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domingo, 2 de março de 2014

Ucrânia. Guerra Fria está a aquecer.

Preparativos de Guerra. Mar.2014

Nato acusa a Rússia de “estar a ameaçar a paz na Europa e John Kerry ameaça a Rússia de expulsão do G8. A infantilidade da “diplomacia ocidental” para consumo dos “senhores ouvintes” menos exigentes.

A guerra fria voltou, Portugal não tem interesses directos no Mar Morto, na Crimeia ou na Ucrânia. Portugal fez-se membro da NATO quando ela se dizia, (e era discutível) uma estrutura defensiva e pela paz; nada beneficia em dela fazer parte quando a NATO leva a guerra a todo o lado, patrocinando golpes de Estado, de África ao Médio Oriente, e até às portas da Rússia.

A Rússia não deixará de “proteger os cidadãos russófonos” e os seus interesses estratégicos. A carta das Nações Unidas é todos os dias violada por Israel e pelas potências ocidentais, seja com intervenções militares, ocupações ou financiamentos de grupos cuja missão é fazer golpes de Estado.

A hipocrisia não tem limites quando se trata da ingerência dos imperialismos nos assuntos internos de países independentes. Estamos a ser preparados para aceitar uma guerra e um golpe de Estado de uma oligarquia ucraniana contra outra.

A Europa que viveu o terror do nazi-fascismo, ainda há poucos anos, é agora aliada de um poder liderado no terreno por nacionalistas nazis. Se não se percebeu Hitler é natural que se confunda os efeitos de uma guerra na Crimeia, hoje, com a outra do século XIX.

Estamos nas mãos de loucos perigosos.

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No princípio do mês os posts mais lidos no mês anterior:

08/02 – Ucrânia. Uma fotografia perigosa.

03/02 – Ex-guerrilheiro quase presidente de El Salvador.

04/02 – Nicolau Breyner candidato contra o euro.

14/02 – Absolvidos submarinos do processo dos submarinos.

02/02 – Catalunha vai votar.

21/02 – Nós cidadãos. Mais um partido.

01/02 – Manifestação 1 de Fevereiro.

19/02 – Cantar Grândola 40 anos depois.

23/02 – Relvas regressa ao PSD para fazer o que sabe.

09/02 – Vendo o meu Miró.

(clicar nos textos a cor para ler os artigos)

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segunda-feira, 9 de setembro de 2013

Síria. Cai argumento das armas químicas.

Uma pergunta de Jornalista. Set.2013

Uma jornalista inglesa perguntou a John Kerry como se poderia travar a intervenção militar dos EUA na Síria e ele respondeu: “Se o presidente Bashar al Assad entregasse as suas armas químicas, já esta semana”. 

Terá sido uma resposta de ocasião, senão os Estados Unidos já teriam feito tal proposta. Kerry sabe que a Síria tem armas químicas porque Israel tem armas químicas, isso mesmo afirmou Assad ontem, em entrevista à CBS. Era uma resposta retórica à jornalista, que John Kerry achava impossível de ser aceite.

Só que, a Rússia, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, propôs à Síria que entregasse o seu arsenal de armas químicas à supervisão internacional. 

O ministro sírio das Relações Exteriores, Walid al-Mouallen, em Moscovo, concordou e disse que só precisava do apoio oficial de Assad para considerar formalmente aceite.

Nessa fase, a fundamentação americana para o ataque à Síria, está definitivamente abalada. Os EUA/NATO não precisam destruir os meios do exército sírio, que o torna capaz de utilizar armas químicas… se eles não estiverem na posse das armas químicas.

Umas observações: Afirmou-se, na situação Líbia, que foi a destruição por Kadhafi, promovida pelo ocidente, do seu arsenal de armas químicas, que permitiu a ofensiva da NATO e aliados. 

E Israel? Vai pôr o seu arsenal de armas químicas sob controlo internacional?

(em actualização)

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domingo, 8 de setembro de 2013

Guerra Fria. Submarino português no Mediterrâneo.

oclarinet.blogspot.com - Submarino Tridente. Set.2013

É só juntar as peças. John Kerry diz que mais de dez países estão preparados para participar na operação militar contra a Síria quando publicamente só se conhecem dois, os EUA e a França. O secretário- geral da NATO, autoriza o uso das bases militares para atacar a Síria. O submarino português Tridente integra operação NATO no Mediterrâneo, para onde partiu há dias.

No Mediterrâneo estão forças navais colossais, quer Russas quer da NATO, num ambiente de ameaça bélica que não se via desde os tempos mais perigosos da Guerra Fria. 

As forças NATO onde se integra o submarino português estão numa missão genérica de “dissuasão, defesa e protecção contra actividades associadas ao terrorismo”, como informa em comunicado o EMGFA português. Também antes da intervenção na Líbia, o reforço naval da NATO no Mediterrâneo era apenas para “melhor se cumprir o embargo de armas à Líbia”. Viu-se.

O planeamento das opções militares envolvendo a Síria, segundo informaram os falcões EUA/NATO, está a ser feito prevendo “vários cenários de intervenção”. Os portugueses que não mandataram ninguém para fazer a guerra e estão contra ela, (com excepções) precisam de saber qual o papel dos militares nacionais num “cenário de intervenção” em que a NATO participe.

O submarino português no Mediterrâneo não pode ter ido para uma campanha de agressão contra um país a quem Portugal não declarou guerra. 

O Tridente é para voltar a ver o Cristo Rei e realizar as tarefas para que foi comprado; de manter a soberania nas águas nacionais, dar umas comissões a uns corruptos e muitos euros aos alemães.

PS. O ano passado foi notícia, (no estrangeiro) o envolvimento de para-quedistas portugueses que estariam presos na Síria. Seriam mercenários. A equipagem do Tridente não é mercenária, são militares ao serviço de Portugal.

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terça-feira, 27 de agosto de 2013

Síria. França anuncia entrega de armas aos rebeldes.

Garnisé chanfrado vai prá  guerra.Ago.2013Garnisé chanfrado vai prá guerra

O presidente de França anunciou hoje que “aumentará a ajuda militar aos rebeldes”. Garnisé francês mais os falcões do costume preparam intervenção que querem “breve e limitada”, (talvez se enganem).

É intenção dos belicistas ocidentais - e de Israel - não esperar pelo resultado das averiguações sobre as armas químicas usadas na Síria. 

Sem provas de nenhuma espécie, quanto mais contundentes, e contra o senso geral, dizem que “sabem” que Bashar al-Assad usou armas químicas. É “inegável” diz John Kerry, tal como era “inegável” a existência de armas de destruição massiva no Iraque. 

Da outra vez ainda apareceram uns ilustres aldrabões a dizer ter visto provas, agora nem isso. Hollande diz que “todas as evidências indicam que o governo sírio está por detrás do massacre de inocentes, e por isso deve ser punido”.

É para colher evidências que os especialistas da ONU estão na Síria, mas a ser verdade o que li algures, sobre a possibilidade de identificar com exatidão a proveniência dos agentes químicos (cada país fabricante terá fórmulas destintas) é bem possível existirem razões de peso para não esperar pelos resultados.

A fórmula do agente químico identifica o país fabricante, a partir daí e do conhecimento de quem apoia quem no conflito, é possível chegar ao grupo que o usou.

Saber-se mais tarde, será secundário, como são hoje tidos como insignificantes todos os episódios em que a opinião pública internacional foi enganada, com a cumplicidade dos meios de informação. 

Se algo podemos fazer pela Causa da Paz - é contrariar a intoxicação mediática que defende e promove a guerra. Pouco mais.

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