Rajoy incrédulo de que Dilma Roussef tenha criticado a austeridade.
Os Estados português e espanhol podiam ver a América Latina menos como oportunidade e mais como exemplo; eles viveram profundas crises económicas, tiveram a presença do FMI e ultrapassaram as dificuldades.
Mas os governos de Portugal e Espanha não aceitam lições dos países que colonizaram, nem sequer escutaram os seus discursos, como foi o caso de Mariano Rajoy, que em conferência de imprensa disse que se Dilma Roussef criticou o modelo de austeridade não foi na sua (dele) presença.
Dilma não tem feito outra coisa quando se refere à crise europeia e mundial, foi assim no G 20, na V Cimeira Brasil – União Europeia (ver aqui). Agora disse que “a confiança não se constrói somente com sacrifícios”.
Deu o exemplo do Brasil onde “na última década 40 milhões de brasileiros saíram da pobreza”. Disse:
- “O Brasil vem defendendo, não só no G 20, que a consolidação fiscal exagerada e simultânea em todos os países não é a melhor resposta à crise mundial, e pode inclusive agravá-la, levando a uma maior recessão”.
“Não é só o Brasil, toda a América Latina mostra seu dinamismo económico, seu vigor democrático de maior equidade social, graças às políticas que privilegiam o crescimento económico como inclusão social”.
A América Latina vem desenvolvendo instrumentos de cooperação regional como assinalou Dilma, “depois do Mercosul e da Unasul, a comunidade de Estados latino-Americanos e Caribenhos (CELAC), tem 33 países”.
O que nós vemos na Europa é o estertor da União Europeia e da moeda única, a falta de cooperação e solidariedade entre os países mais ricos e aqueles que passam por dificuldades.
Os europeus podiam olhar para a América Latina e aprender, mas com governos incultos, como os actuais da Península Ibérica, não é imaginável.
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