sábado, 14 de setembro de 2013
O dedo de Peer Steinbruk, a coisa.
Já magoava a ausência de notícias sobre as eleições na Alemanha, parece que nada têm a ver connosco ou com a Europa, onde estamos de boa ou má vontade.
Finalmente os meios de informação portugueses conseguiram traduzir alguma coisa do “alemão”, esse idioma tramado. Não é um discurso, uma promessa eleitoral, um debate aceso ou uma intriga política apagada, é um gesto.
Um dedo do meio
Parece linguagem universal mas não é, falta um tradutor do significado para a latitude germânica de tal gesto. Por aqui é uma futilidade. Para quem tem o manguito lusitano de Bordalo, o dedo do meio é um apêndice sem inflamação.
As reacções são tragicómicas: Os coitados dos liberais que ainda não sabem se atingem os 5% para entrar no Bundestag, vieram esbracejar com todos os dedos das várias mãos, que “não se pode fazer isso”.
O Die Linke, “A Esquerda”, diz que o dedo do meio “marca o fim da candidatura de Peer Steinbruck”.
O dedo do meio de Steinbruck deu para perceber muita coisa; sobre o estado da política pela Germânia, sobre o estado da esquerda, e sobre o estado do Die Linke.
Sai um manguito!
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