sábado, 14 de junho de 2014
Menos empregos!
A “retoma” que o governo vê em Portugal traduziu-se na destruição de mais de 42 mil empregos nos primeiros três meses do ano. Assim começa o esclarecedor artigo de Filipe Paiva Cardoso no Jornal i, sobre os recentes números do gabinete de estatística da União Europeia, Eurostat, referente ao emprego. (clicar aqui).
Cinco países europeus registaram recuos no emprego, Portugal tem a segunda maior queda só ultrapassado por Chipre.
Os números do emprego são os avaliadores naturais do “mercado de trabalho” não a taxa de desemprego, cuja variação ligeiramente positiva tem dado aso à campanha (do governo e seus apoiantes nos media) dos “sinais positivos de retoma”; ora a população activa reduziu em 62 mil pessoas e o desemprego em 20 mil, logo perderam-se 42 mil empregos – não está a ser criado mais emprego.
Nem as exportações, nem o emprego, nem o PIB, estão a crescer. A contracção da economia portuguesa, confirmada agora pelo Eurostat, não é motivo para alardear sinais de retoma.
Badalar descidas das taxas de desemprego quando não há criação de mais empregos é propaganda barata, mas tem estado a passar como coisa boa.
Baixar a taxa de desemprego, soa a mais emprego…mas, afinal, é só mais emigração.
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