domingo, 7 de outubro de 2012
Redução de deputados, mais perto de eleições.
A proposta de redução do número de deputados, feita pelo PS, não é só “desviar a agenda política dos problemas do país”, como disse Louçã, mas um seguro, para António José Seguro. No final faz crescer a representatividade dos dois maiores partidos, PS e PSD.
Com o governo moribundo, sem nenhuma vontade de tomar os destinos da governação nesta altura, o PS procura tomar cautelas. Pode ainda haver uma tentativa de remodelação do governo aceite por Cavaco Silva, como pode haver outros expedientes nada democráticos que não passem por eleições.
Reduzir a representatividade parlamentar dos partidos à sua esquerda, é uma intenção antiga do PS; apresentá-la agora, quer dizer que a sua Comissão Política acredita que o governo não vai cumprir a legislatura.
A redução do número de deputados é uma solução popular, até popularucha, que está no terreno do marketing político a fazer o seu caminho há muito. Germinou nas campanhas contra os partidos e os políticos, no populismo activista, com resultados perversos.
É notório que têm sido adversários, do domínio da política portuguesa pelo PS e pelo PSD, quem mais tem vendido a ideia.
O centrão tem (é) uma máquina poderosa. Tem posto os seus críticos a trabalhar para ele - e de borla.
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