Acaba hoje a campanha eleitoral para as eleições autárquicas. A minha campanha é que se vá votar contra os partidos do governo, e para campanha... chega.
Quero deixar uma nota sobre o voto de protesto, entendido como: - abstenção, voto em branco ou voto nulo.
É vulgar ouvir dizer: “ não foi com o meu voto que o político x ou y foi eleito, nem fui votar”; ou “nunca votei em nenhum político não tenho culpa do que eles fazem”; ou ainda (a politizada) “se a maioria se abstivesse isto mudava”.
Em discussões no Facebook sobre este assunto, tenho colocado um quadro que publiquei aqui em Janeiro, a propósito do 2º aniversário da eleição de Cavaco Silva. Penso ser esclarecedor. Transcrevo:
“Para Cavaco ter uma maioria absoluta, foi preciso que 23% (!) dos eleitores votassem nele, (VER QUADRO ABAIXO) e que o resto da população ficasse em casa, ou fosse às mesas de voto arremeter uma quixotesca votação de protesto que valeu 2% em votos brancos e menos de 1% de nulos”. (…)
Como se pode ver pelo quadro
a abstenção ganhou e o eleito foi Cavaco.
Cavaco foi eleito porque a maioria dos leitores não foi votar contra ele.
Quem não vota em ninguém – elege o mais votado.
Amanhã é dia de reflexão, isto é matéria para ponderar.
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