quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Incêndios. Governantes visitam terras queimadas.

Incêndios são falta de políticas. Set.2013

Após a morte de seis bombeiros e quase 100 mil hectares ardidos, o secretário de Estado das florestas apareceu nas televisões ao lado da terra queimada.

Ontem, o comentador Augusto Santos Silva insurgiu-se na TVI 24, contra a ausência de governantes (e outros líderes políticos) no apoio às populações afectadas. Hoje aparecem secretários de Estado, dá a ideia de terem sido empurrados.

O titular das florestas, Francisco Gomes da Silva, é filho de ministro, deve saber o que são gestos políticos ou pelo menos gestos de solidariedade, tão necessários quanto o apoio em meios materiais para quem tudo perdeu.

É possível que Francisco Gomes da Silva seja apenas reservado, ao contrário do seu pai (todos se lembrarão dele, Fernando Gomes da Silva, a comer mioleira no tempo das vacas loucas). Entre o exuberante e o ausente haverá um meio-termo de sensatez.

Como antes dos incêndios cortaram na prevenção e durante os incêndios estiveram distraídos, esperam-se medidas políticas para futuro no ordenamento do território e de imediato no apoio às populações afectadas.

Muito há para dizer sobre as razões dos incêndios, sei o que são há vários anos; pinhal, vinha, já foram e num terreno onde plantámos árvores de fruto ardeu tudo a semana passada, “as macieiras estavam carregadinhas” telefonou-me o meu pai. 

Não vivemos disso mas há quem sobreviva do que a terra dá, esses que perderam o sustento têm de ser ajudados pelo Estado de imediato, por solidariedade e como prevenção para futuros desastres.

Para além dos erros ou inexistência de planeamento, é sem dúvida, o abandono das terras que torna viável a destruição pelo fogo, do país florestal e agrícola.

Para ver últimos posts clicar em – página inicial







1 comentário:

Anónimo disse...

O ministro do Ambiente e Ordenamento ainda é pior, justificou os incêndios com a aquecimento global e o clima de Portugal, é tudo normal!