos mercados, e que garanta a existência de condições de governabilidade, de sustentabilidade da dívida pública, de crescimento da economia e de criação de emprego”?

É um programa de campanha eleitoral? É propaganda das peregrinações a Fátima? E Cavaco verá, no PSD, no CDS e no PS, os três pastorinhos (juntinhos) para o frontispício do folheto de promoção?

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domingo, 23 de junho de 2013

O PSD ainda existe?

PSD quer passar impune. Jun.2013

(Talvez a vitória da extrema direita em França...)

O PSD deixou há muito de aparecer nos meios de informação normais e nos alternativos. Parece que o governo, contra o qual há uma oposição generalizada, nasceu de geração espontânea.

Com a aproximação de eleições autárquicas, vários dos candidatos do PSD escondem, por vergonha, a sua filiação; e as esquerdas (as partidárias, e as inorgânicas) colaboram com esse apagão da história.

O PSD, como o CDS; são em Portugal, o Partido Popular Europeu (PPE). O PPE como formação dominante na União Europeia é o responsável principal da política da troika. Por cá critica-se a troika, o governo, o presidente da República, mas, alcançar a essência do bloco neo-liberal, responsável pela miséria de centenas de milhar de pessoas, não é prioridade das esquerdas.

Eleições é sinal de concorrência nas esquerdas. A angústia e os dramas das famílias portuguesas são secundários perante a necessidade de manter ou subir uns pontinhos em relação a eleições anteriores. 

O inimigo principal é o partido de esquerda ao nosso lado. Repete-se a situação, provocada pela esquerda parlamentar e pelos abstencionistas, que trouxe a troika para Portugal.

Como agravante, a sociedade civil, ainda com participação (infelizmente) insignificante, parte para a guerra clássica de posição, combatendo os partidos, e até os sindicatos. Pensa que cresce e será menos frágil, menorizando a actual representatividade sem oferecer outra que se vislumbre a nível nacional.

Ser dominante no aparelho de Estado ou querer ser dominante para conquistar o Estado, sem conseguir forma de ser hegemónico na sociedade, é levar o exercício do poder para formas não democráticas.

Da mesma maneira que as manifestações não são necessariamente para quem as inicia ou participa nelas, mas para quem está organizado para as aproveitar, as eleições beneficiarão o bloco com mais meios e saber. 

A esquerda tem menos meios e usa-os em guerras entre si. Também tem demonstrado saber pouco, quer os partidos (intelectual colectivo) quer os intelectuais individualmente. 

O PSD, o CDS, e o PPE (e quem eles representam) ficam agradecidos.

Post Scriptum. Talvez as próximas vitórias da extrema-direita em França alertem os mais equivocados. 

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domingo, 5 de maio de 2013

Divergências de Portas. O talento no pântano.

Satisfatório para o CDS - PP impossíveis para o país. Mai.2013

Governo às turras no pântano. Paulo Portas reedita discurso de polícia bom num governo sem coesão. Portas opõe-se à taxa sobre as pensões; é a medida que deixam cair para impingir todas as outras. Já não enganam ninguém. Em 2012 chamaram modulação às medidas suplementares de agora; chegámos aqui.

Já por aqui se escreveu: “Portas quer tirar o cavalo da chuva”. “Mais uma tentativa de descolar o CDS da imagem degradada do governo”. “O CDS é co-responsável das opções do executivo”. “O próprio ministério de andar lá por fora, de Portas, tem servido apenas para este tentar passar despercebido”. Etc.

Portas, em Setembro de 2012, desculpava-se. Que “defendeu outros caminhos” que tinha outra “opinião”. Volta a desempenhar o mesmo papel, viabilizar o governo e aparecer como crítico. O CDS/PP não vai bloquear as decisões que criam a espiral recessiva, as falências, a emigração e o desemprego.

Não é da toca de Portas, nem da toca de Cavaco, que sai o furão para caçar o Coelho.

