domingo, 6 de abril de 2014
Passos Coelho–sem novidade no salário mínimo.
Hoje, no 13º congresso nacional dos TSD, em Albufeira, Passos Coelho afirmou: “Digo hoje perante o país que o governo está disponível para aprofundar o esforço de concertação (…), de modo a trazer para cima da mesa a discussão da melhoria de salário mínimo nacional (…).
Diz, hoje, o que já tinha dito em 2013, aquando da discussão do Orçamento para 2014. “Aprofundar o esforço de concertação” não significou nada em 2013 nem significa nada para 2014.
Um eventual aumento do Salário Mínimo vai ser deixado para o ano de eleições, e, pela proposta da UGT, não chegará para repor o poder de compra.
Carlos Silva da UGT defendeu na abertura do congresso dos TSD, um aumento de 15 euros (dos actuais 485 para 500 euros), quando lemos que para recuperar o poder de compra perdido desde 2011, o salário mínimo nacional teria de aumentar 5,1% - para os 510 euros - no próximo ano.
A CGTP, que já em 2013 defendia um aumento do Salário Mínimo para 515 euros, propõe um aumento mínimo dos salários em 1 euro por dia, (30 por mês) para 2014.
A UGT reivindica metade do valor proposto pela CGTP para o salário mínimo. Como já se sabe o que é a negociação do governo com os “sindicatos”, (quer dizer UGT), o salário mínimo mais as “cedências” dos “representantes dos trabalhadores” vai dar em quê?
Têm de ser os trabalhadores, nas empresas e nas ruas, a reivindicar um salário digno.
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