segunda-feira, 2 de setembro de 2013
À espera da América e de santos milagreiros.
Nos impasses passa o tempo. Os homens santos passam horas repletos de compaixão para com as misérias humanas - é um modo de passar o tempo. Os homens justos passam anos aguardando pela sensatez dos imponderados.
As misérias humanas e os gestos levianos de homens poderosos estão intimamente ligados. Desde Ronald Reagan e a invasão de Granada, há trinta anos, que os EU não atacam outro país sem o aval da ONU, ou coligados com outras nações. Obama vai perdurar, como os antecessores, no lado negro da História, na ala do uso irrefletido da violência e da agressão (porque são fortes).
Vivemos o dejá vu da invasão do Iraque, da NATO fora-da-lei, agora escondida da opinião pública; tal como no Kosovo, onde países como a Itália "não participaram", mas estiveram lá.
Portugal, sobre a Síria desovou declarações dúbias e prolixas: Rui Machete diz “parece-nos que isso deverá”; “é desejável”; “na medida do possível”; e… “que o Conselho de Segurança funcione”. Já agora, que funcione com mais nitidez que o nosso ministro.
Na Síria, é novamente a ideologia do imperialismo pseudo-humanitário, ao qual até alguma esquerda cedeu na violação do direito internacional.
Resta-nos protestar e esperar que se tenham enganado nos cálculos; que na impossibilidade de os deter, a lei do mais forte não os recompense e alguma lição fique para futuro.
Hoje, na CNN, no programa do jornalista/comentador Fareed Zacarias, dizia-se que a força de Assad está a ser mal calculada por Obama, e não só por Obama.
Haverá santos? E milagres?
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