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segunda-feira, 1 de outubro de 2012

Mais lido. Manifestação 29 Setembro e António Borges.

Antonio Borges fala pelo governo. Out.2012
 
Em cada dia 1, os posts mais lidos no Clarinet no mês anterior. Antes, uma referência a António Borges, cujas últimas declarações não “mereceram” qualquer entrada no Clarinet. Apesar disso, o artigo “António Borges diz ser urgente diminuir salários”, de Junho, teve visitas suficientes, nos últimos dias, para entrar nos dez mais lidos de sempre. Outro muito visitado foi “António Borges ganhou 225 mil euros sem impostos”.

Não há razão para demitir António Borges por causa do que diz (pelo que faz é outra história), há liberdade de expressão, expressa bem o seu pensamento - expressando bem o pensamento do governo. Disse o mesmo que Carlos Moedas aos empresários; Moedas recebeu destes uns sorrisos condescendentes, Borges tem o condão de exasperar as pessoas. São estilos.

Ambos, com a participação importante de Relvas e de “O Álvaro”, entre outros, têm ajudado a conhecer a linha política de Passos Coelho / Vítor Gaspar, e eles próprios com os chamados “erros de comunicação” que tornam as coisas mais claras. Não há erros de comunicação, há desnorte, há incompetência e falhanço total; o governo não sabe o que fazer, não há remodelação que resolva o problema.

Os dez mais lidos em Setembro:

12/9 - Manifestação 29 de Setembro. Greve Geral CGTP e UGT?

29/9 – Manifestação 29 Setembro. Greve Geral. Governo Rua.

06/9 – Redução de escalões do IRS é aumento de impostos.

13/9 – Homem certeiro falha ovo na ministra Conceição Cristas.

22/9 – O governo não tem condições para governar.

15/9 – Centenas de milhar contra troika e o governo.

21/9 – Acordai. Vigília ao Conselho de Estado em Belém.

24/9 – Miguel Macedo. A cigarra a formiga e o disparate.

17/9 – Bruxelas e o governo querem a TSU - Nós Não!

10/9 – António Costa. Votar contra o Orçamento é inegociável.

(Clicar nos textos a cor para ler os artigos)

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sábado, 29 de setembro de 2012

Manifestação 29 Setembro. Greve Geral. Governo Rua.

foto 1 - oclarinet.blogspot.com Manif.29Set2012

A maior Jornada de Luta de sempre, organizada pela CGTP - encheu a Praça e as ruas adjacentes, transformando o Terreiro do Paço no “Terreiro do Povo”.

Na primeira intervenção dos organizadores, um membro da Interjovem disse que a grande mobilização corresponde ao intenso trabalho realizado pelos activistas sindicais junto dos trabalhadores, nos seus locais de trabalho de norte a sul do país.

foto 3 - oclarinet.blogspot.com Manif.29Set.2012 
Nesta grande demonstração, que não se ficou pelas críticas, mas pediu claramente a demissão do governo, o líder da CGTP Arménio Carlos, alertou mais uma vez para as medidas de austeridade que vêm aí, “para compensar o recuo na TSU”. Essas propostas só não foram já avançadas, segundo disse; pelo receio, do governo, de mais pessoas se terem juntado à manifestação de hoje.

Arménio Carlos fez a proposta de uma Grande Greve Geral que mobilize todos os trabalhadores independentemente da sua filiação partidária ou sindical. Avança assim a ideia admitida em 11 deste mês (ver aqui) por Arménio Carlos e no dia seguinte por João Proença da UGT.

foto 2 - oclarinet.blogspot.com Manif.29Set2012

O discurso do líder da CGTP centrou-se nas medidas alternativas propostas pela central sindical (ver aqui), com as quais o ministro das finanças disse concordar. Arménio Carlos desafiou vítor Gaspar a pôr em prática as propostas da Inter, pois “não basta dizer que está de acordo”.

foto 4 - oclarinet.blogspot.com MAnif. 29Set.2012

A CGTP-Intersindical reúne a 3 de Outubro para aferir das condições para avançar com a Greve Geral.

Governo para a Rua - oclarinet.blogspot.com 29Set2012

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sexta-feira, 28 de setembro de 2012

29 de Setembro, Sábado, bom tempo em Lisboa.

O tempo na manifestação de 29 de Setembro - GRANDE LISBOA:

Períodos de céu muito nublado, tornando-se gradualmente
 pouco nublado a partir da tarde.