Já se previa.

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domingo, 17 de março de 2013

Está perto o anúncio da bancarrota. E sair do Euro?

Daniel Beça avisa da bancarrota. Mar 2013


O ex-ministro da economia Daniel Bessa voltou ao discurso do perigo da bancarrota, diz ele:

“Estamos todos no país a tentar evitar o momento final do anúncio da bancarrota e do incumprimento. Não estou a dizer que estamos em cima desse momento, mas, infelizmente, estamos hoje mais perto do que estávamos há dois meses, estamos mais perto do que estávamos há dois anos. E, portanto, é isso que estamos a tentar evitar”. (Transcrito do Público).

Que este seria o governo da bancarrota, até eu o disse por aqui, ainda antes de se saber que a divida galgaria aos valores de hoje. Incumprimento nos moldes actuais de pagamentos é mais que certo, o que não significa no nosso caso falta de credibilidade do país. Se há reputação abalada é da troika, do PSD, do CDS, e de Cavaco Silva, que deixa Portugal capitular neste desgoverno.

O incumprimento já se assume para além de teórico, também em hostes apoiantes do governo; a governação tem retirado aos portugueses os meios para cumprir quaisquer obrigações.

No Euro, com a dimensão dos juros e sem um plano de pagamentos suportável; com o investimento e o consumo ao nível de um país falido não vamos lá. 

Mas os países não acabam por incumprimento, sofrem mais ou menos o que estamos a sofrer, para recuperar os tempos saudáveis. O esforço que fazemos é inglório, com a austeridade que já se suportou e moeda própria, estávamos no caminho de saída da crise e não a enterrarmo-nos mais. 

A saída de Portugal do Euro, harmonizada com os parceiros europeus e negociada com os credores, é uma solução cujo debate tem de deixar de ser tabu, devia ser já a tarefa das forças políticas nacionais.

No caminho que estamos, a austeridade não nos serve, só nos destrói.

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terça-feira, 5 de março de 2013

Freitas do Amaral ataca Sócrates, Marcelo reabilita-o.

Pesquisar por Marcelo na TVI 3 de Março. Mar.2013

O ex-ministro de José Sócrates e fundador do CDS, Freitas do Amaral, defendeu que Sócrates já devia ter “assumido as suas culpas” na crise.

Sócrates terá a sua parte de culpas, como o próprio Freitas e muitos outros que se desculpam no antigo primeiro-ministro. Sócrates figurar como o principal causador da crise, que toda a gente minimamente atenta e informada sabe que é fundamentalmente europeia e internacional, já cansa pela tolice.

Mas é o que vem à boca de cena, em todos os períodos de dificuldades para o governo da coligação PSD/CDS (não sai do palco tão cedo). Faz parte da “AgiProp” que o professor Marcelo gostaria de ver mais activa nas hostes do seu PPD/PSD.

Curiosamente, na última reunião com Judite de Sousa, (sessões que a TVI transmite aos domingos) o professor Marcelo resolveu reabilitar Sócrates. A causa aparente é a futura eleição presidencial, em que quer Durão Barroso quer Marcelo Rebelo de Sousa são putativus candidatos.

Como se sabe, Barroso afirmou que a crise portuguesa devia-se às nossas “escolhas económicas” erradas. Houve agitação por cá, mas ninguém foi tão claro como Marcelo no domingo passado, disse na TVI: “ele (Durão Barroso) era presidente da Comissão europeia quando a Europa deu luz verde a Sócrates para gastar dinheiro”… e precisou: “As pessoas já esqueceram que a Europa mandou gastar (na crise de 2008); houve cobertura Europeia e cobertura dele” (Barroso).

Assumir que a “Europa mandou gastar”, até aflige alguns partidários de Tó Zé Seguro que antes da intervenção de António Costa abusavam do argumentário da direita sobre as culpas da crise. 

