domingo, 28 de outubro de 2012
Refundar o memorando ou golpe de Estado.
O balão de oxigénio, que os partidos do governo pensam ter conseguido com as jornadas parlamentares, é de ar balofo, irrespirável para a maioria dos portugueses. Entretém o PSD e o CDS até terem de resolver os problemas com as suas autarquias mais o Orçamento, e distrai a sua inconsolável comunicação social.
O fim absoluto do Estado Social não é possível levar a cabo sem que a população dê por isso. Por isso, não é possível sem reacções de revolta da população.
Estive no estrangeiro, aqui ao lado, volto, e está tudo na mesma. O Estado Social não é coisa que o Partido Socialista possa meter na gaveta (sem ir junto), portanto, nada se passou de singular por estes dias.
Fica a ameaça, que sempre pairará enquanto este governo não for para a rua, da destruição do Estado como o conhecemos, para entregar as suas funções a privados; as lucrativas, e as não lucrativas subsidiadas pelo Estado até o serem.
As palavras que agora leio no DN, sobre as “jornadas refundatórias”, são um pagode; o ministro da caridade fala em “salvaguardarmos a componente fiscal e mitigarmos o esforço fiscal que hoje é exigido aos portugueses”, logo ele que tira aos mais desgraçados. A ministra da Justiça em a “classe política dar o exemplo”, e em “dar um referencial aos portugueses”, será ela o figurino? O ministro Álvaro diz que “sem indústria não há emprego” e continua a manter o seu emprego.
Passos Coelho não mente, diz só que “a reforma do Estado será uma transformação para melhor e não uma compressão ou redução daquilo que existia até agora”; não mente, nunca mentiu, todos acreditam desta vez que estando em causa o objectivo estratégico e ideológico da destruição do Estado Social, de um golpe de Estado, ele não está a mentir.
Temos, para já, a manifestação em frente ao Parlamento, a recepção a Merkel e a Greve Geral para lhe dizer, e a todos os outros, no que acreditamos.
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1 comentário:
Mas isto ainda é para ligar? Este governo é um tumor que urge estripar o mais depressa possível. Se estivessemos em bons tempos ainda dava para anedota, agora não.
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