CCI27092012_00000


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quarta-feira, 26 de setembro de 2012

Subscritores “Que se lixe a troika” com Manif. da CGTP.

oclarinet Manif. 29 de Setembro.Set.2012

Os 29 activistas que subescreveram o manifesto “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!” Que esteve na origem da maior manifestação popular depois do 1º de Maio de 1974, pedem que as “cidadãs e cidadãos esqueçam eventuais e pontuais divergências e se unam, se solidarizem e se juntem a outras forças organizadas e aos movimentos que recusam este rumo, numa frente de resistência comum”.
 
Os subscritores da manifestação do 15 de Setembro e da vigília de 21 de Setembro apelam “à participação massiva no protesto entretanto convocado pela CGTP-Intersindical para o próximo Sábado, dia 29 de Setembro”.

O comunicado na íntegra: 

Tantas horas de Conselho de Estado para nada
 
Quando o país esperava que o Conselho de Estado o percebesse, este fechou os olhos. Para quem se manifestou a 15 de Setembro e esteve nas vigílias de 21 de Setembro, os problemas deste país não se resolvem pelo facto de o governo passar a tirar-nos de outra maneira aquilo que nos roubava na TSU. Ao conquistarem as ruas das suas cidades sob o lema “Que se lixe a troika! Queremos as nossas vidas!”, centenas de milhares tomaram uma posição firme de denúncia de um programa, o da troika, de um governo, o dos troikistas, e de um método anti-democrático, o de sujeitar a população portuguesa a políticas que as pessoas não discutiram nem votaram.
 
Os resultados comunicados ao país, após mais de oito horas de reunião, apenas sugerem, sem concretizar, um possível recuo na subida da TSU para os trabalhadores. Não nos congratulamos por isso: consideramos grave a avaliação de que sem o protesto cívico não se teria alterado sequer esta aberrante medida. Congratulamo-nos, antes, pelos milhares de pessoas que fizeram exercício da sua participação política, muitas intervindo pela primeira vez e muitas outras reiterando protestos desencadeados em diversos sectores da sociedade, face aos sucessivos cortes nos rendimentos do trabalho e nas reformas, na Saúde, na Educação, na Cultura, as privatizações das companhias fornecedoras de gás e electricidade, os consequentes aumentos de preço e do IVA, o agravamento de custos e as limitações às redes dos transportes públicos. Os problemas do país não se resolvem com estas medidas de austeridade. A resolução passa por dar voz ao povo, para que decida em conjunto como garantir um país justo, defendendo os interesses de quem cá vive e trabalha e invertendo cruéis assimetrias em prol de subservientes acordos assumidos com a troika.
 
O Conselho de Estado – em que não se garante, de maneira alguma, uma verdadeira representação do espectro político português – revelou os mesmos defeitos de cegueira e surdez à voz do povo, característicos do governo, desrespeitando e reinterpretando a seu gosto estes últimos e inequívocos protestos, num texto paupérrimo e vazio, uma manobra de bluff político. Confirmámos assim que não é apenas o governo quem vira as costas ao seu povo. O incansável protesto da multidão demonstrou que, nitidamente, também o Presidente da República perdeu por completo o respeito dos cidadãos e das cidadãs que vivem e trabalham neste país.
 
É por isso necessário que continuemos a protestar. É cada vez mais urgente traçar um novo rumo. Um rumo que tenha finalmente as pessoas como centro das atenções, e não bancos e mercados ou interesses financeiros e especulativos. Um rumo que reforce a participação democrática e cidadã e não nos limite a vulgares espectadores de uma tragédia colectiva, ditada de gabinetes e de bolsas. Um rumo que aponte para uma verdadeira solidariedade internacional, numa mudança de regime que beneficie todos os povos, e que começa cada vez mais a ser desenhado por plataformas e acções que apelam à convergência cívica em vários países e designadamente à construção de uma nova Europa. Ao contrário do primeiro-ministro Passos Coelho que considerou ser de menor importância uma reunião de governos de Itália, Grécia, Espanha e Irlanda e Portugal para discutir as politicas europeias, nós achamos fundamental que os povos da Europa ajudem a traçar políticas para desenvolver a economia e o emprego em vez de planos para garantir e multiplicar os lucros dos especuladores e agiotas que jogam com as dívidas soberanas.
 