As “ingerências” do ex-ministro Freitas do Amaral apenas demonstram a sua adaptabilidade aos tempos da política e do poder. Apesar de dizer ter pouca saúde, executa cambalhotas como um ginasta olímpico.

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quinta-feira, 21 de fevereiro de 2013

Manifestação 2 de Março. Próxima meta.

Boaventura Sousa Santos na SIC. Fev.2013
Clicar na foto - SIC

Para Boaventura Sousa Santos a actual contestação “é um sinal do crescente isolamento do governo em relação aos portugueses” (SIC).É visível. Por mais que todos os Mass Media Mafiosi ponham os seus “jornalistas” e comentadores (ou os políticos do regime) contra quem se manifesta, é patente o desagrado geral em Portugal. Com ou sem manifestações o governo perdeu a grande maioria dos portugueses, como é notório por todo o lado.

Boaventura observa que os movimentos sociais em Portugal “nunca foram muito fortes” e que tanto eles como as forças partidárias não estão a responder aos anseios dos mais jovens. Sendo verdade, esses desejos não se saciam no acto da contestação.

As organizações informais de manifestantes funcionam como expressão momentânea do descontentamento, divulgam os sentimentos populares, agregam e ajudam a mobilizar para demonstrações de massa, mas se não têm continuidade  e trazem organização, podem servir substancialmente de escape da tensão social.

Vejo por aí a meta de 2 de Março como se não houvesse 3 de Março; o crescendo de agitação até 2 de Março justifica-se, mas também se justifica que fique algo após essa meta. Ou em 2 de Março há a “explosão social” que leve à demissão do governo, do Cavaco, ou de outro objectivo similar, ou é preciso continuar na rua e continuar a “Cantar as Fevereiras” aos governantes, ao CDS, ao Presidente da República, e talvez ao António José Seguro.

Mas as movimentações produzem efeitos; como diz Boaventura, podem levar até a que haja partidos “que se mobilizem um pouco mais”, por exemplo, “a que o próprio PS, se dê conta que este movimento está a passar à margem do maior partido da oposição” e o leve a “fazer parte da solução e não do problema”.

Temos de estar preparados para um 2 de Março meta final ou meta volante, para a resposta do poder e dos enormes meios à sua disposição, desde logo a totalidade dos Mass Media Mafiosi que controla. Eles vão medir, comparar e relevar dados das manifestações, vão tentar minimizar e controlar danos.

A contrapartida só pode ser mais mobilização e mais organização, mais firmeza na resposta. 

Não se podem dar tréguas – forte contestação até o governo ir embora!

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sexta-feira, 14 de dezembro de 2012

CDS sem voz no governo, diz Portas –malandrice (!).

mais um perdoai-me de Portas.Dez.2012

Portas diz que voz do CDS “não foi ouvida” no OE, o Raul Solnado diria – malandrice.

Que um governante faça o contrário do que prometeu antes de eleito é uma patifaria. Que um partido que governa em coligação aprove medidas com as quais não concorda em pleno, num processo de negociação e contrapartidas, é a vida. 

Mas um partido, como o CDS/PP de Portas, que viabiliza tudo aquilo que diz discordar e depois vem publicamente queixar-se, é da mais profunda miséria política. Cínico e sem vergonha.

Não há “pé dentro e pé fora” do governo, isso é engenho fantasista do marketing político. O governo Vítor Gaspar/Passos/Portas é coeso até prova em contrário. 

A prova em contrário seria o fim do compromisso que originou a coligação, esse compromisso, como se percebe, é o apoio parlamentar do CDS, em troca de lugares no aparelho do Estado e tachos circunvizinhos bem remunerados.

Portas olha para o seu futuro, uma provável carreira “lá fora”. Não se importa, como Passos Coelho, de prejudicar os seus autarcas de imediato e o destino do partido.

Vamos assistir a mais deste fingimento, da direcção do CDS e do seu grupo parlamentar, até porque o CDS não tem massa crítica interna que o impeça voltar a ser um “partido do táxi”, ou da lambreta.

