segunda-feira, 9 de setembro de 2013
Síria. Cai argumento das armas químicas.
Uma jornalista inglesa perguntou a John Kerry como se poderia travar a intervenção militar dos EUA na Síria e ele respondeu: “Se o presidente Bashar al Assad entregasse as suas armas químicas, já esta semana”.
Terá sido uma resposta de ocasião, senão os Estados Unidos já teriam feito tal proposta. Kerry sabe que a Síria tem armas químicas porque Israel tem armas químicas, isso mesmo afirmou Assad ontem, em entrevista à CBS. Era uma resposta retórica à jornalista, que John Kerry achava impossível de ser aceite.
Só que, a Rússia, através do seu ministro dos Negócios Estrangeiros, Serguei Lavrov, propôs à Síria que entregasse o seu arsenal de armas químicas à supervisão internacional.
O ministro sírio das Relações Exteriores, Walid al-Mouallen, em Moscovo, concordou e disse que só precisava do apoio oficial de Assad para considerar formalmente aceite.
Nessa fase, a fundamentação americana para o ataque à Síria, está definitivamente abalada. Os EUA/NATO não precisam destruir os meios do exército sírio, que o torna capaz de utilizar armas químicas… se eles não estiverem na posse das armas químicas.
Umas observações: Afirmou-se, na situação Líbia, que foi a destruição por Kadhafi, promovida pelo ocidente, do seu arsenal de armas químicas, que permitiu a ofensiva da NATO e aliados.
E Israel? Vai pôr o seu arsenal de armas químicas sob controlo internacional?
(em actualização)
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