quarta-feira, 5 de setembro de 2012
Relvas não quer que olhemos para os pormenores.
O (ainda) ministro Relvas diz que Portugal tem ficado aquém das suas expectativas pela importância que damos aos pormenores. “Saibamos olhar com tranquilidade e profundidade e menos para os pormenores” disse o (ainda) ministro Relvas. Disse ainda o (ainda) ministro Relvas que os “pormenores são apetitosos”.
Relvas devia saber que para se analisar em “profundidade” é preciso ir aos pormenores. E se não sabe, há pormenores que não são nada apetitosos, como os pormenores da sua carreira - indigestos e capazes de tirar o apetite a qualquer esganado de fome.
Já o pedido de tranquilidade, como a “histeria” de que falou Passos Coelho, revela muita intranquilidade no governo. O que não é um pormenor.
A concessão da TV pública a privados é um pormenor?
A sua licenciatura ou a sua relação com Silva Carvalho são pormenores? O que são pormenores para Relvas? Estar o país em profunda austeridade para cumprir uma meta de descida do défice e acabar por não a cumprir e ainda aumentá-lo, é um pormenor?
São pormenores todos os desgraçados indicadores da conjuntura económica? O desemprego, o desemprego sem subsídio, a pobreza, são pormenores?
Os falsos gurus da economia e as nulidades políticas que nos governam são pormenores? A falta de sentido pátrio e a subserviência a interesses estrangeiros são pormenores?
É uma lista imensa de pormenores que faz com que Portugal esteja aquém de quaisquer expectativas. Relvas é, nessa lista, só mais um pormenor.
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