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quarta-feira, 28 de novembro de 2012

Declaração de voto de João Almeida, dirigente do CDS.

Porta-voz do CDS.Nov.2012

O deputado João Almeida, num documento citado pelo Expresso, justifica ter votado favoravelmente o Orçamento de Estado (OE) para 2013, dizendo que o seu voto “não se justifica pelo conteúdo do Orçamento, mas antes pelas implicações que teria a sua não aprovação”.

João Almeida, depois de votar o orçamento, assinala “cinco riscos muito significativos” do OE, são eles:

“A carência de justificação clara para a dimensão do ajustamento necessário;

A difícil sustentação do cenário macroeconómico;

A desproporção entre o esforço do estado e o esforço solicitado às famílias;

A insuficiência das alterações introduzidas, em sede de especialidade;

E a introdução de medidas que comprometam reformas futuras”.

Diz depois que da falta de justificação do Orçamento, decorre “um primeiro risco de credibilidade, acrescido de um problema de aceitabilidade”.

Nada credíveis e totalmente inaceitáveis, são as declarações de voto dos deputados da direita que aprovaram o Orçamento. Pensarão eles que sacodem a água do capote? 

São os responsáveis por medidas que levarão mais miséria a mais lares, têm aliás total noção disso como se observa em João Almeida. Mas o tacho político é muito útil e os deputados do CDS/PP anteveem para si um futuro incerto. 

É o baixo nível a que chegou a honestidade política de alguns deputados e partidos.

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quinta-feira, 20 de setembro de 2012

Sondagem. Maioria de esquerda e grande descida do PSD.

Sondagem.Partido Socialista vale tanto como PSD e CDS juntos.Set.2012

PS com mais sete pontos que o PSD, esquerda (PS, CDU, BE) com mais 24 pontos que a soma do PSD e CDS; é a conclusão da primeira sondagem (Universidade Católica) após a grande manifestação de 15 de Setembro.

PS - 31%; PSD – 24%; CDU – 13%; BE – 11%; CDS – 7%; Outros – 3%;
 Brancos e Nulos – 11%.

O Partido Socialista já estava ligeiramente à frente do PSD na sondagem (Eurosondagem) realizada de 10 a 13 deste mês, após os anúncios, na semana anterior, sobre a Redução dos Escalões do IRS”, e de “Menos um Salário no Privado”. 

O tombo significativo do PSD, de 12 pontos no barómetro da “Católica” ou de 9 pontos em relação à “Eurosondagem”, após a manifestação de 15 de Setembro, significa uma perda de confiança de difícil reversibilidade, com os maiores números de sempre nos votos brancos e nulos. Desta vez é a base social de apoio do PSD que está desiludida com quem elegeu. 

Os partidos claramente anti-troika sobem no conjunto aproximadamente 33,5%, o que quer dizer que a contestação não é apenas sobre a TSU, enquanto o Partido Socialista lidera não subindo e há maioria de esquerda por causa da grande descida do PSD. O CDS não acompanha o desastre PSD. Resultou o distanciamento de Portas em relação à política de austeridade; em rigor não é verdade, mas funcionou.

O plano de António José Seguro é chegar a primeiro-ministro como chegou a líder do PS, esperando que o desgaste governativo elimine o adversário. Tal atitude, quando se está a implementar a destruição do país, é cobardia e colaboracionismo com um programa ideológico contrário aos fundamentos do período democrático pós 25 de Abril.

O governo de Passos Coelho como existia no início do mês foi ao ar. Não são operações de cosmética, mostrando-se agora bom aluno em relação às críticas internas, da sociedade e do próprio PSD, que alteram a matriz extremista que tem evidenciado. 

Já antes anunciaram predisposição para o diálogo, com recaídas constantes na arrogância de cariz totalitário. Nenhum indicador diz que o plano da troika terá sucesso ou que este governo será, algum dia, capaz de inverter a situação de penúria generalizada para onde caminhamos.

