segunda-feira, 4 de fevereiro de 2013
António José Seguro está na moda.
Tal foi o susto que António Costa ferrou no país político, da direita troikana à esquerda eleiçoeira, que a comunicação social correu (fugiu) a promover o Tó Zé Seguro.
É Seguro ao pequeno-almoço, é Seguro a meio da manhã com directos em todos os canais informativos por cabo, é Seguro ao almoço e vai ser Seguro (pelo menos até domingo) a todas as santas horas.
É de meter inveja a qualquer político ávido de microfone (com ou sem pés) ligado às televisões. É de meter pena a forma como Seguro não aproveita o tempo de antena que lhe concedem. A cada pergunta uma resposta seca, a cada reformulação da pergunta, a pressa de dizer que já respondeu, ele ou alguém por ele.
Parece que tem sempre muito que fazer longe dali e mais importante que comunicar com os portugueses. Se é assim na oposição, no governo iriamos esquecer o seu tom de voz.
Falta - a Seguro - a segurança dos políticos bem preparados, daqueles que não têm receio das perguntas, ou porque têm as respostas ou possuem a astúcia de contornar temas aproveitando para falar no que lhes convém.
Seguro está a passar pelo melhor período de “boa imprensa” desde que está à frente do PS; não pelas suas capacidades, mas apesar delas. É uma simpatia dos média, com prazo e com doseamento a rectificar.
Na esquerda e direita eleitorais e fundamentalmente nos grandes meios de comunicação/propaganda, a promoção de Seguro e os ataques a António Costa pode rebentar-lhes nas mãos.
Se a propaganda negativa atingir o ponto de impedir a vitória de Costa na Câmara de Lisboa liberta-o definitivamente para tarefas partidárias.
O melhor é António José Seguro desfrutar as amáveis primeiras páginas - enquanto duram.
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