Consideramos ainda premente, para o nosso país e para as nossas vidas, que as cidadãs e os cidadãos esqueçam eventuais e pontuais divergências e se unam, se solidarizem e se juntem a outras forças organizadas e aos movimentos que recusam este rumo, numa frente de resistência comum. Apelamos por tudo isto à participação massiva no protesto entretanto convocado pela CGTP-Intersindical para o próximo sábado, dia 29 de Setembro. Juntos reclamaremos esse novo rumo, que inverta totalmente a sujeição do governo aos joguetes políticos de entidades não sufragadas, que cinicamente nos impõem “ajudas” com juros fatais e sacrifícios que jamais ousariam sequer imaginar para si próprios. Um rumo onde não cabem a troika nem os troikistas. 
 
Queremos as nossas vidas.
 
E por elas estamos dispostos a fazer, em cada dia de luta, em cada novo protesto, algo de extraordinário.
 
24 Setembro de 2012
Subscritoras e subscritores das manifestações de 15 e 21 de Setembro.


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terça-feira, 25 de setembro de 2012

Sábado 29 – Em Lisboa.

Todos a Lisboa dia 29. Set.2012

Apareceu nos últimos dias uma convocatória, sem assinatura, que anuncia manifestações em várias cidades do país para o próximo dia 29.

Como para o dia 29 está marcada, desde há muito, uma “Jornada de Luta Nacional” pela CGTP- em Lisboa - achei estranho. Para confundir ainda mais, a convocatória dispersa (anónima), usou o cartaz da manifestação “Que Se Lixe A Troika”. É trapaça e nem vale a pena adiantar mais nada.

Sobre o assunto, Nuno Ramos de Almeida, um dos elementos que convocou a manifestação “Que Se Lixa A Troika” deixou este texto no blog “5 dias”:

 Somar lutas

 24 de Setembro de 2012 por Nuno Ramos de Almeida

Não vejo qualquer concorrência entre as manifestações de 15 de Setembro e a concentração da CGTP a 29 de Setembro. Todas são importantes para derrubar o governo e recusar a política da troika. Elas não se opõem, elas somam-se. Acho que a maior parte das pessoas que tem como objectivo derrotar as políticas neoliberais e criar uma alternativa popular e de esquerda têm este ponto-de-vista. Infelizmente, há gente que prefere que as forças anti-troika se degladiem. Normalmente, esses grupos ultra-minoritários têm como projecto derrotar os sindicatos e as forças de esquerda existentes. Os seus inimigos não são o grande capital, a troika e os partidos que assinaram o memorando, os seus verdadeiros adversários são o PCP, o BE e a CGTP. Eu não dou para este peditório. Por isso em vez de dividir vou juntar-me aos trabalhadores que se manifestam na concentração convocada para dia 29 de Setembro às 15 horas no Terreiro do Paço em Lisboa.

Estamos esclarecidos.

PS: 

"Manifestantes de 15 de Setembro apelam à "participação massiva" no protesto da CGTP"

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quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Manifestação 29 de Setembro.Greve Geral CGTP e UGT?



(Sobre a manifestação realizada no Terreiro do Paço a 29 de Setembro - ver aqui)


A CGTP-Intersindical marcou hoje uma grande Jornada de Luta para o dia 29 de Setembro, em Lisboa (Terreiro do Paço, 15.00h), um Sábado, contra as medidas de austeridade anunciadas pelo governo. “Acabar com esta política e com este governo antes que este governo e esta política acabem com o país”.

Arménio Carlos ontem e João Proença hoje admitiram a convocação de uma Greve Geral. 

O secretário-geral da CGTP, Arménio Carlos, disse ontem que a Greve Geral é um dos cenários em discussão “considerando as políticas que o governo está a desenvolver e que constituem uma declaração de guerra aos trabalhadores, reformados e pensionistas, aos jovens e aos desempregados, bem como aos micro e pequenos empresários”.

UGT na Greve Geral. Set.2012

João Proença, secretário-geral da UGT, admitiu hoje que a sua central sindical possa participar numa Greve Geral. João Proença afirmou ainda que “o governo está a afundar o acordo de concertação social” mas que a UGT não o rasga.

Proença fica aquém do futuro líder da UGT, Carlos Silva, que considera que “A UGT deve dizer ao governo que os acordos de concertação social acabaram e o acordo tripartido assinado em Janeiro deve ser renunciado”.

A UGT tem o mesmo problema do Partido Socialista, não tem o líder certo para o momento político. Uma Greve Geral convocada pelas duas centrais é uma incógnita, mas seria uma resposta adequada do mundo do trabalho às medidas do governo.


Post Scriptum.

Subscritores das manifestações "Que se lixe a troika" com a manifestação de 29 de Setembro convocada pela CGTP: - (clicar AQUI)


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