A sondagem só confirma; este governo, como o conhecemos, tem os dias contados, e quanto menos tempo exercer o poder menos difícil será a recuperação do país.

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segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Bruxelas e o governo querem a TSU – Nós Não!

oclarinet. Governos de garotos...Rua.Set 2012

Reina a confusão no governo. PSD e CDS andam entretidos em jogadas politiqueiras infantis, tentando cada qual ficar menos mal na fotografia. A crise política instalada dificilmente é resolvida com os actuais actores, o que não é má notícia.

Entretanto, Merkel defendeu hoje mais austeridade para Portugal, e um porta-voz de Bruxelas, (do comissário Olli Rehn) condicionou o desembolso da próxima tranche do empréstimo a Portugal, ao “sucesso integral da quinta revisão do memorando”. Revisão onde o governo fez aprovar a estupidez da TSU.

Porta-voz dos Assuntos Economicos da Comissao Europeia.

A Comissão Europeia veio em socorro de Passos Coelho dois dias após a grandiosa demonstração do povo português nas ruas do país. O governo, o Presidente da República, os membros do Conselho de Estado, o Parlamento e os partidos, sabem qual é o sentimento geral dos portugueses; só podem assumir a defesa do interesse nacional. E agora sim – por patriotismo!

Portugal tem imposições internacionais (que urge rever) em relação à dívida, mas não tem a obrigação de se sujeitar a doutrinas económicas e políticas para negociar empréstimos. Sabemos que na realidade não é assim, trata-se da coincidência ideológica entre os governantes que temos e o poder actual na Alemanha e por extensão na Comissão Europeia.

Não vale a pena dizer mais nada sobre a TSU, ninguém a desejou e todos os agentes da economia real a rejeitam. Mas vale a pena lembrar que as manifestações de Sábado passado não foram apenas contra a TSU, foram contra a política do governo e da troika. 

O governo de Passos Coelho, Paulo Portas e Vítor Gaspar, até aqui apenas provou incompetência, confirmou a impreparação para governar e demostrou arrogância. Uma insolência de garotos com o rei na barriga, que tem de acabar o mais rapidamente possível.

A manifestação de Sábado vai ter seguimento, é preciso não desmobilizar.


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domingo, 16 de setembro de 2012

Paulo Portas. A posição do CDS no governo.

Portas ranhoso. Set.2012

Foi um Portas constipado quem revelou que o CDS tem andado a mentir. É natural o pingo nasal. Anda há tanto tempo a tentar passar pelos intervalos da chuva, sem conseguir, que a molha tinha de dar resfriado.  

Assoar-se (aos dedos) tantas vezes, na conferência de imprensa, deve ser por causa da poupança nos consumos intermédios do ministério, enquanto o Belmiro não baixar o custo dos lenços de papel vamos ter este espectáculo.

Portas ranhoso. oclarinet. Set 2012

O CDS quis passar a mensagem de que tinha divergências quanto a impostos, quando afinal participou na elaboração das medidas; o aldrabão do primeiro-ministro acha que todos devemos saber que somos governados por uma coligação de aldrabões e denunciou-o, está feito.

Portas desculpa-se. Que “defendeu outros caminhos” e tem “outra opinião”. Opiniões, tenho eu e toda a gente, os governantes executam; os partidos coligados negoceiam e bloqueiam decisões se as entenderem importantes.  

Paulo Portas acha mais importante o seu cargo que o programa com que enganou os seus eleitores, e não esperava o motim que as medidas de austeridade estão a causar na sociedade portuguesa.
  Portas ranhoso.oclarinet.blogspot.com Set.2012
As vaias ao seu ministro da caridade no município CDS de Ponte de Lima ou o ovo rasante que a ministra Cristas viu passar, são sinais que Portas devia ter interpretado; todos sabem que está de braço dado com Passos Coelho e ambos a fazerem o contrário do prometido.

