quinta-feira, 19 de setembro de 2013
Portugueses eurocépticos. Dois terços contra o Euro.
Num país sem censura e auto censura, um estudo internacional em que se afirma que dois terços da população portuguesa vê mais desvantagens que benefícios no Euro, passaria em todos os órgãos de informação, estaria a ser amplamente discutido. O Euro discute-se por toda a Europa, há anos.
O inquérito internacional que referi ontem, “Transatlantic Trends 2013”, diz que a maioria dos portugueses, 55%, desaprovam a gestão europeia da crise e 65% censuram Ângela Merkel pelo mesmo motivo, sendo o país que mais penaliza a chanceler, que tem uma taxa média europeia de reprovação de 42%.
Só 29% dos portugueses (contra 67%) aceitam que a política económica e orçamental transite do domínio de cada país para a competência da União Europeia.
Os eurocépticos aumentaram na maioria dos países europeus; são já 60% (65% em Portugal) os que consideram o Euro mais nefasto que vantajoso. Em Portugal, apenas 33% (um terço) acha que o euro teve efeitos mais positivos que negativos.
Pergunta-se. Quem representa os portugueses críticos do Euro? Que partidos representam em Portugal os cidadãos que além de críticos querem sair da Zona Euro?
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1 comentário:
Considerar o euro como prejudicial e querer continuar no euro é de dificil explicação. Cada vez que se fala em sair do euro aparecem logo dúzias de economistas a pregar o medo nas televisões, por isso não vai ser fácil fazer uma discussão séria.
Vamos, como a Grécia, ficar sem dinheiro para suportar o custo de vida. Os bens essenciais podem não aumentar de preço mas o dinheiro para os comprar vai-se reduzindo. Lentamente a classe média vai ficar com o poder de compra que os pobres/remediados tinham antes do 25 de Abril. É a história da rã a morrer escaldada em água que aquece devagar.
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