quinta-feira, 7 de fevereiro de 2013
Manifestação 16 de Fevereiro. Isto está mesmo mal.
É oficial, isto está mesmo mal.
Cada um fala por si, mas julgo que nem mesmo os políticos, incluindo das esquerdas, têm verdadeira noção do alcance dos problemas.
Para se ter uma ideia do estado da economia real, de todos os clientes que me devem dinheiro (o maior, já desde Maio de 2012), nenhum tem ideia de quando vai pagar. Se dissesse quem são e quais os sectores de actividade, o país emigrava todo. Os que pagam não dão para as despesas, como acontece a todos os que encerram a actividade.
Eu estou sem condições para trabalhar, sem idade para me reformar e sem direito a subsídio de desemprego; mais um.
O governo de Passos Coelho, Gaspar & Portas, sabotou a economia portuguesa. Os partidos que se deviam opor têm olhos calculistas nos embates de futuras eleições e sabotam a oposição.
Para a semana (Dia 16) há uma manifestação nacional – vou. Em Março há mais – vou. Dividir os portugueses que são opositores ao governo, entre os que participam nas demonstrações sindicais e os que só vão a outras iniciativas, tem sido muito útil para Passos Coelho.
Não é ele que divide para reinar, são os portugueses que se dividem para que ele reine. Tal demonstração de inteligência, da esquerda social portuguesa, está à vista. O governo faz o que quer.
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2 comentários:
Por isso eu digo que a oposição oficial só sabe colaborar com o chamado governo. Que razão terá esta falsa oposição para sentir-se com direito a querer ser proprietária dos que não querem servir para dar-lhe vantagens publicitárias e, depois, eleitorais?
Não dou qualquer aval às teses frentistas nem às unitárias. Se os sindicatos não aderirem às teses que consideram como colaboracionismo o procedimento actual das oposições e, com inteligência, tirarem-lhe o tapete, mais dia, menos dia estão politicamente esgotados.
CLV
A oposição é fraca, tem um défice de meios (de media) e de definição para além do tacticismo, nos partidos e fora dos partidos. É preciso saber o que se quer.
Não se sabe bem o que os partidos de oposição querem, nem o que os portugueses querem deles. A oposição “oficial” representa boa parte dos portugueses; maus avaliadores, tribalistas, hesitantes, medricas com bazofia quanto baste. A impostura é geral entre os que percebem o que se passa, dentro e fora dos partidos (e é pouquíssima gente).
A narrativa política é imposta pelos media (toda controlados pelos vários PSDs) e as esquerdas alinham no jogo porque lhes convém esse jogo. Isso é sabido, mas sabê-lo não pode dar origem ao simplismo de abater a oposição. É irrealista logo não é a consequência.
Os portugueses têm dúvidas sobre o que lhes convém. É o verdadeiro mercado, do esclarecimento, do contraditório com as vozes das propagandas - mas não precisam todos.
Quem não sobrevive com este governo não precisa de ser convencido nem sequer de programas alternativos de governo, para pior não vai, e são muitos.
Os sindicatos não preocupam. Preocupem-se todos os outros em fazer algo mais que episódico.
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