segunda-feira, 22 de outubro de 2012
Ameaça de requisição civil na greve dos estivadores.
A última vaga de greves nos portos portugueses iniciaram-se em Agosto, como aqui demos nota. Em Setembro aumentou a contestação, após o governo ter chegado a acordo com alguns sindicatos minoritários, (representam de 15 a 20% dos trabalhadores), sobre um novo regime jurídico do trabalho portuário.
Outubro foi um mês de greves rotativas dos trabalhadores dos portos, pilotos de barra e administrativos. As associações patronais reagiram, ainda na primeira quinzena, pedindo a aplicação de medidas drásticas. A requisição civil foi um “instrumento” nomeado pelos empresários, e chegou ao parlamento pela voz do PSD e do CDS.
O sindicato dos estivadores marcou um novo período de greve de 23 até ao fim deste mês, e na semana passada emitiu um pré-aviso de greve, prolongando a greve de 31 de Outubro até às 8.00horas de 7 de Novembro. Hoje, na comunicação social, volta a falar-se em requisição civil.
No dia do “Cerco a S. Bento” um manifestante/estivador entregou-me um panfleto que procura esclarecer a “importância da greve”. Está em "estivadeportugal" (clicar aqui) com o seu manifesto. Esclarece.
A batalha dos trabalhadores portuários é provavelmente a mais importante e com melhores condições de sucesso, das lutas contra a precariedade no trabalho e os despedimentos; deve por isso ser seguida e apoiada.
A greve dilata-se no tempo, porque o governo nada fez para negociar com os sindicatos que representam 80% dos trabalhadores portuários.
Tal como as manifestações de rua, de centenas de milhares de pessoas, vão ter de se repetir, até que o governo entenda que não pode ir contra a vontade da maioria.
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1 comentário:
Há de novo pressões mas a solução é resistir. Se é tão prejudicial para o país porque não cede o governo? Antes desta gente estar a desgovernar as exportações faziam-se normalmente.
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