terça-feira, 17 de setembro de 2013
Juros da dívida acima dos 7%. Chamem a troika.
Juros da dívida a subir. Taxas no mercado secundário estão dois pontos acima das que foram conseguidas por Portugal no início do ano.
Pelas promessas do governo devíamos estar a “ir aos mercados”, estamos em Setembro de 2013. Os mercados estão a dizer, em voz alta e com nitidez, que não financiam o nosso país com taxas de juro razoáveis.
Sete por cento de juros da dívida foi o limite de Teixeira dos Santos para pedir auxílio estrangeiro, para chamar a troika. Agora não é preciso chamar a troika, está cá.
O segundo resgate vem aí, baptizado com o pseudónimo de “cautelar”, preventivo ou previdente. Portugal não se livra da troika enquanto não se livrar deste governo e deste presidente.
Cavaco continua a ver sinais positivos, a apelar ao “bom senso” internacional e ao “compromisso” interno; disse mesmo que há “sementes que vão dar fruto”. Devem ser sementes de cevada cujo fruto é a cerveja.
Nada disto é sério.
Quando se põe em discussão a nossa permanência na Zona Euro?
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1 comentário:
Meu Caro,
Mau grado estar doente apetece-me falar da nossa saída imperiosa do euro.
Só se saiu das colónias depois de sair-se do regime salazarista.
Discutir a matéria é interessante mas com a dominância partidária actual não leva a nada. Todos eles, pelas razões mais exotéricas e o maior dos oportunismos vêm com bons olhos a inclusão no euro ou é-lhes indiferente a sorte da população e a própria população, tanta tem sido a sua lavagem cerebral, já vai ao ponto de dizer que abandonar o euro, isso era voltar ao antigamente do "orgulhosamente sós".
Quando o Ferreira do Amaral, há já uns bons anos, fez a primeira condenação pública do euro, eu, na minha inocência, escrevi-lhe a sugerir-lhe que criasse um movimento anti-euro. Nada aconteceu. Até quem opina contra a nossa presença no euro não tem tomates para movimentar-se. Com os numerosos contactos que te visitam no oclarinet tens uma base para tentar dar-se um primeiro passo. Interroga todos sobre a possibilidade dum primeiro encontro. Experimenta. Dá-me novas.
Um abração do CLV
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