sábado, 6 de outubro de 2012

JLS.Governo obriga empresas portuguesas a emigrar.

Sedes das empresas portuguesas voam para o estrangeiro.Out.2012

Já se percebeu que o governo quando toma medidas não calcula os efeitos colaterais que elas vão ter; nas famílias, nas empresas, na economia real.

Uma reportagem da TVI e da Lusa, junto da JLS- Transportes Internacionais, uma das maiores empresas portuguesas do sector, veio pôr a nu uma realidade; há empresas obrigadas a emigrar por lhes terem alterado substancialmente as condições em que operavam em Portugal. De tal maneira que ou deslocalizam para o estrangeiro ou fecham.

Nelson Sousa, administrador da JLS disse à imprensa; “Portugal não é um país atractivo para uma empresa como a nossa e a introdução de portagens nas antigas SCUT foi a derradeira prova de que não há o mínimo de sensibilidade para quem investe”.

Empurrada pelas portagens nas ex-SCUT.Out.2012

A JLS, com perto de 300 camiões a circular, e que tem em construção uma filial em França está de malas aviadas para fazer da filial, sede. E da sede em Viseu, filial. Os custos operacionais agravados, com as portagens e os aumentos do preço do combustível, mais a retração do mercado português, empurram a empresa para fora do país.

Filial francesa passa a sede.Out.2012

250 trabalhadores correm o risco de ir para o desemprego, as contribuições que a empresa pagava em Portugal passará a pagá-las em França.

Fala o governo em atrair investimento estrangeiro, quando nem consegue manter o investimento dos portugueses no seu país. Depois fica surpreendido com a evolução dos indicadores económicos. 

Se o governo não vai para a rua - depressa - brevemente temos o país na mais completa ruína.

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