 Vem aí uma “modulação” de medidas, para enganar papalvos, Cavaco (outro constipado) vai exigi-lo. Resposta aos manifestantes de ontem, que não se acham representados pelos políticos que elegeram, e se sentem com razão traídos, o CDS não tem.  

Não querem uma crise política? Será que não percebem que mais de 500 mil pessoas nas ruas, só em Lisboa, gente de esquerda, da direita e de lado nenhum, são a demonstração de uma grande crise política?

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quinta-feira, 13 de setembro de 2012

Homem certeiro falha ovo na ministra Conceição Cristas.

Melhor barrete era o capacete.Set.2012

Estava a ministra do MAMAOT a fazer relações públicas numa cerimónia, entrou de rompante um homem na sala, que, sem cerimónias, lhe atirou primeiro com um… “aldrabões”! Tendo acertado em cheio. E depois com um ovo, que terá falhado o alvo.

A ministra disse mais tarde que “nos dias que correm, temos de estar preparados para tudo”. É verdade. Disse também que a sua preocupação é mostrar “que na agricultura temos um sector vivo”. De facto, se a moda de atirar ovos a ministros pega, pelo menos na pecuária melhora o escoamento do produto. É bom para as galinhas poedeiras que andam abatidas, e para outras galinhas que precisam exercitar os reflexos.

O cavalheiro poderia, dado ser uma senhora, ter mandado um ovo perfumado com água de rosas, como nos carnavais de Veneza, mas o homem português é assim, não há nada a fazer.

Também não há nada a fazer com o governo, já não podem sair dos ministérios sem serem recebidos com vaias e assobios. Agora foram ovos, e ainda virão decerto os tomates. Sapatos é moda árabe em que o povo português não cai, mais descalços não.

Como na “lenda da pedra amarela” da Serra de Sintra, os penedos não se abatem com o arremesso de ovos, mas que desmoraliza os calhaus, desmoraliza.

Depois das vaias aos ministros do PSD e em Ponte de Lima ao ministro da caridade, agora coube a Conceição Cristas. Os apupos populares estão a ser distribuídos democraticamente, sem diferenciar os partidos do governo, ou fazer distinção de género. Isso é bonito.

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sábado, 8 de setembro de 2012

Mota Soares vaiado em Ponte de Lima, município CDS.

Apupos para Mota Soares em Ponte de Lima. Set.2012
 
O ministro da caridade, Pedro Mota Soares foi recebido com vaias e insultos, nas populares Feiras Novas de Ponte de Lima, primeiro à chegada e novamente após o fim do cortejo etnográfico. 

Mota Soares era o convidado de honra das festividades, no único município do país liderado pelo CDS.

O ministro centrista gostou do cortejo, tendo dito à agência Lusa que “a cultura do nosso povo vem ao de cima em festas como esta”.

Também veio ao de cima uma nova cultura, própria destes tempos de austeridade - receber os ministros com apupos já é uma expressão cultural do nosso povo.

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quinta-feira, 6 de setembro de 2012

Redução de escalões do IRS é aumento de impostos.

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“Alguém acredita que com a situação financeira do país, com a situação das contas públicas, com a troika a dizer que é necessário mais esforço financeiro, que vai haver um reajustamento dos escalões de IRS no sentido de haver pagamentos de menos impostos? Ninguém acredita nisso”. Disse o fiscalista, (bastonário da OTOC) Domingos Azevedo, no programa de Gomes Ferreira na “SIC Notícias”.

A “simplificação” ou “redução significativa de escalões” do IRS, anunciada pelo secretário de Estado dos Assuntos Fiscais, Paulo Núncio, vai levar à subida de escalão de milhões (dois, três milhões) de contribuintes.

