domingo, 16 de setembro de 2012
Paulo Portas. A posição do CDS no governo.
Foi um Portas constipado quem revelou que o CDS tem andado a mentir. É natural o pingo nasal. Anda há tanto tempo a tentar passar pelos intervalos da chuva, sem conseguir, que a molha tinha de dar resfriado.
Assoar-se (aos dedos) tantas vezes, na conferência de imprensa, deve ser por causa da poupança nos consumos intermédios do ministério, enquanto o Belmiro não baixar o custo dos lenços de papel vamos ter este espectáculo.
O CDS quis passar a mensagem de que tinha divergências quanto a impostos, quando afinal participou na elaboração das medidas; o aldrabão do primeiro-ministro acha que todos devemos saber que somos governados por uma coligação de aldrabões e denunciou-o, está feito.
Portas desculpa-se. Que “defendeu outros caminhos” e tem “outra opinião”. Opiniões, tenho eu e toda a gente, os governantes executam; os partidos coligados negoceiam e bloqueiam decisões se as entenderem importantes.
Paulo Portas acha mais importante o seu cargo que o programa com que enganou os seus eleitores, e não esperava o motim que as medidas de austeridade estão a causar na sociedade portuguesa.
As vaias ao seu ministro da caridade no município CDS de Ponte de Lima ou o ovo rasante que a ministra Cristas viu passar, são sinais que Portas devia ter interpretado; todos sabem que está de braço dado com Passos Coelho e ambos a fazerem o contrário do prometido.
Vem aí uma “modulação” de medidas, para enganar papalvos, Cavaco (outro constipado) vai exigi-lo. Resposta aos manifestantes de ontem, que não se acham representados pelos políticos que elegeram, e se sentem com razão traídos, o CDS não tem.
Não querem uma crise política? Será que não percebem que mais de 500 mil pessoas nas ruas, só em Lisboa, gente de esquerda, da direita e de lado nenhum, são a demonstração de uma grande crise política?
(Para ver últimos posts clicar em – página inicial)
Subscrever:
Enviar feedback (Atom)
Sem comentários:
Enviar um comentário