domingo, 8 de setembro de 2013
Guerra Fria. Submarino português no Mediterrâneo.
É só juntar as peças. John Kerry diz que mais de dez países estão preparados para participar na operação militar contra a Síria quando publicamente só se conhecem dois, os EUA e a França. O secretário- geral da NATO, autoriza o uso das bases militares para atacar a Síria. O submarino português Tridente integra operação NATO no Mediterrâneo, para onde partiu há dias.
No Mediterrâneo estão forças navais colossais, quer Russas quer da NATO, num ambiente de ameaça bélica que não se via desde os tempos mais perigosos da Guerra Fria.
As forças NATO onde se integra o submarino português estão numa missão genérica de “dissuasão, defesa e protecção contra actividades associadas ao terrorismo”, como informa em comunicado o EMGFA português. Também antes da intervenção na Líbia, o reforço naval da NATO no Mediterrâneo era apenas para “melhor se cumprir o embargo de armas à Líbia”. Viu-se.
O planeamento das opções militares envolvendo a Síria, segundo informaram os falcões EUA/NATO, está a ser feito prevendo “vários cenários de intervenção”. Os portugueses que não mandataram ninguém para fazer a guerra e estão contra ela, (com excepções) precisam de saber qual o papel dos militares nacionais num “cenário de intervenção” em que a NATO participe.
O submarino português no Mediterrâneo não pode ter ido para uma campanha de agressão contra um país a quem Portugal não declarou guerra.
O Tridente é para voltar a ver o Cristo Rei e realizar as tarefas para que foi comprado; de manter a soberania nas águas nacionais, dar umas comissões a uns corruptos e muitos euros aos alemães.
PS. O ano passado foi notícia, (no estrangeiro) o envolvimento de para-quedistas portugueses que estariam presos na Síria. Seriam mercenários. A equipagem do Tridente não é mercenária, são militares ao serviço de Portugal.
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1 comentário:
Todos os problemas fossem com o submarino português. Afunda-se antes de lá chegar!
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