Os escalões são um sistema de progressividade que fazem sentido num país com grandes diferenças salariais e vencimentos médios baixos, como Portugal; comparar com o que é adoptado em outros países europeus, é não perceber a especificidade dos rendimentos nacionais. E é não perceber os efeitos que tal medida vai fazer ao estado de debilidade da nossa economia.

Soube-se hoje (Eurostat) que Portugal lidera (nos tombos) os 27 Estados – membros da Zona Euro, com a maior queda do Produto Interno Bruto (PIB) menos 1,2%.

A mudança de escalão do IRS para a classe média/ média baixa, que vai ser a atingida pelo imposto mal encapotado, vai traduzir-se em menos consumo interno e maiores dificuldades das famílias. É mais austeridade em cima da austeridade.

A medida foi elaborada e apresentada na Comissão do Orçamento por Paulo Núncio, militante do CDS. Que o CDS ande por aí a dizer que é contra a subida de impostos - é um pormenor.

Afinal, como disse Passos Coelho “ninguém dentro do governo pode dizer que os impostos não vão aumentar”. Só se pode dizer em campanha eleitoral, e aí, Passos Coelho e Paulo Portas fartaram-se de o pregar.

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quarta-feira, 15 de agosto de 2012

Notícias sobre submarinos emergem e submergem. Regabofe.

Regabofe submerge submarinos.Ago.2012

Paulo Portas tem razão, as noticias sobre o caso dos submarinos, aparecem e desaparecem. Convinha saber porque desaparecem.

Para não fazer a afirmação de que é a Justiça portuguesa que está por detrás do branqueamento de alegados casos de corrupção que envolvem políticos, digamos que é o “funcionamento” da Justiça que os faz desaparecer.

Alguém percebe a razão por que nunca foram pedidos esclarecimentos a Paulo Portas sobre o caso dos submarinos? O Departamento Central de Investigação e Acção Penal (DCIAP) dirigido pela procuradora Dr.ª Cândida Almeida e onde sobressaem outras figuras mediáticas, é mesmo capaz de investigar a criminalidade “altamente organizada e de especial complexidade”? 

O que sabemos é que qualquer investigador da PSP ou da GNR, que se preze, interroga todas as pessoas que possam ter elementos para deslindar qualquer alegado crime. Os ministros são intocáveis? Ou não há razões para ouvir Paulo Portas?

Um artigo de hoje do jornal Público pormenoriza o depósito de 1,06 milhões de euros, em notas, na conta do CDS/PP no banco BES. Foi feito por funcionários do CDS durante os quatro dias finais de 2004; “105 depósitos” entregue “muitos deles com intervalos de minutos e a grande maioria em parcelas de 10 mil euros”. Entre estes o muito citado do “doador Jacinto Leite Capelo Rego, no valor de 300 euros”.

No mesmo artigo do jornalista José Augusto Moreira, lembra-se que os dois gestores alemães condenados pelo tribunal de Munique por corrupção, disseram ter entregue “ao cônsul honorário de Portugal em Munique o montante de 1,6 milhões de euros. Este, por sua vez, disse perante a justiça alemã que manteve encontros com o ministro Paulo Portas e o primeiro-ministro Durão Barroso, para a concretização do negócio”.

Depois das condenações alemãs, o DCIAP não ver razão para ouvir Paulo Portas é incompreensível.

O dinheirão que o CDS tinha em notas num cofre em vez de na conta bancária (só podia ser para fazer pagamentos em notas) embora suspeito, não levou à condenação do tesoureiro Abel Pinheiro e mais três funcionários do CDS, acusados de falsificação de documentos. Isto apesar de os 4216 recibos justificativos da entrada do dinheiro no partido estarem segundo a PJ com “dados provavelmente fictícios” e “passados em datas posteriores aos depósitos. Os próprios livros com os talões de recibo teriam sido encomendados já em Janeiro de 2005”.

Com estas decisões da Justiça, percebe-se porque é que o caso dos submarinos, cada vez que vem à tona é imediatamente submerso.

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