segunda-feira, 26 de maio de 2014
Abstenção promove bloco central.
O ministro Pires de Lima diz que os partidos do governo têm “condições para vencer legislativas”.
Com os resultados das “europeias”; a maior derrota da direita em eleições e a não descolagem do Partido Socialista, quer PSD/CDS quer o PS, podem vir a obter uma vitória nas legislativas.
Arménio Carlos perguntava, “o que falta” ao presidente da República para convocar eleições antecipadas? Falta uma vitória expressiva do PS nestas europeias, afinal o contra-senso da campanha feita à esquerda do centro-esquerda. O reforço da CDU (apenas isso) não viabiliza qualquer solução governativa que seja alternativa ao governo de direita. Não se vê o PCP a apoiar qualquer governo e não há mais nada.
A abstenção e o voto de protesto (que não são a mesma coisa) aponta para a inevitabilidade de um entendimento ao centro, um governo do bloco central, (o pântano) – caso não existam novas dinâmicas políticas até às legislativas, provocadas por novas lideranças ou novas forças políticas com peso à esquerda.
Ao impasse nacional vai responder a fatal divergência política instalada, com estas eleições, na União Europeia. Os movimentos internos nas instituições agora eleitas irão determinar as brechas decisivas na Zona Euro. Poderá haver saídas ordenadas do Euro? Ou agora serão mais complicadas?
A Europa - que os povos da Europa não querem - vai aquecer.
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